campos

campos

teólogo - psicanalista - escritor - best seller - aposentado

1946-06-27 Tatuí
4692
1
6


Alguns Poemas

Empreendedor poeta


Empreendedor poeta


Empresa

moderna

faz uso da

terceirização,

 

desonerando-se dos encargos sociais e outras

incidências  sobre custos operacionais de seus

produtos normais. Ficamos  imaginando um futuro

de empresários formais, um contingente de empresas

domésticas, estamos caminhando para  isso. Embora haja

um intrincado sistema de linhas à pressa e terminais eletrônicos

no  mundo empresarial, há também a benesse da produção rápida

e perfeita através de  máquinas modernas. Startup daqui, startup dali.

A exemplo da  impressora 3 D. quase tudo já pode fazer para arrefecer

com  rara rapidez  na intrepidez de suas variadas atitudes de fabricação

amiúde.

cuja  utilidade não  dá nem pra se antever em curto prazo de arrazo que

numa cabeça possa caber. Empresas da gestão  do conhecimento, que-

iramos ou não, poderemos nos  formar em estudos acadêmicos impor-

tantes  através da  Internet. Eis o EAD para aumentar o saber.  Bem,

falaríamos muito sobre detalhes da empresa, mas queremos aqui,

apenas  alertar o futuro  empresário a repensar sua posição de

humanização a  não ser mais um otário do rentável salário.

Quanto às dificuldades para se chegar ao sucesso empresarial. pois, hoje ainda

ele é extremamente burocrático, ou seja, em outras palavras, perde-se muito tempo

enchendo linguiça com o supérfluo, mas, a esperança é grande com o avanço  ciberné-

tico na simplificação desse sucesso! Desejamos-lhe sucesso e felicidade nessa empreitada.


Aqui vai uns versos aos seus sentimentos de ser humano empresarial:


VOCÊ, TAMBÉM É POETA, E MUITO MAIS...


Como músico escrevo estes versos, procurando a sonoridade

de um poeta, que canta com suas palavras de encantos. Difícil é

ampliar esses sons em palavras. Torno-me poeta, por apreciar tanto

a  musicalidade vibracional dos versos, porém, como sonoro  que sou,

vejo-me  na obrigação  de versejar sobre o bom som. Existem muitos

sons melódicos, mas, refiro-me aos  calmantes que relaxam, fazendo-

me pensar em poesias. Na  integralidade musical, peço  a palavra pa-

ra escrever, pois, todo o músico tende a ser poeta. Poeta, você é mú-

sico por excelência, como o pintor que toca com  o seu pincel, dan-

do vida à natureza morta. Seu pincel tange na plangência sonora

e  cromática e na etérea simetria matemática, com maestria e

performance de mestre, semelhante ao bisturi do cientista.

Nesta startup parnasiana, passo horas, dias e semanas

à espartano do amor sideral, buscando na mente pre-

sente do  momento astral na produção do verso do

amor integral, versando na lavra da santa palavra

de simples lavrador do amor fraternal. Que Tal?.


Suas ferramentas de empreendedor do amor.


Ferramentas do poeta: Tempo & Amor Verso de louvor.

Você  é poeta, verdadeiro  atleta na sua função.

Em  tempo  integral, com  amor ao irmão!

Poeta,  você é o pintor  de interior,

e,  com  estética  acurada,

em  etéreo   anseio

à   perfeição

de permeio

você  vai.

Do  seio

da  alma

extrai calma,

põe  ao exterior.

Genuflexo  no chão,

você  faz parte de Deus,

apenas  instrumento  da alma,

e possui alma alva, que Ele lhe deu.

Ao seu irmão com amor, estende a mão.


Ampulheta


Poeta, arquiteto do tempo, ampulheta criou

e, chegando até ela  com o pensamento,

caneta,  lápis, teclado  e o Eu, ou o

Seu,  dentro  da métrica,  rimas,

e  verbetes, ferramentas  de

Mestre, cavalete e pincel.

Idéias, ideais, sem dor

e  sem  ais, você se

fez mais, doou o

seu ser, borrou

com as tintas,

a tela da vida,

verdade pintou.

Tempo passando

ampulheta  criando

o  seu   tempo formou.

Bisturi  do espírito é o seu

pensamento  herdado de Deus,

suturando com  palavras, corações

estraçalhados, que  a vida estraçalhou.

Ágil  ou lento, não  enterrou o seu  talento,

cumprindo o mandamento, o seu irmão amou!


Na sua startup, empreenda além, o amor também.


Do livro: Os jurássicos


jbcampos

Atrevimento lusidíaco


Atrevimento lusidíaco 
  
 São Camões, com mil perdões pelo atrevimento, caso não tenha vos agradado, conversais com a musa 
que está ao vosso sagrado lado, e perdoai-me pelo despeito aqui desfeito, mas não quero sentir-me mais  culpado, e reconheçais, por favor a frustração daquele que não teve a vez de vossa gloriosa lucidez a qual  denota a nota dez muito além desta vez.
  
