New poems

Visitar a mamãe, nós viemos bem feliz,
Na chuva, escuro, na neblina, como é,
Que voltaremos de Pitanga com o Zé?
Se não se vê nada a diante do nariz!

Mas a estrada ele já muito conhecia,
E o Fusca voltou bem, quase sozinho,
O Zé acelerou, para virmos rapidinho,
Olhando a janela,o Murilo então dizia:

Tio Zé, olha ali curva da estrada!
Tio Zé, o Tio tá indo na contramão!
Tio Zé, os postes não são de borracha!

Pisa fundo Tio Zé, dá outra boa acelerada!
Essa aquaplanagem emociona o coração!
E o caminho pode deixar. O Fusca acha!

Nick - 2017

All my delusions
were ambition.
All my yearnings,
daydreams

All achievements,
illusion.
What I believed to be: Mine,
they were not, nor are.

Thus passed my life,
this invisible, hallucinated,
going from nowhere to nowhere,
a pity!
 
I have come to the naked world,
I am leaving without anything.

Madalena Daltro Fonse

All my delusions
were ambition.
All my yearnings,
daydreams

All achievements,
illusion.
What I believed to be: Mine,
they were not, nor are.

Thus passed my life,
this invisible, hallucinated,
going from nowhere to nowhere,
a pity!
 
I have come to the naked world,
I am leaving without anything.

Madalena Daltro Fonseca.

I’ve been waiting for a light,
And even blinded, I followed. 
I swear I tried,
Found my place at the highest of heights.


The wind was a friend,
Waters made me reflect,
The stars said me where is the end,
I asked myself if I still had any respect.


So, I surfed again.
Wrong sense, one future damage.
This fish could bring the smallest of the pains,
All lived, the ocean was deep and I sank.

Well, the celebrations were necessary.
Under a costume, the frog turned into a prince,
The usual witch smiled while others thought she was the fairy.
To make a long story short, the lies in the empire increased.


There are unknown places around big cities,
Explore downtown to understand other thinkings,
Darkness was acting like a new kid,
After experimenting unpredictable lipsticks.


Moon called to say hello,
And we can’t refuse,
But I said, “you’re lucky, don’t abuse”.
Then, I discovered the fury of saying no.


Instigated by the pleasure of writing, this is the beginning of life.

Guiltily people will always think that you are talking bad about them, so do not talk to yourself in the mirror.

It’s fun to watch
People going around in
The city
Like little ants working
For their Queen.

Ladies and gentlemen
I present you
Your highness:
The money.

As I imagine my body
buried in a low-income public cemetery
and worms going through
my nose and filling my mouth
with their crap
something inside me remembers
that I want to give to myself
a brief moment of glory
before kissing Death.

Estou com fome mas vou vomitar
Estou com sono mas vou pensar naquilo
Estou com vontade de continuar escrevendo esse poema mas não tenho criatividade
Estou com raiva de alguém mas não vou matar 
Estou cheio de paixão por alguém mas não irei me declarar nunca
Estou com agonia da substituição de "com" por "cheio" da frase acima mas não irei arrumar
Estou com vontade de consumir obras de arte mas não vou terminá-las
Estou com vontade de superar meus medos e traumas mas tenho mais medo de me traumatizar mais ainda
Estou com vontade de te dizer opiniões impactantes mas tenho medo das consequências
E por fim, estou com vontade de encerrar isto mas não gostei do resultado.

Será que aquela caverna é tão linda assim?
Eu entrei nela, tão profunda e escura 
A caverna que VOCÊ e EU conhecemos
Aquela que fala com você todo dia
Lá não existem as correntes de Einstein 
TUDO acontece graças a ela, mais ninguém
Com a esperança de que poderia destrui-la
A enchi de bombas nucleares 
Mas para minha surpresa 
As bombas me mataram
Agora não sou nada além de um cadáver putrefato

Eu odeio esse poema, pois ele é mal feito 
Justamente por isso que eu o amo
Mas como alguém tão imbecil e animal como eu poderia escrever um poema bem?
Eu sou tão incrível que eu escrevo mal, pois me faz livre
E assim nasceu o dadaísmo, que se opôs ao classicismo


Eu amo meu poema ele é tão bonito
Justamente por isso que eu o odeio 
Mas como alguém tão maravilhoso e incrível como eu poderia escrever mal?
Eu sou tão horrível que escrevo bem, pois é o certo
E assim nasceu o classicismo, que se opôs ao dadaísmo

Não existe nada mais confortante do que a Paz que a Guerra traz
Nem nada mais desgastante que o Suor que o Lazer traz
Se eu sou um vagabundo por que você perde eeu tempo comigo?
Se eu perdi minha alma por que você ainda me ama?

"Esse poema tá virando um romance brega" disse o leitor
"A quantidade de erros de ortografia presentes são uma vergonha!"
São esses milhões de ruídos na minha cabeça que me fazem gritar
Minha cabeça é onde você e tudo pisam, mas pisam com pregos na sola
Mas se eu sou Deus por que eu sou ateu? Eu não acredito em mim mesmo?
Burrice niilista, jamais repita uma coisa dessas de novo!
Tá falando demais já sabia?

