89 online
Escritas.org
Autores
Poemas
Citações
ao Acaso
Portal
Login
Modo escuro
Português
Español
English
Login
pt
P
oSel
0
image
Yeti
Modal title
Download
Abrir
Copiar
Zoom In
Zoom out
Horizontal
Square
Vertical
Altere a posição
e formato do texto
Usa imagem tua como fundo.
Larga aqui a imagem ou clique para escolher.
Imagens com uma zona de uma só cor para destacar o texto, resultam melhor.
'Ora (direis) ouvir estrelas! Certo Perdeste o senso!' E eu vos direi, no entanto, Que, para ouvi-las, muita vez desperto E abro as janelas, pálido de espanto... E conversamos toda a noite, enquanto A Via Láctea, como um pálio aberto, Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto, Inda as procuro pelo céu deserto. Direis agora: 'Tresloucado amigo! Que conversas com elas? Que sentido Tem o que dizem, quando estão contigo?' E eu vos direi: 'Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido Capaz de ouvir e de entender estrelas'. Publicado no livro Poesias, 1884/1887 (1888). Poema integrante da série Via Láctea. In: BILAC, Olavo. Obra reunida. Org. e introd. Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996. p.117. (Biblioteca luso-brasileira. Série brasileira)
/script/IMAGE/frames/autores/Olavo Bilac.jpg
/script/IMAGE/dyn/PT/11445-4f41305f-19e0-49d5-9427-e1923cb23e66.jpg
/script/IMAGE/final/PT/11445.jpg
Olavo Bilac
11445
Y