Juntos e misturados. 
                                                                                                                                                                             As armas e os barões assinalados. Arrojados e pelo brio consagrados, que da Ocidental praia 
Lusitana ao surgir da brava e gentil raça humana. Por mares nunca dantes navegados com 
caravelas e mar jamais singrado passaram ainda além da Taprobana, Sirilanka ou Ceilão 
que se ufana. Em perigos e guerras esforçados, dariam ao Brasil o heroico brado.  Mais 
do que prometia a força humana, entre gente remota edificaram valorosa estrutura quais 
armaram: Novo Reino, que tanto sublimaram; glória a brava gente lusitana também as suas 
memórias gloriosas, eternizando vitórias imperiosas, daqueles Reis que foram dilatando seus velhos corações de muitos anos. A Fé, o Império, e as terras viciosas e teimosas, porém, vigorosas. De África e de Ásia andaram devastando, por isso vos mostreis ecólogo lusitano! E aqueles que por obras valerosas criaram uma lei além de esplendorosa,  se vão da lei da  Morte  libertando, 
assim vida e morte vão se encaminhando, cantando espalharei por toda parte, haja vista minha 
vista fazer parte dessa arte, se a tanto me ajudar o engenho e arte. Louvarei  mais uma  vez com o estandarte. Cessem do sábio Grego e do Troiano. Eis a decadência prevista ano a ano.  As navegações grandes que fizeram; hoje fala alto a arte do bravo povo lusitano. Cale-se de Alexandre e de Trajano pois, fortes, os heróis nos lá esperam com seus feitos de respeito de há anos, a fama das vitórias que tiveram; Que eu canto o peito ilustre Lusitano, e da morte já vivida como bom samaritano. A quem Neptuno e Marte obedeceram. E dos demais irmãos  não se esqueceram. Cesse tudo o que a Musa antiga canta, qual belo futuro parnasiano se avança, que outro valor mais alto se alevanta. O amor à pátria amantíssima encanta. E vós, Tágides minhas, pois  criado, surgem Ninfas de além 
Tejo animadas; tendes em mi um novo engenho ardente, meteorito de ilustre luz 
resplandecente. Se sempre em verso humilde celebrado, jamais duma escura 
estrela decadente. Foi de mi vosso rio alegremente, a mitologia vos elogia 
sorridente. Dai-me agora um som alto e sublimado, som ilibado de frente e; não de lado, som alvo
 e transparente. Num estilo grandíloco e coerente, ou se preferir que redunde em grandiloquente, 
sendo recorrente. De sibilar mui transcendente. Por que de vossas águas Febo ordene, resumo 
da inveja a qual Zeus condene. Que não tenham enveja às de Hipocrenes, somente o amor 
dentre à guerra venha ser perene. Camões até pode inventar o verbo perenar, conquanto, 
seu amor seja a fonte de Hipocrenes. Onde sempre possa dessa límpida água bebericar. Dai-me hüa fúria grande e sonorosa, e uma vida simplesmente primorosa, e não de agreste avena ou frauta ruda, nem que o velho amor de arruda me iluda, mas de tuba canora e belicosa, flauteie maviosa, sonora, e indecorosa. Que o peito acende e a cor ao gesto muda; multicolor não implorará à flor de arruda. Dai-me igual canto 
aos feitos da famosa glória indizível da amada musa  formosa. Gente vossa, que a Marte tanto 
ajuda; marcianas,  beladonas, ou  Ana’s mudas;  que se espalhe  e se cante  no Universo, 
som mavioso, dom ativado no reverso. Se tão sublime preço cabe em verso. Grande 
amor 
distribuído ao universo. E vós, ó bem nascida segurança, sois vós a grandíssima aliança. Da Lusitana antiga liberdade, há tempo já passais daquela idade. E não menos certíssima esperança ao decorrer do tempo que se avança. De aumento da pequena Cristandade, transformai-vos em perene caridade.
Vós, ó novo  temor  da  Maura lança, De olhar mouro, linda  criança,  maravilha fatal da 
nossa idade, amor, verdade e sinceridade. Dada ao mundo por Deus, que todo o 
mande, 
porém, 
muito além 
o seu amor se expande. 
  
Pêra do mundo a Deus dar parte grande. 
Pêra,  para,  pára,  pêra,  que  se   dane, 
que  o  todo se desmande  ou  desande. 
São  Camões perdoe  a  brincadeira. 
  
