diego_muniz
31 anos, carioca, poeta, acadêmico de pedagogia, estudante de política.
1987-04-27 Rio de Janeiro
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ETERNO NINHO
Se o amor é aquilo que bate ao peito
E se o fogo queima como a paixão,
Bate e queima o corpo do fiel desejo,
Sangra e morre, nua, minha solidão.
Estou a navegar neste meu infinito
De tantos eus que se vêm e vão.
É que te amo tanto e amando insisto:
Pois amando, vivo; ao contrário, não.
Sou um rio amada e tu és as beiras,
Feito palmas lisas, feito guiadeiras,
Que me cercam durante o caminho,
Que me envolvem, depois se derramam,
E como duas pombas que se amam,
Nos amaremos em nosso eterno ninho!
E se o fogo queima como a paixão,
Bate e queima o corpo do fiel desejo,
Sangra e morre, nua, minha solidão.
Estou a navegar neste meu infinito
De tantos eus que se vêm e vão.
É que te amo tanto e amando insisto:
Pois amando, vivo; ao contrário, não.
Sou um rio amada e tu és as beiras,
Feito palmas lisas, feito guiadeiras,
Que me cercam durante o caminho,
Que me envolvem, depois se derramam,
E como duas pombas que se amam,
Nos amaremos em nosso eterno ninho!
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