sorriso de Rosas

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gosto de poesias

são Paulo
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Vulcão

Desavisada gemo ao toque
E sem nenhum retoque me abro
Fenda funda
Como olhos que olhava
Pecava pela pele alva
Como a uma rês, marca
Marca a ferro e brasa
Calca e não reclama
Em minhas entranhas
Fez-se um mar de liquido viscoso
Que escorre tanto pelas pernas
Impreciso e quente
E desfaz-se como pétalas de rosas
Como riso
Então sem nenhum aviso
Desperta em forma lúcida
Tranquilo
Quando apenas restam no chão
As lavas mornas do vulcão.

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