Palavra
A palavra é minha aia
Minha serva cega e surda
A perseguir laboriosamente
O que devo dizer,
O que devo sentir,
O que devo verbalizar.
Mas há coisas indizíveis
Coisas de silêncio ritual,
Coisas que são substanciais
Absolutas
E condensadas em si.
Como oxigênio
Como suspiro
E poesia
espalhada
no pólen
E levada pelos passarinhos
pelos descaminhos da
vida.
A palavra é minha aia
Nasce com alvorecer
E, mesmo quando
estou rouca
Lá está a palavra incrustada no corpo,
Cristalizada na alma
Como amálgama
Como véu que deixa ver e esconde
Como o vento que
sussurra
Estranhos segredos em silêncio.
Observa a aia.
Reverencie a aia
Seu labor, seu som, sua cor
E sobretudo sua
história.
Conte as palavras mais importantes de
Sua vida.
Serão
crenças,
Serão valores
Será você mesmo picado entre fonemas,
E
disperso no vento.
Minha serva cega e surda
A perseguir laboriosamente
O que devo dizer,
O que devo sentir,
O que devo verbalizar.
Mas há coisas indizíveis
Coisas de silêncio ritual,
Coisas que são substanciais
Absolutas
E condensadas em si.
Como oxigênio
Como suspiro
E poesia
espalhada
no pólen
E levada pelos passarinhos
pelos descaminhos da
vida.
A palavra é minha aia
Nasce com alvorecer
E, mesmo quando
estou rouca
Lá está a palavra incrustada no corpo,
Cristalizada na alma
Como amálgama
Como véu que deixa ver e esconde
Como o vento que
sussurra
Estranhos segredos em silêncio.
Observa a aia.
Reverencie a aia
Seu labor, seu som, sua cor
E sobretudo sua
história.
Conte as palavras mais importantes de
Sua vida.
Serão
crenças,
Serão valores
Será você mesmo picado entre fonemas,
E
disperso no vento.
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joao_euzebio
que bela poesia gisele voei entre as suas palavras como se fosse um beija flor levando o polen da sabedoria, expalahndo em nossos coraçoes a sensibilidade das palavras ditas por voce. um abraço
12/agosto/2011