alexandre montalvan

A Rocha


Grãos de areias infestam os oceanos
que já foram imensas rochas um dia
esmigalhadas por ondas que batiam
dia a dia, despedaçando a rocha fria.

Como as rochas minha alma esfacelada
por amores que dia a dia vão morrendo
uma flor, uma janela e uma estrada
e nela, meu coração vai se perdendo.

Como as rochas o meu beijo é saudade
nas manhas que brincávamos ao vento
eu tocava suave tua face ruborizada
quase eu podia ler teus pensamentos.

Palavras que me ferem como o corte de um sabre
e se abre e sangra como um rio que vai para o mar
pouco a pouco vou morrendo nas brancas areias
despedaçado como as rochas sem forças para lutar.

Alexandre

Eternidade


Posso sentir a morte do fim do dia
O hálito fétido da sua boca aberta
A crescente invasão da agonia
A alma vazia na noite deserta

Tão certas as palavras que existia
Apenas no fim rastros de melancolia
Deste dia que a tão pouco apenas nascia
E agora pouco a pouco a morte o levava
Ele morria

Não posso sepultar mais este dia
Quero me libertar destes grilhões
Fazer de um simples sonho realidade
De um simples ato de vontade, eternidade
E ver nascer com alegria um dia que nunca morreria
De verdade

Ter o olhar refletido no nada
Tão frio como o aço da espada
Encontrar o altivo senhor do universo
O senhor da imensidão
Que mesmo distante esta tão perto
Do meu coração

Alexandre
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Borboletas



Vais pelas névoas

suave e brilhante

vais pequenina viajante

de tempos em tempos

tu roubas da vida

os mares e jardins de pálidas orquídeas.

Pousa na alma da flor que agora

com olhos de luz

seduz a aurora

É tua longa despedida

tão linda viajante formosa.

Teu jeito de joia preciosa

em jardins de cores

que se abrem azuis e vermelhas

amarelas

de todas as maneiras

esvoaçante donzela.

Voa em perfumes de bosques floridos

voa em sonhos de gnomos e fadas

voa na fantasia de ogros e duendes

voe em sonhos dos inocentes.

Alexandre

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Amor Doentio



Doentio é este amor,

Que transforma o meu corpo em desejo.
E quase, que preciso ter comigo
Brancos tapetes de flores
Para que graves em tua carne, a volúpia
Incandescente da urgência de meus beijos

Porque eu amo-te com tamanho encanto
Que esta luxuria me domina, eu me espanto
É um morrer no paraíso
Em meio, a pecados e risos
Estridentes, sem sentido
Quanto arrependimento eu tenho tido.

Doentio é este amor
Que me mata pouco a pouco
Que me enlouquece
E transforma-me em louco sonhador

Como droga e sem aviso me afoga
E me deixa sem sentido
Colorido, como LSD, como um gozo infinito
Um mergulho no abismo
Sem retorno, sem um pingo de pudor,

Doentio é este amor. . .

Alexandre Montalvan

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Multidão



Tudo é uma grande ilusão

Sonhos, apenas lixo enfeitando os caminhos

Fecharam a torneira do amor

E as gotas caem. . .

É apenas solidão

O mundo é desértico e seco

Em mares de óleos escuros

Parques de crianças esquecidas

Mortas vivas estendidas à sombra

De viadutos, esquinas e muros

Um Deus que não pune, nem olha,

Olhares finitos

Um mar de espectros esquecidos

Á margem, sem carnes esquálidos e aflitos

Um cão que não morde, nem ladra

Em um mundo cão

Pisado amassado dobrado

Que não é redondo nem quadrado

É apenas um transitório perdido

Em meio à multidão

Alexandre

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Carências


Minhas carências se saciam em teu afago
Em teu abraço quero um morrer sereno
Tua saliva é para mim um doce veneno
Vou dissolver-me na escura água do teu lago

Cravejes em minha alma teus espinhos
Espalhe em meu caixão pétalas de rosas
E o meu pensar com flores maravilhosas
Abraça-me forte neste eterno caminho

Dê-me agora uma longa morte meiga
Que como veludo negro incendeia
E meu corpo que esfria na noite
Que sem rumo vagueia

Envolva-me em teu manto ameno
Eu tenho medo. . . É tão cedo
Por mais que eu morrer sereno
É tão cedo. . . Eu tenho medo

Como fagulhas soltas no ar
Sou uma chama tênue em fuga
Uma doença, um mal sem cura
Na eterna louca loucura
De morrer por amar

Alexandre Montalvan

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Noite de Amor


Sombrio me faz este amor imenso
Que às vezes penso, vai transbordar
E escorrer na rua e refletir a luz da lua
E se perpetuar, como tudo se perpetua
Se acabar em fogo, uma ardente chama
Talvez então este amor incandescente
Se vaporize em nossos corpos molhados
Pelo suor do sexo que mesmo sem nexo
Faz-nos tanto bem assim
É este nosso modo louco de amar

Em um rolar suave e delirante, os lábios instigantes
Quentes com palavras doces, tenros coloridos
A verter em suaves fluídos, um flutuar de pluma,
Toques imprecisos
Gozo dolorido de tanto prazer
Que em gritos surdos explodem no ar.
Com a tua boca aberta geme como fosse fera abatida
Ruge com jeito felino e me olha feito criança
Perdida em sensações de ternura
Envoltos na louca loucura
Desta eterna noite de amor

Alexandre
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Amor Ardente



Amor Ardente

No meu fogo teu corpo incendeia
em mares de lavas ardentes
no avesso de sinuosa teia
amantes gemendo em noites quentes.

O desabrochar doce do teu sorriso
nas sinuosas corredeiras serenas
entre espaços de sonho impreciso
em teu regaço meu cálido abrigo.

Pétalas vermelhas de rosas ao vento
persigo-te em vidas eterna paixão
és um rio corrosivo em meu pensamento
és um punhal que fere o meu coração.

O que os meus olhos já deixam de ver
com a intensidade que minha alma sente
és em mim fruto doce do meu amanhecer
eu toco teu corpo te amando para sempre.

Alexandre
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é só copiar e colar em outra guia o link abaixo. beijos
https://www.youtube.com/watch?v=BwqWZ9FSdHA

Quem Amei


Ironia. . .
quem amei
por toda uma vida
dia após dia. . .

Quem amei
quanta ternura inútil
no silêncio desta moradia.

Os
sentimentos que embalavam este amor
aguas descartadas em um mar
sem retorno sem sorrisos e sem cor
negras lágrimas a me afogar.

Durma. . .sentidos da vida
que as estrelas brilham em teu sonhar
fique longe desta dor tão conhecida
da suave dor de amar

Durma. . .em nuvens resplandecentes
banhadas pela luz mortiça do luar
sonhes com a morte que sorri alegremente
como fosse doce criança a brincar

Alexandre Montalvan

Em teu perfil há uma lágrima


Porque eu vejo lágrimas em teus olhos
Somente quero vê-la feliz
Deixa-me enxugar eu imploro
Quero eliminar toda e qualquer cicatriz

Deixa-me embalar-te em meu colo
Deixa eu te ninar pra dormir
Deixa eu te amar como a um anjo
Somente quero fazer-te sentir

Sentir como o meu amor é grande
Grande quanto minha solidão
Eu aqui tão longe e distante
Faço teu meu coração

Deixa-me chorar por você
Serei assim mais feliz
Enxugo esta lagrima de teus olhos
Em meu coração fincarei tua cicatriz
Alexandre

Ecos de Amor


Amei-te
Como fosse a minha própria carne
Rubra!
Como a rosa que enfeitava teus cabelos
Sorri junto ao teu sorriso no espelho
Chorei quando partiu sem me dizer adeus

Jorram lágrimas em minha face morta
Em leito de folhas secas e feridas
Em sepulturas amarelas encanecidas
Que governam as minhas noites entorpecidas

Amei-te
Como o sinuoso leito do rio
Com suas aguas em brasas escaldantes
Amei-te com um amor gigante
Como o amor de Sansão por Dalila

Como a estrela que no céu cintila
Escuridão da noite que não tem luar
Só restam ecos deste amor terreno
Só restam cacos deste meu amar

Alexandre

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Legado


O teu legado é desespero
É fúria do céu cinzento
É a força dos ventos
Que varre a terra e a deixa nua

O que tu deixa são águas turvas
Que emolduram a face escura
Olhos de fogo como o sol do fim do dia
Hipnotizam na louca paixão, na magia

E agora partes como um vira-mundo
Roubando de mim todos os segundos
E a vida finda eu pressinto...

