Signos

Emergem
em sobressalto do fundo,
onde quedos e adormecidos permanecem
subterrâneos seres
desnudos revelam-se à plena luz da poesia,
signos interpelando mudos
a chave nas palavras contida

olhos que em segredo incitam
ao gesto de abrir comportas à torrente do sentido
que se adivinha no rosto
sereno e impassível
das palavras que nos fitam.

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