Promíscua Humanidade
Ora ora humanos cômicos
Que atrevem-se a criticar as ruas sórdidas
Ruas essas que vós mesmos sujastes
Com a podridão dos seus atos inescrupulosos
Até quando dedicaram-se a praticar tais coisas
Infames vermes?
Trogloditas por opção
De mentes mórbidas
E pensamentos caóticos
Há se eu pudesse consertá-los
Faria convosco o que nunca consegui fazer a mim mesmo
Pois sofro dos mesmos males que vos acuso
E por isso peco em incriminá-los com veemência
O que cometemos hoje
É uma punição em forma de herança para os nossos descendentes
E o que mais nos machucará
Será vê-los explanarem em duras palavras
Sinônimos e termos arrojados e pesarosos
Quando se referirem a nós
Como hábito pertinente a nossa raça
Posso declarar que desde agora
Ouço os clamores descontentes de nós mesmos no futuro
Espantados e traumatizados com tais ações
Daqueles que deviam respeitar-nos
Como eles poderiam nos prestar honras caros comparsas
Se não respeitamos a geração deles
E o mundo que construímos para eles
Foi fundamentado em pilares putrefatos
Somente nos restará a dor imensurável
Que nos fará expurgar arrependimentos contínuos
Mais como é inerente a nós
A arte de imputar à outros
As nossas falhas
É bem provável que tenhamos a ousadia
De postergarmos a culpa
Para a próxima geração
Que débil
Iminentemente poderá cometer a insanidade
De acatar tal culpa.
Texto de André Veiga (Veiga)
Que atrevem-se a criticar as ruas sórdidas
Ruas essas que vós mesmos sujastes
Com a podridão dos seus atos inescrupulosos
Até quando dedicaram-se a praticar tais coisas
Infames vermes?
Trogloditas por opção
De mentes mórbidas
E pensamentos caóticos
Há se eu pudesse consertá-los
Faria convosco o que nunca consegui fazer a mim mesmo
Pois sofro dos mesmos males que vos acuso
E por isso peco em incriminá-los com veemência
O que cometemos hoje
É uma punição em forma de herança para os nossos descendentes
E o que mais nos machucará
Será vê-los explanarem em duras palavras
Sinônimos e termos arrojados e pesarosos
Quando se referirem a nós
Como hábito pertinente a nossa raça
Posso declarar que desde agora
Ouço os clamores descontentes de nós mesmos no futuro
Espantados e traumatizados com tais ações
Daqueles que deviam respeitar-nos
Como eles poderiam nos prestar honras caros comparsas
Se não respeitamos a geração deles
E o mundo que construímos para eles
Foi fundamentado em pilares putrefatos
Somente nos restará a dor imensurável
Que nos fará expurgar arrependimentos contínuos
Mais como é inerente a nós
A arte de imputar à outros
As nossas falhas
É bem provável que tenhamos a ousadia
De postergarmos a culpa
Para a próxima geração
Que débil
Iminentemente poderá cometer a insanidade
De acatar tal culpa.
Texto de André Veiga (Veiga)
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