Deixa magoa que em mim aflora
Esta dor tão latente e sonora
Em minha alma eu apenas sinto...
E agora!

Alexandre Montalvan

Coração Pulsante


coração pulsanteCoração Pulsante

Difícil compreender o coração
a cada arquejar vibrante
explosões de todos os desejos
como estrelas pulsando no céu
irradiando milhões de lampejos.

Será como a rosa em explosão de amor
ou a alegria de viver a vida
na impetuosa e feroz medida
de um mundo de indescritível cor.

Difícil compreender um coração
que as vezes é puro tormento
como lavas em um céu cinzento
como lágrimas de pura emoção.

Será ele como a torre de babel
em desabalada e lúdica sinfonia
ou artista que usa as mãos como pincel
máscaras e sonhos em mundo de magia.

Tão difícil é o meu coração
que passa as noites sonhando acordado
no seu bater descompassado
entrevendo cruel solidão
terra árida, cruel alvoredo
tão difícil é o meu coração.

Alexandre

Pulsares


Em teu rosto vincado pela dor
Uma lágrima delicada rola
Mas nos lábios é um sorriso que aflora
A qualquer hora a espera termina
Seja menino, ou seja, menina.

Poesia ou poema
Na magia de um novo dia
Uma nova vida que para mim é estranha
Oh dor suprema que te rasga as entranhas
E te faz partida entre as alegrias e dores
Entre os espinhos e as flores
Que hão de advir com a nova vida

Então que pulsem corações famintos
Como estrelas que gemem no infinito
E que pulsam tão somente pelo instinto
Suspensas neste hiato de prazer
E nesta vontade insana
De não querer morrer

Alexandre
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Teu Pranto


A água que desce de teus olhos
encharcam meus sentimentos
que
transbordam em meu coração.

E morta de medo escorre pela face
rola no ar
e cai em minha mão.

Quente salgada a água
faz-me lembrar o mar.

Um mar de ondas em queda
rugindo na noite em meio às trevas
borbulhante, intocado
varrendo o vento em teu rosto teus cabelos.

Gotejando lentamente a tua tristeza.

Alexandre Montalvan

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Apodrecer



Apodrecer

Recebi do mundo um convite
de criar as cores da aurora
nasce o sol como uma dinamite
que explode em luzes sonoras.

Quando o vento assopra a praga
e proveem estes surdos lamentos
quando o sangue escorre da adaga
que escondido em tal sentimento
é na carne que floresce a chaga.

Nos espasmos do meu mundo escuro
colori-los será o meu intento
rogo a Deus sob a forma de prece
que caçador se transforme em caça
louco o mundo como se ele soubesse
que toda a graça é simples fumaça.

Estou perdido nesta insanidade
que talvez soe como uma poesia
não consigo parar um segundo
toda a doença da m'alma doentia
que me leva para baixo para o fundo.

Porem hoje é tão pouco o que sei
mas só sei que esta dor nunca morre
o mundo todo parece ausente
não tenho como aliviar este porre.

Meus caminhos eu seguirei sozinho
iluminado pelo sol e o seu brilho
muito embora eu não veja a hora
de apodrecer no calor do meu ninho.

Alexandre Montalvan

Dizem


Dizem que o amor é um brilhante
Precioso e sem critério
Que nos enlouquece e cega
Que o amor é um mistério

A pessoa certa ou mesmo a errada
Mas a pessoa amada
É a mais linda, a eterna namorada

Ah... Eu procuro esta loucura
Para que eu seja apenas entrega
Mesmo que ela seja impura
Porque se cega eu a verei pura
Pura Como água cristalina
A verei sempre menina
A me olhar...

O amor é luz divina
Que brilha, que brilha intensamente
Um eterno amanhecer
E transforma os meus dias
Em eternas manias
De amar você


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Amor na Praia


Amor na Praia

Por entre a tênue linha da ironia
Transformo a podridão de meus dias
Em areia quente pelo sol na praia,
Esculpidas pelas ondas do silencio

Que vem e some, e por vezes grita teu nome
É um desordenar louco e impreciso
Vejo imagens distorcidas, confusas
Meu Deus, tento ver no mar todo teu sorriso

Mas não há nada ao meu redor
Apenas desoladas nuvens de areias
Areias que vem e vão certeiras
Que ainda vou morrer de amor

Amor, amor de apenas um instante
Por alguem que não tem rosto
Nem corpo nem cores nem seios
Que eu procuro no mundo inteiro
E não apenas nesta praia.

Alexandre Montalvan
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Amou por Eternos e Lindos Instantes


Amou por Eternos e Lindos Instantes

Foi um quase de mim junto a você
neste amor que no infinito se perdeu
passou como o vento do amanhecer
como um denso raio, que ao nascer morreu.

Mas desta efemeridade ficou saudades
pois foi tão pouca dor que ele deixou
o amor que ficou só na vontade
como a tempestade que o vento dissipou.

Em mares esfumaçados de nebulosas brumas
momentos idílicos foram apenas ilusões
nas incendiarias chamas de espumas
em um inconsequente assombro de paixões.

Num ímpeto de puro encantamento
foram sonhos azuis no firmamento
repletos de estrelas tão distantes
um quase de mim por um momento
te amou por eternos e lindos instantes.

Alexandre

Pedaços de Vida



Não sobre o pó
não derrames tuas lágrimas
errante pesadelo que se encerra
e sobre o rosto macilento, terra.

Nem as palavras se desenham
nem o vento prolifera
talvez um pássaro agourento
que espera em vão
alguma comida
migalhas de uma vida
um pedaço da carne
jogado ao chão.

Gota a gota cada sentimento
rasgada a faca patética amargura
no estertor da desventura. . . assim
abre caminhos. . . morte, pensamentos
a dor. . . nem quem é forte
chega ao fim.

Amanha quem sabe, transmita a ela
pouquinho de saudades torturante
um adeus ou um aceno da janela
uma amor que esta morrendo
uma dor
uma rosa murcha na lapela.

Alexandre
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Delírios


Quero sorver pedaços do teu pensamento
Na confluência do sonho e da realidade
Perder-me na surpresa densa
Deste amor lento
Que me invade

Prenda-me em teus braços
Por entre ferros e aços
Em meio a fogo e chamas
Grita meu nome, me chama
Jogue-me nesta cama, me ama
Como quem ama a imensa chama que arde

Enrosque-se no meu corpo, o teu abraço
Ouça os ecos do meu próprio riso
Eu me enlaço em tua cintura, me desfaço
Quero beber o mel do teu sorriso.

E toda nua eu te encontro
Nesta loucura de meus sentidos
Neste fogo crescente estou perdido
Em meu louco coração que te ama

Arranca minha língua com teus dentes
Devaste o meu coração carente
Nesta chama que a minha alma transfigura
Neste amar que é a minha captura
Neste ato de delírio
Nesta dor, neste martírio
Dos meus braços que se estendem á tua procura
Para te amar, minha chama pura.

