donna maria

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Uma descrente que em tudo crê Uma lírica que acredita em utopias Uma "inconsciente" consciente

1959-05-11 Portugal
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felicidade interior da ausência presente

Conduzia a uma volucidade lenta
Como faz todas as noites
De regresso a casa
Era tarde...
quase uma hora da manhã
Ouvia jazz alegre e radiante
Na rádio que tantas emissoras tem
E carregando no botaozinho
Passa de emissora em emissora
Até chegar ao que quer,certamente
E dizer; esta..sim....está bem, gosto.

Tantas vezes percorrida a mesma estrada
Nunca tinha reparado...não
Nos pormenores dessa mesma estrada
Coberta de um céu estrelado
E rodeada de montes, comércio, áreas de serviço
Um sem número rotundas e saídas e entradas

Sentiu um brilho nos olhos, e sorriu
Sorriu de felicidade, quicá de tranquilidade 
Ia novamente ficar só
Só...mas não sozinha
Porque quem lhe quer bem...
Ficando noutra companhia
Certamente encontrou a felicidade
Que ela sempre sonhou e almejou
Desde que ele era criança
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