O APLAUSO DA MULTIDÃO
(22/11/2005)
Ao palhaço que encanta
O Mundo da Criança,
Hoje tem, hoje tem! Ele
canta,
Feliz, pois, e cheio
de esperança!
Ele faz a alegria da
petizada,
Com ele a turma da
risada,
Ele tira o coelho do
chapéu,
E a cartola ele enche
de mel.
Arrasta uma cadela de
pano,
Que, geralmente, é
chamada de violeta,
A espingarda de dois
canos,
Ele diz que é pra
caçar borboletas.
Para o elefante, o
estilingue,
Com uma bolota de
barro,
Não se importa que o chiguem,
Só não suporta um
esbarro.
Cai, de virar
cambalhotas,
Sai de cata-cavacos,
Com o jornal no
sovaco.
Anda de pernas tortas
Canta tão desafinado,
Que o afinado se
levanta,
Joga o caixão pro
lado,
E sai como uma anta.
Bate com a cara no
poste,
E cai duro novamente,
Vem um padioleiro
forte,
E o carrega com o
indigente.
E a garotada, de tanto
rir,
Chega até a chorar,
Tá na hora da gente
ir,
Pois o espetáculo não
pode parar.
O Palhaço põe-se de
pé,
Numa reverente saudação,
Monta na Bicicleta de
ré,
Sob o aplauso da
multidão!!!