Alexandre

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um terno abraço alexandre

Quanto é a Dor


Somente havia ruínas, destruição
Milhões de olhos marejados, explosão
Desespero, gritos desolação
Quantas crianças mortas no chão

Como puros anjos que se vão
Ceifados pelo ódio desumano
Tão humano

O que pode suportar um coração
Antes de explodir dentro do peito
O que o faz chorar deste jeito
É a dor tamanha, qual a explicação

Onde esta o amor
É tanta fome, genocídios e guerras
E tanto sangue escorrendo na terra
Um imenso jardim de horror

Procura a luz, onde estará
Um mundo de paz, um lugar
Para viver e amar e ficar
E chorar de amor

Procura a febre insana
Que invade tua alma humana
Por viver na paz intensa, não reclama
E a faz um mundo melhor e pensa
Até amanhã

alexandre montalvan


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Como eu Te Amo


Como eu Te amo

Espalme tuas mãos em meu corpo
Percorra cada milímetro
E outro e mais outro. . .

Com suavidade da espuma
Com tua língua quente pela febre do desejo
Em todo meu corpo
A cada segundo eu quero teu beijo
E outro e mais outro. . .

Com tua umidade ardente
Ensopa-me
As tuas peças íntimas
Que eu vou arrancar com os meus dentes. . .

Umidade ardente vai matar minha fome
E a minha sede e agora aflora
Por todos teus poros em cascatas quentes
Atos inconsequentes cheio de carícias
Em ritmos inocentes cheio de delícias
Em gemidos surdos cheio de malícias

Nesta louca união um etéreo abraço
Dissolvido em teu corpo eu me faço
e desfaço
Exausto me esparramo
Em teu regaço,
Olhando nos teus olhos e eu digo

Como eu te amo!

Alexandre Montalvan

Sombras de Mim


Sou aquilo que você me faz
um papel que me força a fazer
as coisas que me pego a dizer
sou a sombra das tuas vontades.

Eu sou nada para mim
como nada eu sou pra ninguém
porque eu sei não sou assim.

Como posso não ser o que eu sou
nem eu sei, eu sou face e face
como o sol e a lua
eu sou todo disfarce.

Multiplico minhas faces com a face tua
eu sou todo um abraço cruel
desatenta calçada
eu sou nada
escorregadia, cansada.

Eu esboço um mundo de cores
no papel eu descrevo a dores
os sorrisos os risos, eu desenho as flores
e em todas as noites, ensanguentada sombra
sou a sombra que segue calada.

Alexandre Montalvan

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A Rosa Iluminada


rosa iluminada

A rosa Iluminada

Linda Rosa suspensa no tronco

da arvore que jaz estendida
a muitos por alguém abatida
faz ninho a uma Rosa esquecida.

E nesta densa floresta escura
em um ato de singelo carinho
caída arvore, pobre criatura
agora é para a Rosa, o seu ninho.

Na magia de um mundo de sonho
entre ogros duendes e fadas
um ato que para muitos é estranho
fez desta pobre arvore falecida
uma linda arvore alada.

E ela planava no céu vermelho
Em esplendoroso voo altaneiro
levando em seu bojo montada
a linda Rosa agora iluminada.

Alexandre



Porque te amo?


Eu não sei por que te amo
porque você me é tão querida
talvez sei lá, por engano
ou feitiço de alguma sacerdotisa

Eu não sei por que te amo de verdade
mas te amo pelo brilho que teu olhar irradia
eu te amo por uma singularidade
amo-te como uma doce sinfonia

Eu te amo como o lamento das cordas do violino
em catedrais de granitos refulgentes
amo-te como um menino inocente
louco para beijar tua boca e sentir teus dentes
em minha carne ardente

Eu te amo como ao sol nascente
que da luz ao dia a vida
e aquece a terra aonde você pisa
e como a leve brisa
que esvoaçam teus cabelos pelo vento
eu amo teus pensamentos

Eu te amo como a louca ventania
como a fúria das tempestades
como a dor de uma saudades
amo-te como a mais linda
Melodia.

Alexandre

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Sol


Eu abro o meu peito
para ver o meu sangue escorrendo
quero ver meu coração batendo
sentir que por mais que faça,
continuo vivendo.

As lembranças deixadas nos caminhos
aos pedaços, espalhadas mundo a fora
com minha carne cravejada de espinhos
e a alma implorando a ir embora.


A ruína da minha vida, o sentimento
a angustia de não ter você comigo
a loucura que transforma meu momento
em delírios de viver a tua procura
não tem cura esta dor este tormento

Passo as noites esperando você
desejando que o passado retornasse,
pedindo para vento que soprasse
e trouxesse você com o sol
ao amanhecer.

Alexandre

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um terno abraço alexandre

Amor no porta retratos


Como as chuvas que formam rios
Um interminável passar constante
Uma saudade doida distante
Um aperto na alma, um calafrio

Deixou vazio meu porta retratos
Nem sempre foi assim
Maldito destino ingrato
Tirou você de mim

Apodrecendo em solitária vida
O silencio sepulcro enlouquece
Não adianta suplicas ou preces
Não pude evitar tua partida

Como estrelas que brilham no céu
Vejo a luz, elas não existem mais
Meu porta retrato cobri com um véu
Apesar de tua partida não a esquecerei
Jamais

Alexandre

A Muito Tempo eu te Procuro


imagem

Tempestade no litoral

Desesperadamente tento rasgar este véu,

continuar este processo lento e suicida,

eliminando tudo que eu era ontem,

incinerando o meu triste papel

e criando um novo ser a cada segundo.

La fora a escuridão queima um sonho,

meus olhos veem, mas eu não posso acreditar,

o vento em fúria inicia a tempestade,

em um quadro grotesco e medonho

ondas revoltas sem rumo, sem destino,

procuro a pura adrenalina do momento,

a minha alma é um mar de loucura.

Como a águia eu voo alto, voo acima,

tudo o que vejo só me traz tristeza,

tudo o que faço...

Eu preciso de esperança por estar caindo,

ver o mundo que você viu, em algum lugar ouço

a tua voz que me chama,

mas o mar de loucura não me deixa ver o teu contorno,

eu perdi o sol eu perdi a luz

eu preciso de você, mas tenho medo,

tenho medo de ter atingindo um ponto

sem retorno.

É um céu negro,

reina total e absoluta a escuridão, como uma fera maldita,

eu posso sentir teu cheiro,

como um anjo caído posso ouvir as batidas de teu coração,

eu me aproximo, eu te caço,

sinto você de costas para mim,

com a suavidade de uma brisa

eu abro minhas asas de águia sobre tua alma,

meus lábios roçam tua nuca,

sinto tua pele macia e lisa,

teu perfume, teus pensamentos.

La fora a escuridão explode em um rugido,

as ondas em fúria esmigalham as pedras,

eu vi você no meu passado,

o vento uiva como um lobo ferido,

eu procuro teus olhos eu procuro a luz,

eu encontro teus lábios macios doces,

posso antever teus anseios

como um louco eu bebo tua saliva,

minhas mãos rudes e ásperas fazem sangrar teus seios.

La fora nada importa a luta não termina

anjos e demônios em uma guerra eterna,

o mar se transforma em sangue,

o vento como navalha corta corpos, ceifa a vida,

teu nome vai esculpir a essência da noite,

espíritos sussurram gritos de terror,

eu procuro tua alma,

me fundo a ela na tentativa de criar algo único,

algo puro, você se abre, me recebe, me envolve em você,

tua respiração é a minha, teu sangue é o meu,

tua vida é a minha vida, teu prazer é o meu.

La fora tudo é novo, o mar agora é de fogo,

um imenso lago de fogo e um entardecer

há muito tempo eu procuro você...

