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A Passiflora, flor da Paixão de Jesus, Conserva em si, piedosa, os divinos Tormentos: Tem cores roxas, tons magoados e sangrentos Das Chagas Santas, onde o sangue é como luz. Quantas mãos a colhê-la, e quantos seios nus Vêm, suaves, aninhá-la em queixas e lamentos! Ao tristonho clarão dos poentes sonolentos, Sangram dentro da flor os emblemas da Cruz... Nas noites brancas, quando a lua é toda círios, O seu cálice é como entristecido altar Onde se adora a dor dos eternos Martírios... Dizem que então Jesus, como em tempos de outrora, Entre as pétalas pousa, inundado de luar... Ah! Senhor, a minha alma é como a passiflora! Publicado no livro Poesias (1938). Poema integrante da série Caminho do Céu / Estrada de Jacó. In: GUIMARAENS, Alphonsus de. Obra completa. Organização de Alphonsus de Guimaraens Filho. Introdução de Eduardo Portella. Notas biográficas de João Alphonsus. Rio de Janeiro: J. Aguilar, 1960. p. 311. (Biblioteca luso-brasileira. Série brasileira, 20).
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Alphonsus de Guimaraens
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