            Vós, tenro e novo  ramo florecente, ou velho tronco de amor crescente. De hüa árvore, de Cristo mais amada pelo universo inteiro; idolatrada. Que nenhüa nascida no Ocidente, ao Mestre venha a ser comparada. Cesárea ou Cristianíssima chamada, pois, na estrada da vida há encruzilhadas; vede-o no 
vosso escudo, que presente posto: futuro e passado se ausentem; vos amostra a vitória já passada, nes-
ta mui velhaca e contradizente encruzilhada, na qual vos deu por armas e deixou no calvário, dor  de 
frente e ironizou, as que Ele pera Si na cruz tomou); e as nossas dores de horrores apagou, em amor, 
e pelo amor as transformou. Vós, poderoso Rei, cujo alto Império, Finalmente humildade, terra céu-mitério. O Sol, logo em nacendo, vê primeiro, Vossa sorte-morte, além do batistério.  Vê-o também o 
meio do Hemisfério, Luz do sol é maior do que seu império. E quando dece o deixa derradeiro; Os derradeiros serão os primeiros. Vós, que esperamos jugo e vitupério é melhor ser pobre do que interesseiro. Do torpe Ismaelita cavaleiro, irmão torto de José, Ismael  foi bom guerreiro. 
  
Do Turco Oriental e do Gentio 
Sois do povo varonil, além 
de serdes gentio-gentil. 
  
           Que inda bebe o licor do santo Rio: Brasileiro, sou um filho estrangeiro, que a vossa madre me pariu primeiro. Intrometido, de quem agora falo eu?  

 Será  que  procuro uma rima 
Prometeu prometeu por cima. 
Camões sois irmão mais velho, 
e deste conservo sois o espelho! 
  
Inclinai por um pouco a majestade sem
perder o repeito, tampouco, a  potestade, 
  
Que  nesse  tenro  gesto  vos  contemplo, 
Como se fora de Salomão colosso templo. 


Que já vos mostra qual na inteira idade, há muito tempo já passásseis da puberdade. Subindo ireis ao eterno Templo, contrapondo o contratempo. Os olhos da real benignidade Livrar-vos-á da infame falsidade. Ponde no chão: vereis um novo exemplo após lutardes contra a força desse evento; de 
amor dos pátrios feitos valerosos, quais tereis sempre no livramento como eternos; velhos 
instrumentos. Em versos divulgado numerosos. Sois poeta de lusitanos formosos. Vereis amor 
da pátria, não movido sem jamais perderes o bom sentido. De prémio vil, mas alto e quase eterno; 
pois, ainda  não  haveis  morrido.  Que não é prémio vil ser conhecido, amor de inverno pelo qual sejais aquecido. Por um pregão do  ninho  meu paterno.  Onde  Deus seja  louvado  e  sempiter. Ouvi: 
vereis o nome engrandecido ao meditardes no senhorio eterno. Daqueles de quem sois senhor superno, tereis os céus, pois, já passásseis pelo inferno. 
E julgareis qual é mais excelente, covis dessa terna gente indigente. Se 
ser do mundo Rei, se de tal gente. Dos dois, fazendo-os simples parentes. 
Ouvi: que não vereis com vãs façanhas, hombridade, igualdade em dor 
tamanha. Fantásticas, fingidas, mentirosas dor havida numa vida religiosa, louvar os vossos, como nas estranhas, após, liberardes de ações tacanhas. Musas, de engrandecer-se desejosas: Apesar de ouvirdes coisas elogiosas, as verdadeiras vossas são tamanhas, revestísseis de tamanha artimanha. Que excedem 
as sonhadas, fabulosas, segurança na pujança de vida airosa. Que excedem Rodamonte e o vão Rugeiro, 
no comando e desmando fosseis o primeiro. E Orlando, inda que fora verdadeiro. Tudo isso tereis como 
rei primeiro, pois, os tereis por travesseiros. Toda a grei por altaneiro. Por estes vos darei um Nuno fero, 
e o tereis como amigo justiceiro. Que fez ao Rei e ao Reino tal serviço, dispensásseis o mais ínfimo capricho. Um Egas e um Dom Fuas, que de Homero fazem-vos arrepiar o corpo inteiro. 
  
A  cítara  para  eles  só  cobiço; 
E a  música tereis como serviço 
Ravi  Shankar  futuro  enguiço. 

Pois polos Doze Pares dar-vos quero. Assim manter-vos-á com vosso elo. 
Os Doze de Inglaterra e o seu Magriço. Por que chamásseis de Magriço tal caniço? 
Dou-vos também aquele ilustre Gama. Coitado; de seu pedestal caiu de cama. 
Que para si de Eneias toma a fama. Já passásseis prá lá de Taprobana. 
  
Glória incomparável da amada Musa. 
São  Camões vossa mão não pára mais 
de confundir  o  meu  coração  com  paz, 
peço  a  vossa  licença para  parar  antes 
que   aqui   jaza  voando  em   suas  asas. 
pois,  depois, continuaremos muito mais 
e  para concluir,  à Musa peço escusas. 
E a Camões: Sua bênção parnasiana. 

jbcampos  
-
rebeca
Grato, ocoiel, pela generosa observação. Abraços campônios.
24/fevereiro/2019
-
rebeca
Querido ocoiel, grato pela sua generosa observação. Abraços campônios.
19/janeiro/2019
-
ocoiel
Métrica fenomenal! Rimas incríveis e referências esplêndidas
19/janeiro/2019

Quem Gosta

Seguidores