Alexandre



Ausência


ausencia

Ausência

Tudo é silencio por esta ausência
o ar, a carne, até a tristeza.
o mar emudece em um grito surdo
a morte ronda e é a única certeza
neste imenso lamaçal denso e turvo

As chuvas já não formam corrupios
o vento está morto como pensamentos
pessoas passam lentas e indiferentes
entretanto é somente a dor latente
que está presente neste coração vazio.

E são estúpidos e tolos pensamentos
mas expressa-los é uma consolação
tão lento e descabido é o suicídio
que nestas poucas frases eu tento
encher de alegria meu vazio coração.

Estou em um túnel profundo e escuro
à noite, a ausência aniquila minha espera.
é toda a forma de desejo que encerra
em minha alma a dor desta privação.

Desabam sobre as frases um negro muro
e este vento indecifrável e frio
é um riso louco, largo e duro que
congela em mim toda a forma de emoção.

Alexandre

Arte


diamante
Arte
A arte de fazer poesia
esta mania doentia da minha alma
transfigura em mim a amargura
do um coração que vive sempre
amargurado.
A arte de fazer poesia
não é mistério
é apenas o aborto de um sonho
ou uma crise de abstinência
de um amor a que me exponho
sem ao menos ter alguém para amar.
A arte de fazer poesia
é somente um pool de sentimentos
que sem nenhum critério
escreve e escreve simplesmente
e sem ter como parar.
Eu não consigo escrever poesia
porque tudo para mim é um despautério
e por mais que eu leve isto a serio
é no teu olhar que encontro a alegria
que procuro e quero
para poetar.
Alexandre

Beijo


beijo
Beijo

Se preciso for
te beijo o sorriso.
Na boca que sopra as manhas
nos dentes ardentes
com gosto de avelãs.

E cada pedaço do corpo
prazer delicias sufoco
me perder. . . te beijo entre os dedos
dos pés das mãos
eu beijo teu coração.

Beijo-te na pluralização das cores
te beijo azul amarelo vermelho
com gosto de dor
te beijo os joelhos.

Eu beijo as partes internas
eu beijo a tua doce caverna
eu beijo tua alma
teu éter
teu ar.

Te beijo até sufocar
e morro de tanto beijar.
Alexandre

Folhas ao Vento



Folhas ao Vento

Folhas ao vento, em uma dança lenta,

a folha cai.
Ao desprender da origem não sabe o destino,
não importa aonde vai.

Seus temores são metáforas
sua dor é solidão.
Em sua liberdade sem sentido
ela dança um sonho
uma canção.

Tanta força a castiga
tatuando-lhe carismas.
Ela cria movimentos
para transformá-los sofismas.
O outono é a razão
de sua misteriosa existência.
Altera verbos para que se perca
a eloquência.

Sua tristeza é a antítese
das manhãs e dos jardins.
Sempre sonha o mesmo sonho
E o que é bom diz que é ruim.

Sabe ser apenas uma folha ao vento
Tão simples assim.
Vendo rostos conhecidos
frios sem sentimentos.
Que mudam a todo o momento
Transformando o ferro em aço...

Eu me laço.
Nos teus braços e abraços.
Beije-me...
Em teus lábios me enlace.
Afaste-me deste inverno
que me afasta de você.
Deixe-me repousar em teu delírio.
Renascer em tua aurora.
Aquecer-me em tua luz, saborear tua doçura.
A cada amanhecer estar agarrado ao teu ser.
Pois por mais que eu flutue ao sabor da brisa e do vento
meu destino você...

Alexandre

Flores ao vento


Flores ao Vento

Uma mistura imposta
feita na cor do sangue
era o meu corpo exposto e exangue
como uma planta inumana e quieta.

Havia mais de mim em cada poça de lama
não há quem as possa descrever
ou diluir nos pequenos raios do sol
que eram sementes nas feridas do meu rosto
e iluminavam o profundo dos meus olhos
com ferocidade e gosto.

Havia mais de mim espalhado pela terra
que purgava neste marasmo irascível
e no silencio destas flores
o que espantava a minha alma
confusa
com todo os horrores
de uma espera.

Mas quando tudo, tudo
for apenas saudades
eu jogarei flores ao vento
e olharei o firmamento
para poder vê-las voar.

Alexandre Montalvan

Último beijo


Teu coração é como um rio
um rio de aguas turvas
no entanto eu me espanto
a cada teu pálido desejo.

Um ultimo beijo
pedaço de um céu sem estrelas
quantas lágrimas
como entendê-las
tresloucado pranto
são desertos sem areias.

O certo é sentir o sentimento
e você é a melhor parte da minha vida
mas teu beijo corrói minha ferida
que sangra lasciva
e morre comigo
delirante castigo.

Apenas mais um minuto
em minha vida
no último badalar do sino.
Ultimo escarnecer do meu destino.

Alexandre

Momentos Virtuais


Era uma Vez


Era uma vez

Era uma vez em um rio

a atração dos contrários

e duas almas cheias de vazios.

Sublimavam-se santuários

de corais e cascatas

desguarneciam seus corações.

Apenas um olhar bastava

neste extravasar de almas

que se encontraram

na silenciosa madrugada

era o fim da longa espera

e

na colisão do inverno

com a primavera

se completaram.

Alexandre

Exílio do Coração



Exílio do coração

Em toda a tua vida
Um mar de sombras
Mansa onda que desdiz ardida
É na foz do tempo a tua nascente
E a dor da chegada é tua partida.

Se todo o gozo é algoz saída
Na indolência suicida que vai e vem
Se todo o veneno é uma bebida
É insensato e pequeno não ir além.

É nesta pobreza que se morre à míngua
Com a fartura dos sentidos ao teu redor
Frente ao espelho uma negra língua.
O vazio da tua alma em mi menor.

Quando o sonho encharca uma semente
Os seus fantasmas no passado ficarão
E há tantas estrelas na noite que te oriente
Uma leve brisa transformar-se em furacão.

Alexandre Montalvan

Sonhos



Sonhos

Eu tenho contigo os sonhos mais lindos
Nas noites em que a solidão mais maltrata
E nestes sonhos eu me pego sorrindo
Desta dor imensa que quase me mata

Nos jardins as roseiras estão florindo
É tão triste a paixão cantada em serenata
E as rosas rubras em meus sonhos vão se abrindo
Porque meu coração eu entreguei a esta ingrata

Ingrata como a fria noite que vem vindo
Feliz como água límpida da cascata
Fez-se na amargura o meu cortejo infindo
Com o seu jeito insensível de uma gata

Borboletas perdidas em um labirinto
Voam a esmo com suas asas tão cansadas
Na vastidão fazem valer o seu instinto
Procuram estrelas na noite enluarada

Borboletas reluzindo em céu de prata
Com suas asas as distâncias perseguindo
Como fogo e a luz percorrem as matas
Este meu amor em suas asas vai sumindo.

Alex

Eu não deveria Morrer



Eu não deveria Morrer

Eu quero antecipar a minha morte
vou interromper o fluxo da vida
ver o nada invadir as minhas mãos
e vou fazer parar o meu coração.

Não há prazer que supere a tragédia
no desfazer do meu eu de outrora
na transcendência do frio e do silencio
no abismamento que às vezes eu penso
em descobrir o que eu sou agora

Eu enveredo nas sombras de mim
Devo olhar para dentro ou para fora?
já não importa onde esta meu tormento
talvez agora eu encontre um alento
em descobrir como eu sou agora.

Eu transformei-me em um monte de cinzas
que por alguém foi lançada aos ventos
como se eu fosse apenas sementes
eu vou voltar a sorrir novamente
só estão nos ventos os meus pensamentos.