Cadê você Cygnus X-1?

Eu existo, mas apenas drogado
Eu falo, mas apenas calado
Eu canto, mas de um jeito tão errado
Eu ando, mas o caminho é complicado


A sua Reação é nada além de um Produto
Toda vez que eu penso nisso eu só fico PUTO
P.U.T.O.,
o que significa Perdedor Ultrapassado Terrivalmente Oleoso
Graças a Deus eu tenho minha toalha pra absorver meu Gozo!!!


A quantidade Imensurável de Lixo que mora aqui
É completamente irrelevante
Então não faz nada, só cala a sua boca ai
Sua voz é extremamente IRRITANTE


A Relevância desse pensamento é tão discutível
Que se torna automaticamente Irrelevante
Pensa numa Coisa INÚTIL
Pensou? Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk



Irrelevante também é esse poema 
Que foi feito pra ser um Desabafo
Alguma vez você já fez ENEMa?
Eu tenho Nojo do seu bafo

Gostosinho o Passado 
Azedo e Apimentado
Soco nas Bolas em 7 segundos

Primo de primeiro grau da morte
Jumpscares...
Pontos de Exclamação!

Como uma linda flor, meu amor floresce em um bosque colorido. Independente da cor de minha flor, chorarei por sua dor; meu amor é incolor.

 Cada pétala que cai de teus olhos representa as gotas da chuva forte do inverno; frio, mas doce, como algodão-doce.

 Cada raiz da sua flor prova o seu vigor; a vontade de persistir e nunca desistir. 

 Te peço um pouco das suas pétalas.

 Te peço um pouco das suas raizes.

 Me deixa te provar o meu valor.

 Me deixa te provar o meu amor.

Our minds are open books to read, the Lord twists time with divine heed.

My pen has inked no joyful tune, merely shades of sorrow, under a waning moon.

Yet prayers ascend for our shared fate, while my own hours dissipate in the wait.

Gratitude swells for the breath, the fight, for moments shared in your sacred light.

Ghosts may haunt, searing thoughts within, scars may mark the battles we’re yet to win.

But life, it stretches beyond my silent pleas, vaster than visions the praying eye sees.

Each day it bears us on a tide so vast, in this grand design, I find peace at last.

In the shadow of a silent sin, a sense of discord grows within.

Long lost in a tale of old, in silence, my thoughts unfold.

Dreams are shaped by hands not mine, destined for him or the divine.

Evening prayers, a hope for peace, yet bring visions that never cease:

A world designed for you and me, yet from it, my soul yearns to be free.

I learned that kindness is my role, dreaming for others, a part of my soul.

Battles within, a constant fight, fade as I face my inner plight.

A common curse we all bear, my dreams shrouded in a common despair.

Life and death, themes I’d rather not ponder, seeking answers that within me wander.

Villain Gray is love, a memory steeped in pain,

a ghost from my past, again and again.

On that fateful day, I was deeply hurt,

troubled by issues, feelings overt.

Yet somehow it happens, things go astray,

they vanish like shadows, without delay.

Now, writing of love, a tender theme,

I find myself lost, in a recurring dream.

In moments of joy, still, a shadow takes hold,

a course through my soul, both brash and bold.

Safety eludes me, though I strive to find peace,

in the house of my mind, where struggles cease.

God grants me courage, through the dark to pave,

a path of bravery, my heart to save.

All the journals of science, priced beyond my breath,

 

are stored where fortunes tower, perhaps in Hong Kong’s wealth.

 

Opaque the process seems, yet cycles clear abide,

 

to publish and take pride, a never-ending tide.

 

Ask about their travels, how many have there been?

 

Living broad and wide, in randomness unseen.

 

For their victories are listed in public view, you see:

 

work and places, faces—demands to set aside my glee.

 

Yet this is science now, not as it was, or will be hence,

 

I pray recalling minds of genius, cloaked in magic’s dense.

 

They soared beyond the mundane, where fame and mystique blend,

 

in realms where wonder reigns, and mysteries never end.

 

I’ve seen too much, weary from the view,

 

but still I crave the life I wish to pursue.

 

Daily the same, convincing myself anew,

 

brighter moments await with you.

 

A brilliant man dying under bitter lights,

 

one day my passion rare as twilight fights.

 

For each day wanes and memory ignites

 

of times unsure, with passions and plights.

 

What’s real escapes me, lost in your trace,

 

triumphant times I can no longer embrace.

 

Am I so fragile? Some days just erase

 

by whims of neglect, in sorrow’s space.

 

The truth—I love you, feelings sometimes shown,

 

from you they come, and then they’re flown.

 

Lost in yeses, sunk in no’s alone,

 

hating myself for feelings overblown.

 

Cursed I feel, by life’s relentless tone.