O visível indicia o invisível
Tudo o que é tem de se simbolizar a si mesmo, pois o visível
Acusa o invisível quando se espelha na dilatação extrínseca,
Nunca reapareço ao singularizar esta relatividade intrínseca
Ou a exterioridade estática que determina a ficção plausível!
Abstraio-me com o movimento formativo e verto o dinamismo
Quando energizo o que desqualifico no espaço sem sequências,
Adultero o tempo e o acto de viver ao rasgar as incongruências,
Rompo-me no constrangimento do peso e sublimo o pessimismo!
Inauguro o controle da metamorfose e solidifico-me no enigma,
Sou a multiplicidade da tonalidade policromática e que estigma
A posteridade arrítmica na pulsão da alteração do desequilíbrio!
O desentendimento destapa a acção da imaginação e reconstrói
A faculdade de julgar, se a formatação inconstitutiva me destrói,
Sou inesgotável na inflexão do conhecimento quando me ludibrio!