Alexandre Montalvan

Indiferente


Indiferente

Teus olhos são cascatas de fogo,
que incendeiam minha mente atormentada
Tua ira condena-me ao jogo,
a jogar com as tuas cartas marcadas
Em escarpas afiadas tu me lanças,
retaliando a minha antecipação
Destroçando a minha alma criança,
deixando-me sem esperanças
Sem emoção

Sinto o frio que se aproxima de olhos negros
que brilham sem vida
Sinto a noite que me envolve,
escura,marcada e sofrida
Chuva que cai,que abrem feridas,
e o vento uiva, lamenta, exorta
Eu me dissolvo como folhas mortas,
em uma dor carnal, ardente oculta

Neste escuro e frio abismo,
eu me aproximo do fim do caminho
O meu corpo clama minha alma chama
Em desespero a procura de algo inexistente
Algo que sinto apenas em minha mente
Que existiu em um passado distante
Uma semente que o presente reclama
Que me mantém tão carente
Nesta procura insana
Por um amor
Pois para você
Eu sou 'apenasmente'
Indiferente!

Alexandre

Um Vampiro Apaixonado


vampiro apaixonado
Um Vampiro Apaixonado
De todos os amores
este é o mais promitente
talvez exagere um pouco
se for, é um pouco somente.

Era uma vez um vampiro louco
em noite de grande lua
com tremenda fome de sangue
andando a esmo na rua.

Na solidão deste instante
encontrou sentada na calçada
uma moça enleante
no inicio da madrugada.
.
E com olhos verdes oliva
a fitou do cabo ao rabo
foi parando extasiado
com tamanha belezura.

A moça estava carente
era de uma extrema candura
um furor louco e apaixonado
invadiu aquele instante.

Um frenesi, um desatino
no fogaréu louco fascínio
determina o destino
deste amor que é tão urgente.

Um vampiro e uma humana
o efêmero e o eterno
em um amor que não engana
na contramão do que é moderno.

E voando foram os dois
abraçados perpetuamente
foram rumo ao infinito
viver aquele amor ardente.

E muitos anos depois
quando eu olho o horizonte
vejo sempre aqueles dois
na decadência do imaginário
se amando eternamente.

Alexandre

Falar de Amor


Rebuscado é o sentimento que me consome
Que em minhas neuras reclama e chama
É a vertigem que mata minha fome
E que insiste em sentir que ama
A pequena imensa dor
Que chama
Amor

Que dói e arde e inflama
Como lentas, são as vorazes vozes
Que não se calam nem ao pé da cama
E em meus ouvidos gritam ferozes
Ao falar deste louco amor

Como fosse palavra morta e purulenta
Na noite escura e não partícula pura
Como o ato que cria o fato e a pintura
Que as mãos divinas pintam desatentas
Rasgando meu coração
E lançando ao vento
As chamas desta emoção

Os descaminhos que encantam e como ilha
Que flutua neste mar e brilha
Tão intensa imensidão
Como estrela no universo
Que com versos
Traz a luz a escuridão


E transmutam criador em criatura
E a dor em alegria, à noite em dia
Amenizando o engasgar desta figura
Inconsequente ironia
Com um toque de magia, uma pitada de poesia
Ao falar de amor

Alexandre
Queridos amigos com esta poesia eu fiz um vídeo que postei no youtube fiz com mto carinho se puder faça-me uma visita vou ficar mto feliz,
http://www.youtube.com/user/processolento

O Mar e a Morte


O Mar e a Morte

O mar envolveu o meu corpo
E eu agora sou parte do mar
Nas ondas fiquei todo torto
Tão morto nas águas do mar

As areias da terra nasciam
Beijavam o meu corpo frio
Nas águas do mar eu morria
Tragado em um imenso vazio

Pedaços de mim foram ficando
Nas entranhas da vida do mar
Minha alma foi se recompondo
E leve se deixando completar

O meu mar é o berço da vida
E na morte é o seu renascer
Se eu morro eu fico querida
Mais vivo que o mar ao morrer.

Alexandre

Sintonia do Destino


SINTONIA
Sintonia do Destino

Incerto estes destinos que são. Pedaços e passamentos
O certo é no derradeiro momento. Sumir na escuridão
Abras as tuas mãos para o nada pois é só a angustia do tempo
Talvez não aja mais argumento para o bater do teu coração.

Nada é o senão nesta realidade surda de absurda ambição
Pois é que são nos olhos que se esconde o conflito contido
É como uma semente enegrecida de um feto feio e mal nascido
Desprovido de uma única alma, sentimento ou emoção.

Escreve nas paredes descarnadas e cruas frases que em um dia
Vão se dissipar na orgia que na tua esquálida face transfigura
Com nervuras mal formadas em que a tua natureza desconfia
Triste é a tua alma desnuda e tosca que sofre deste mal sem cura

Em teu final esta escondida toda a forma de deformação
Quase toda a tua vida foi atrás das grades de uma prisão
Quando olhas em sua volta e só vê um mar de desolação
É tão certo este teu destino nesta sintonia da tua ilusão.

Alexandre Montalvan



Legião


legião
Legião


Quem sou eu para saber se o bem ira vencer o mal,
porque o bem e o mal é inerente ao nosso ser.
Mas eles roubaram até a roupa do meu varal
é uma facção, corrupção é P ra vo C C ê ver.


Mas arrancaram a legião do meu quintal
e no rabo deles só temer para vencer
senão vencer foi (o) escolhido por vocês.
Neste país que dá valor ao carnaval.


Seus chororôs esta virando um ritual
pobre é o osso depauperado por vocês
pensaram estar acima do bem e do mal
mas a casa caiu, tarde demais ao meu ver.


Quanto de mentira, faz criar um narigudo
que nunca sabe o que ocorre ao seu redor
quanto é preciso para afastar sapo barbudo
Ali-Babá e sua legião no meu quintal.


alexandre

Doença da Alma


doença da alma
Doença da Alma
Podes sentir no vento
no olhar...no pensamento
neste fogo inextinguível
este amor que a todo momento
a consome enfim.
Flui como um rio corrosivo
desespero, em um grito aflito
explode como um vulcão ativo
com suas lavas incandescentes
e a consome no fim.
Se tudo que em ti existe, insiste
nos limites do infinitamente triste
e baila em vos beirando a loucura
na alma que Deus lhe deu
que já não consegue mais encontrar
pois em algum momento se perdeu.
Onde é que estão as ambigüidades
se não é em teu coração
na tua voz
no teu olhar
ou na palma da tua mão .
Se teu amor contigo se parece
se compadeça deste trauma
desta dor
faça para Deus uma prece
para esquecer esta doença da tua alma
chamada amor.
Alexandre

O Amor Ainda Brilha


O Amor Ainda Brilha
Quanto é o tempo que eu perdi em te amando
Ficar... Partir na certeza da despedida
Todos os momentos felizes vão ficando
Perdidos num tempo esquecido em minha vida.
Olho o passado e sinto a tristeza passando
Sorrir é difícil apesar da dor já esquecida
Sigo a vida com este sentimento brando
Sem ter você comigo amor, minha querida.
Procuro as estrelas que brilharam no passado
Em um céu escuro e com suas nuvens oprimidas
Com meu coração batendo este ofegar pausado.
Doce é a sensação de ainda ter você, querida
A vida com certeza é uma estrela que brilha
Em um lago de águas calmas, límpidas e coloridas.
Alexandre

Sereia


sereia
Sereia

Impossível viver no improviso
enquanto a minha alma gela
pouco importa o teu aviso
sempre vem uma bala perdida
assim que eu abro a janela.

Quem sou neste mundo estranho
porque será tão difícil sonhar
para meu coração não há tamanho
quem sou eu neste imenso rebanho
só uma gota de água no mar.

Toda a minha emoção vibra e ecoa
é uma canção de amor em um piano
como tu que és bela és forte e serena
como enormes ondas em um oceano.

