Conflito em Silêncio
Escorre da alma
O suco amarelo do medo
Escorre escorre pelo chão
Virado em vermelho sangue
Que chega até as paredes
Criadas pelo senhor
Mas quem é o senhor?
Nem eu sou
Meu próprio senhor
Admito que sou vil
E uma das responsabilidades
Da liberdade
É lidar com a própria vileza
Como olharei nos olhos
Do senhor, agora?
Eu o reconheço
Mas não o conheço
Teu silêncio sangra-me
O corpo maltratado
E emaranha-se a razão
No desabrochado e rosado
Ouvido do céu
As veias clamam
Por perdão
E no fundo do olho do poço
Não sou tua imagem
Nem semelhança
Teu silêncio machuca-me
E pergunto se
Meu grito que rasga o céu
Alcança-te
Este é o silêncio que corta
a minha carne
e sangro-me alaranjado
O suco amarelo do medo
Escorre escorre pelo chão
Virado em vermelho sangue
Que chega até as paredes
Criadas pelo senhor
Mas quem é o senhor?
Nem eu sou
Meu próprio senhor
Admito que sou vil
E uma das responsabilidades
Da liberdade
É lidar com a própria vileza
Como olharei nos olhos
Do senhor, agora?
Eu o reconheço
Mas não o conheço
Teu silêncio sangra-me
O corpo maltratado
E emaranha-se a razão
No desabrochado e rosado
Ouvido do céu
As veias clamam
Por perdão
E no fundo do olho do poço
Não sou tua imagem
Nem semelhança
Teu silêncio machuca-me
E pergunto se
Meu grito que rasga o céu
Alcança-te
Este é o silêncio que corta
a minha carne
e sangro-me alaranjado
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