Tempos autoritários


Rasgo o peito já tão dilacerado,

quero arrancar essa dor.

Perversa ausência,

apaga esse tempo de aflição,

não existe compaixão nas mãos do torturador. 

Estou à espreita, vigio do alto dos mirantes, busco respostas,

fico sem explicações, sem conclusões...

Você era apenas um sonhador,

buscava sua utopia nos livros de Thomas More.

Jamais encontrou!

Amado...

Não existe arrependimentos nas mãos do feroz algoz

tirano que separa meus olhos dos teus.

Será que partiu?

Será que és tu aquela estrela mais cintilante?

Autora: Ive Nenflidio
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