Porque tudo em você me encanta
doces são teus sonhos de esperança
meiga, doce e pequena amada
se embalando em nuvens de prata
destilando um doce veneno.


Alexandre





Paixão sem Limites


Perdido em um lugar maldito,
que no passado talvez alguém tenha escrito,
como uma eterna maldição,
o cheiro da morte como o único aroma,
aonde a discórdia e o ódio são apenas sintomas,
da minha vida sem você.

E como um naufrago em um mar de chamas,
desesperado em tua procura insana,
em meio ao caos e a discórdia,
com o amargo gosto de entender,
que somente poderei sonhar,
eternamente com você.

Em sonhos nos encontramos,
contigo ao meu lado,
tocando teu corpo,
amando você,

como seres alados,
voamos ao vento,
com um só pensamento,
de um amor louco e incontrolável.

Em nuvens tão densas,
que servem de cama,
nossos corpos suados se enroscam de unem,
com toques suaves,
nervosos e tensos,
uma ânsia de prazer a todo o momento.

Nossas bocas unidas,
são dedos, são mãos, palavras, sussurros aos ouvidos,
gemidos de paixão,
mordidas, caricias, desejos incontidos, volúpia, sandice,
é tanto a tensão.

O ritmo é lento,
calor, ternura, emoção,
um entra e sai violento,
o amor explode como um vulcão,
são lavas que escorrem,
são gritos que calam, são almas perdidas, que amor exala.

Sucumbe os gemidos...,
escutam o silêncio...,
nossos corpos unidos em um ultimo lamento.

Em um escuro e frio mundo
eu leio você,
meu sangue acelera, meu coração pulsa forte, tuas palavras me excitam, pergunto por quê?
porque não a tenho,
comigo ao meu lado,
por que no meu mundo,
fico tão só, isolado.

Porque eu só posso
sonhar com você,
quando o que eu mais quero,
é ter,
é amar,
dar prazer,
o que eu mais quero, é eternamente possuir você...

Alexandre
queridos amigos com esta poesia eu fiz um vídeo esta postado no youtube
no link http://www.youtube.com/user/processolento,
ficarei mto feliz com tua visita, um forte abraço alexandre

Poesia e Dor



Poesia e Dor

Doem em mim as palavras escritas

ecos e sentidos do meu coração

corta em mim como faca maldita

explosões na alegria e na paixão.

Devoro-me a cada frase marcada

imploro-me para não escreve-las

com elas choro as alegrias passadas

sorrisos e lágrimas hão de trazê-las.

Nas nuvens que trazem a escuridão do dia

nos céus que choram esta chuva tão fria

pensar na angustia que você sempre trazia

escrever no amor, na dor, e na poesia.

Alexandre Montalvan

Quem?


Quem?

Quem é que rouba cada minuto da minha vida?
Quem pode fazer o que se faz?
E a cada noite uma nova fatia perdida
Sempre é mais doída
Como uma mordida de uma boca voraz

Toda noite a terra mal começa a girar
Neste mundo aonde vertigem é suprema
E esta magia por mais que seja pequena
Seca a carne e a alma, destrói o ar.
Quem em mim poderá esta loucura criar?

Quem em mim me lança ao desamparo?
E me tira o claro me jogando na intensa escuridão
Se eu disparo pela rua como um louco alucinado
Como uma última cena de um teatro sepultado
Ecoa em meu carma em minha alma em meu coração

Quem em mim me transcende neste caos de violência
E me remete a finitude deste tempo e deste espaço
Onde a paixão é chama e também barras de aço
Pedaços de uma vida vão ficando nos caminhos
Carcomida desgraçadamente do primeiro ao ultimo passo.

Alexandre Montalvan

Horror e Prazer



Horror e Prazer

Não existe Deus?!
A não ser que eu morra
a finitude leva os teus e os meus
a este palco, que mais parece uma zorra

O universo é feito de coisas finitas
onde o eterno não tem vez não
quando o eco reverbera o que grita
não há o retorno da razão

Mas amores se eternizam no tempo
laços inquebrantáveis do sentir
que fluem em laminas de fogo intenso
solidificados para sempre ao se unir

Porem, isto tudo é feito de lastro
para um necessário e profético fluir
o amor é uma bandeira e o seu mastro
sempre desaba como uma casa ao ruir

Quando na vida a enganação é o poder
será que a verdade é apenas minha ou tua?!
ou será um espetáculo de horror e prazer
escondido na face oculta da lua.


Alexandre Montalvan

Pupilas do Sol


pupilas

O palco dos Engôdos



O palco dos Engôdos

Aqui é um palco em que a loucura impera
e não importa o lado que você está
para viver aqui somente sendo fera
e é porque aqui o que tiver de ser será.

É um efervescente mar tomado por serpentes
elas se devoram ao seu um bel prazer
não há heróis, culpados ou inocentes
apenas a tênue linha, entre viver e morrer.

E aqui Deus e diabo nos inundam de perfume
guiados somos pela ausência da razão
bem e mal digladiam-se da base até o cume
montanha mística carregada de emoção.

Deixe-me aqui neste meu caminho solitário
talvez o bem e mal que eu vejo seja ilusão
e tudo pode ser parte do meu imaginário
ou tudo é tristeza que invade meu coração.
Alexandre

Quando se Ama




Quando se Ama
Lance sobre mim a claridade da aurora!
Esta
luz que me inflama, flamejante chama
na
sonora voz de uma linda dama
e neste mar
que flutua em teu olhar
como
luzes a brilhar
e
ardem em meus olhos como o sol poente
porque
é assim que se sente
quando se ama.

Alexandre

Vazio


Vazio

Valei meu Deus
que vida é esta, tão fugaz,
a sua pulcritude me devassa
mas nada me prende ou me satisfaz.

Um morto vivo neste lugar
que fita distante nos teus olhos,
olhos que flutuam no ar
em becos obscuros.

Profundos inumanos que auscultam e silenciam
murmurantemente insanos
verdes e acidulantes neste instante tensos
nas frestas e nos anseios.

Nos teus seios minha amada
e se calam de repente e
quando adentrar na madrugada
eles me olham docemente.

Olhos que me mostram querida
Porque tanto vazio na minha vida...

Alexandre

Se


Se

Se toda a poesia for sempre um acalanto
se sonhos e esperanças apenas leve pluma
se toda dor deste mundo for só alguma
e todo amor que existe cantar o desencanto.

Eu vou me espelhar em sonhos loucos violentos
com o meu pobre corpo coberto de lama
ser esquartejado por ventos turbulentos
eu não vou deixar minha paixão sozinha nesta cama.

Nas linhas que percorro está o meu destino
nos sonhos que eu sonho procuro o divino
mas quando em teus braços sou tão pequenino.

Como um rio que corre livre e cristalino
luzes das estrelas louco desatino
pois morrer em teus braços é meu destino.

Alexandre

Poetisa


coração
Poetisa
Embriaga-me poetisa com tuas poesias,
com as tuas dores, alegrias e amores
a tua doce meiguice me contagia
tuas palavras são para mim luz e esplendores.
Eu gosto das tuas poesias mais tristes
são as mais lindas que existem
são elas as mais sentidas
são tão belas
é a tua alma que chora
de sentimento e pesar
mas continua a existir um sol lá fora
sempre a brilhar.
Mas quem é você neste mar de palavras
nelas eu te procuro, tento te encontrar
são tantas as vezes que você nasce e morre
e eu fico aqui procurando por você
sem te achar.
As vezes eu te descubro em uma poesia de amor
eu te desnudo como a desfolhar pétalas de flor
mas logo você some em uma nova poesia
e o vazio em minha alma retorna repleto de dor.
As vezes penso que não devo te ler assim
em você eu encontro um pouco de tudo
mas eu me perco até mesmo de mim
vou acabar por ter um infarto agudo
e será o começo do meu fim.
Alexandre

Tua Ausência


Tua Ausência

Não há maior dor que perder um amor
A vida se torna sem sal, vazia.
Resto das chamas de um coração
Apenas são cinzas sem cor, tão frias.

Sou todas as vozes em um único fim
Afague o tom da minha fala
E sinta a dor em m'alma
Molhada com lagrimas de sangue
Pois resta apenas exangue
O meu corpo...assim

Sou toda amargura que existe
Eu sou fragmentos de um sonho de amor
Meus caminhos percorro calado, tão triste.
A tua ausência atroz é o maior carrasco que existe
Que mata aos pouco e me traz tanta dor

Alexandre

Universo


UNIVERSO
Universo

Neste lindo e misterioso universo
na vastidão que é... imensa e infinda
maravilhosos são todos os versos
feitos sob a luz desta lua... tão linda.

Galáxias nebulosas e cometas
e tambem até berçários de estrelas
é preciso o Hubble para vê-las
elas nascem como se fossem bebês
tudo feito pra mim e pra você.

Quasares que pulsam eternamente
astros, buracos negros e escuridão
o sol... o seu nascente e seu poente
Deus dos céus até uma bolha de sabão.

Ela sobe a se perder no infinito
de tão frágil logo ela vai explodir
universo é misterioso e bonito
mas um dia eu terei que daqui partir.

Alexandre

Hora Extra


O repouso da morte me chama
como a chama que arde e se apaga
como a chaga que abre e se fecha
como a acha, o tacape e a pedra.

O repouso da vida na cama
onde o sonho impera e conclama
onde a vida vã se prolifera
onde a sede da carne me chama.

O destino somente é destino
e a carne é simples matéria
toda a vida é ato contínuo
asteroides, estrelas e a terra.

O repouso da morte me chama
nesta mão que é canhota ou destra
eu deitado em meio ao caminho
nesta vida eu faço hora extra.

Como um halo de luzes nas trevas.
Enquanto a morte tão doce me espera.

Alexandre Montalvan

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feliz ano de 2015
alexandre

Fome de Amor


Fome de Amor

Quanta fome nesta negra escuridão
Tão estranhamente até o vento cala
Na influencia distorcida da cabala
A imensa e dolorida dor da solidão

A lua tão pálida e triste se esconde
Nas esquinas das avenidas nos bares
Grito louco, rouco e ouço, não responde
Eu procuro você. . . Em todos os lugares

Apenas cinzas de um pobre coração
Destroçado pelas forças do desejo
Por este vazio intenso, esta solidão
Que eu te busco no mar desta saudade

São tão táteis estas trevas, tensas
Todas tentam tolher meus sentidos
Tétricas de doer até meus ouvidos
Templos tolos. . . Feitos desta ilusão
E deste enfraquecido amor desnutrido


Alexandre

Loucura


Loucura

É toda esta loucura que me faz respirar
em uma nevoa esfumaçante e medonha
sentir o que me esgarça e que me exponha
em pedaços toscos de meus poemas,

o meu semblante bárbaro e insano
sou um espelho falho e humano
pois é na loucura que eu me vejo
e nesta escurecida lama que apodreço
entre frases inacabadas de um malfazejo
é o que me move a escrever o que eu pareço,

porem não gosto de reza e tampouco
que nas entrelinhas eu pareça um louco
sou o reverso de um som puro e metálico
como os sinos de catedrais que badalam
então
sou um inconstante, estupido e ignoto
em um voo cego em um negro esgoto.

Alexandre

Eternamente Amor


eterno
Eternamente Amor


És sublime transparência cálida

o que antes era tão concreto e real

agora são apenas nuvens brilhantes

que me envolvem como brisa vibrante

em um longo beijo de saudades.

Vejo-te agora pálida claridade

o nosso amor atravessa a escuridão

morre a carne material sem validade

permanece brisa envolvente

essência doce de uma eterna paixão.

Permaneço neste êxtase absurdo

ouvido a voz doce do desejo e da emoção

ouço-te e permaneço mudo

sinto teu hálito de flores

sinfonia eloquente e fragrância

bálsamo deste sonho e emoção.

Sinto-te viva e quente

como eu sinto a brisa ardente

deste espantoso sonho de verão

pego nas tuas mãos puras e macias

as coloco em minha face

quente como as lavas de um vulcão.

Desejo-te chama pura

pois em mim perdura a eternidade deste amor

carrego comigo este devaneio insensato

que da morte, me trás a vida

nesta amada quimera, convincente ilusão.

Alexandre

Paixão sem Limites


Paixão sem Limite

Perdido em um lugar maldito,

que no passado talvez alguém tenha escrito,

como uma eterna maldição,

o cheiro da morte como o único aroma,

aonde a discórdia e o ódio são apenas sintomas,

da minha vida sem você.

E como um naufrago em um mar de chamas,

desesperado em tua procura insana,

em meio ao caos e a discórdia,

com o amargo gosto de entender,

que somente poderei sonhar,

eternamente com você.

Em sonhos nos encontramos,

contigo ao meu lado,

tocando teu corpo,

amando você,

como seres alados,

voamos ao vento,

com um só pensamento,

de um amor louco e incontrolável.

Em nuvens tão densas,

que servem de cama,

nossos corpos suados se enroscam de unem,

com toques suaves,

nervosos e tensos,

uma ânsia de prazer a todo o momento.

Nossas bocas unidas,

são dedos,

são mãos,

palavras,

sussurros aos ouvidos,

gemidos de paixão,

mordidas,

caricias,

desejos incontidos,

volúpia,

sandice,

é tanto o tesão.

O ritmo é lento,

calor,

ternura,

emoção,

um entra e sai violento,

o amor explode como um vulcão,

são lavas que escorrem,

são gritos que calam,

são almas perdidas,

que amor exala.

Sucumbem os gemidos,

escutam o silêncio,

nossos corpos unidos em um ultimo lamento.

Em um escuro e frio mundo eu leio você,

meu sangue acelera,

meu coração pulsa forte,

tuas palavras me excitam,

pergunto por quê?

porque não a tenho,

comigo ao meu lado,

por que no meu mundo,

fico tão só,

isolado.

Porque eu só posso sonhar com você,

quando o que eu mais quero,

é ter,

é amar,

dar prazer,

o que eu mais quero,

é eternamente possuir
você...

Alexandre

Você


Você

Você surge como luz brilhante
Na escura noite do meu coração
Nos meus tortuosos caminhos
E como uma rosa, desabrocha
Iluminando o meu chão.

Um lindo sonho intenso
Em cálidas brisas de caricias criar
Um lindo amor imenso
E na vida de encantos e delicias
Eu me afogo em delírios
Só de pensar

Dá-me agora um beijo ardente
Entre os labirintos do prazer
Perdido em teus braços infinitamente
Quero nos teus beijos renascer

Alexandre Montalvan
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Na dimensão do Amor


Quando a morte chegar a mim
com seu hálito negro sebento
quero que as rosas do jardim
sejam todas lançadas ao vento.

Quero que o beijo da morte
leve-me para terras estranhas
eu serei um viajante obscuro
com tanta saudades tuas
a queimar as minhas entranhas .

E canta o vento em complemento
ele canta o inicio da jornada
por ti amor amado meu corpo seria abençoado
na insensatez do que não é sagrado.

Molhe o meu olhar mais uma vez
que em água benta foi afogado
e na minha boca enquanto há lucidez
ainda quero teus beijos apaixonados.

Não quero agora que digas nada
quero ouvir apenas teu coração
com meu rosto entre teus seios
com o teu corpo em minhas mãos.

Vou adentrar na fria madrugada
posso sentir o frio no coração
a palidez fazendo seu traçado
quero de ti um ultimo beijo molhado
que levarei comigo para outra dimensão.


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Flores Negras


flores negras
Flores Negras
Como um tormento surge esta saudade
Em ondas que dilaceram branca areia
Explodem no meu peito sem piedade
Tão Terrível a amargura incendeia
O meu pobre coração
Que te adora
Em noites de luar sem teu beijo
Meus desejos latejam nesta hora
Um desespero invade o meu peito
Minha alma inquieta em desejos
Vagueia sem destino
Mundo afora
Flores negras envoltas em mistérios
Corroem minha alma em pecado
Em orgias de escuros cemitérios
Em teus braços brancos. . . macios
. . . perfumados.
Alexandre Montalvan

Minha Alegria


Não peças a mim que sorria
Não me peças alegria

Minh’alma doentia
Alegra-se na ausência
Ou no som da ventania

Que principia a tempestade
Ou na dor de uma saudade
Que judia...

Não peças que me encontre
Deleito-me na procura

Meu andar na noite escura
Inebria-me e encanta

Se eu fosse uma planta
Eu apenas
Murcharia...
Para olhar

O chão

Alexandre

queridos amigos com esta poesia eu fiz um vídeo esta postado no youtube
no link http://www.youtube.com/user/processolento,
ficarei mto feliz com tua visita, um forte abraço alexandre

Destino


destina
Destino
Meu destino me envolve
Sentimento que confunde, distorcido
Medo do desconhecido,
Medo de parar esta alucinante viagem
Que me tornou algo selvagem
Afastando-me de você
Esta dor me consome

Transformando em cinzas o que era dia
Despedaçando minha doce magia
Destruindo emoções, pensamentos, opções
Por entre o caos procuro caminhos
Alternativas, atalhos, soluções

Mas tão somente encontro espinhos
Que rasgam minha carne, enfraquece meu ser
Persigo a loucura, continuo sozinho
Meu destino me envolve
Odeio meu destino

Com ferro em brasa queima minha alma nua
Com mãos de fogo reforma a forma
Que já foi tua
E na ferida aberta a dor confusa continua

Como um louco eu luto para abrir meu coração
Como um sensitivo percebo não há jeito
quando
Um anjo maldito escreve a faca em meu peito

O teu nome é solidão. . .
Alexandre Montalvan

Paixão sem Limites


Perdido em um lugar maldito,
que no passado talvez alguém tenha escrito,
como uma eterna maldição,
o cheiro da morte como o único aroma,
aonde a discórdia e o ódio são apenas sintomas,
da minha vida sem você.
E como um naufrago em um mar de chamas,
desesperado em tua procura insana,
em meio ao caos e a discórdia,
com o amargo gosto de entender,
que somente poderei sonhar,
eternamente com você.
Em sonhos nos encontramos,
contigo ao meu lado,
tocando teu corpo,
amando você,
como seres alados,
voamos ao vento,
com um só pensamento,
de um amor louco e incontrolável.
Em nuvens tão densas,
que servem de cama,
nossos corpos suados se enroscam de unem,
com toques suaves,
nervosos e tensos,
uma ânsia de prazer a todo o momento.
Nossas bocas unidas,
são dedos,
são mãos,
palavras,
sussurros aos ouvidos,
gemidos de paixão,
mordidas,
caricias,
desejos incontidos,
volúpia,
sandice,
é tanto o tesão.
O ritmo é lento,
calor,
ternura,
emoção,
um entra e sai violento,
o amor explode como um vulcão,
são lavas que escorrem,
são gritos que calam,
são almas perdidas,
que amor exala.
Sucumbem os gemidos,
escutam o silêncio,
nossos corpos unidos em um ultimo lamento.
Em um escuro e frio mundo eu leio você,
meu sangue acelera,
meu coração pulsa forte,
tuas palavras me excitam,
pergunto por quê?
porque não a tenho,
comigo ao meu lado,
por que no meu mundo,
fico tão só,
isolado.
Porque eu só posso sonhar com você,
quando o que eu mais quero,
é ter,
é amar,
dar prazer,
o que eu mais quero,
é eternamente possuir
você...

Alexandre

O erro


O erro

Que incidência espúria
o mar invade as ruas
por artérias venosas
como bocas gulosas
com suas línguas enormes
é a graça que corrói.

E o mar invade as almas
corroídas pelas idéias
são as palmas da platéia
são ondas estrondosas
como um buquê de rosas.

E o mar invade o corpo
como um violador
e o seca pelo sal
já não se lembra mais
que entre o bem e o mal
não haverá jamais
amor.

alexandre

Último Instante


ultimo instante
Último Instante

Como as folhas secas que o vento leva
em meu ultimo instante lembrarei teu nome.
Lembrarei teus olhos e os teus cabelos
lembrarei do amor que esta dor consome.

Neste frio sepulcro entre as folhas secas
lembrarei dos sonhos de felicidade
das nossas noites cheias de amor intenso
momentos de esplendores que deixam saudades .

Eu pensarei querida, não me desespere.
Em meu ultimo instante estarei nas trevas.
Eu estou sozinho. . . nesta terra fria
como folhas secas nas escuras relvas.

Relvas que me envolvem como foi um dia
meu corpo envolvido pelos teus carinhos
hoje estou aqui como pássaro sem ninho
restos da minha carne e minha poesia.

Alexandre

Tão Triste


Tão Triste

É tão triste
que eu faço uma prece
por tantas almas em um calabouço
perdidas, vazia em alvoroço
por uma vida tão sombria.

É tão triste
que eu já não entendo
quantos jovens vivendo
sem vida. . .
morrendo,
por uma vida tão vazia.

É tão triste
que eu confesso
fazer parte deste universo
faz-me virar réu confesso
da minha própria loucura
e poesia.

alexandre

A Cura



A Cura 

A poesia é a cura
do mal que aflige a minha cabeça
e esta dor que me censura
é o que a poesia faz com que eu esqueça. 

O certo é que o absurdo pondera
nas formas que trazem no peito
as lagrimas que escorrem assustadas,
são as que ensopam meu pior defeito. 

Com o infinito social aos pedaços
eu os retrato. Oh! doentia paixão
recortando a poesia passo a passo
assim como retalhado esta o meu coração.

Em oceano profundo, imensos abismos
areias de sangue de um sepulcral divino
a poesia navega sobre este destino
nas águas de horríveis organismos. 

Salta-me aos olhos
este grande pudor ufano
este farol que ofusca e fode
é este teu olhar podre e desumano. 

Se por certo a poesia é a minha cura
por fazer com que eu veja no passado
o que quer que a m'alma procura
é um futuro que não quero ver desenhado. 

Se a poesia faz com que a dor desapareça
foda-se se é certo ou errado
pois há um proverbio antigo que diz
antes que o mal cresça
corte a cabeça
das ideias que nos quer como gado marcado. 

Havia na podridão, de tudo um pouco
em um mar de fogo
reverberando em teu rosto estalos
em luzes ofuscantes...
era uma fileira infinita de carros
todos parados e enferrujados
de desavergonhados governantes.


Alexandre Montalvan

A Minha Vida



A Minha Vida

Oh Deus! Porque me deste a vida
mostrando-me o feio e o belo
debaixo deste sol de luz ardida 
que aquece casebres e castelos

Porque nas noites que são escuras
na plenitude entre ódios e amores
tão fácil é ouvir risos e agruras
alguns recebem dor e outros flores

Oh Deus! Feche meus olhos pra vida,
e tudo que existe deixara de existir
eu do mundo apenas consegui feridas
Até o amor apagou meu sorrir

Que pode ser a vida nesta imensidão
que explode sem uma aparente razão,
e que força é esta que a governa
Será a vida um fugaz raio de luz que
ilumina a escuridão eterna?

Alexandre Montalvan