Há lago indescritível e singelo,
quando adoramos ao nosso Deus,
uma força rara que nos mostra o belo
o reconhecimento de sermos filhos seus.
A graça é a provedora de sua presença,
na imaculada fé em plena conciência,
e quão gratificante é ter por certo,
este infinito amor de deus por perto.
É eterna alvorada que a mente atina
em nossa vida, há fé , a crença brota,
como uma doce balada vespertina
Em que nosso coração no peito em luz,
o qual a glória do pai nos conduz
ao amor maior, nosso senhor Jesus.
Tua natureza pede refinamento
tua vontade carece de quebrantamento,
se procurares tua essência, encontrarás
em Cristo um poder mais penetrante,
do que fostes capaz de experimentar antes.
salmos 119:1a 6
Uma bela borboleta
A crisálida pendia no galho da roseira
Parecia entulho algo feito de sujeira
De cor qual lama cinzenta e sem alma
Estava inerte numa galha como palma
Indiferente o mundo nem olhava
Se lá dentro havia alguma vida rara
Mas a suposta coisa feia pendurada
Entre belas rosas inquietas lá estava
Na poeira do tempo pétalas rolavam
As rosas multicores se murchavam
A crisálida pendurada ali continuava
Certo dia em um bela manhã ensolada
O universo todo supreso se abismava
Uma belíssima borboleta ali voava...
A vida de algumas pessoas que amamos é como uma crisálida
quando menos se espera, acordamos em um dia ensolarado
e maravilhados vemos que surgiu uma linda borboleta
a nos encher de amor e felicidade.
Volto a caminhar outra vez
Pelo bosque dos sonhos
Ando no vale das recordações
Ouvindo o canto repetido
Do calmo rio das esperanças
Deslizo em meus desejos
E sento a margem dos sentidos
Meu eu enternece suavemente
Meus olhos teem a imagem
De tua presença.
Em águas cristalinas
Ouço como sonhando tua voz
E de repente olho o infinito
Volto a ouvir os pássaros da noite
É hora de voltar a realidade
Entro no lar abrigo sagrado
Onde minha a paz repousa
Junto ao coração, é aqui onde
Desperto para a realidade
Numa oportunidade única
Depois das paragens sôfregas
De um longo caminhar desértico
E das solidões marinhas em que expus
A minha alma cansada de guerra
Num dia qualquer voltarei
Ao bosque dos sonhos.
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Sonêto ao sentimento
E se fosse real e não um sonho Se pudesse te tocar amar inteiro Entre mim e ti amor verdadeiro Escondido nos versos componho
Sei que é tão certo o sentimento ou fantasia feito de encantamento distante estrela lá no firmamento e quão suave como o próprio vento.
Deixemos que a vida assim persista Um dia a mais ou menos que insista Na nossa verdade a qual eu resisto.
O que Não se nega ao amor a dádiva imposta Pois um amor real ,já é por si bendito!
Alma Gort
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Meu encantado violão
Deixei o violão guardado no passado
Junto as minhas paixões lá escondido
Já que minha vida num rumo perdido
perdeu o som dos cantos já calados
Serestas embalavam meus momentos
Seguindo os rumos da vida deixei fora
Mas em recordações vem como outrora
Vivas mostram imagens e sentimentos
E triste relembro nas velhas canções
Que embalaram meus dias de emoçoes
fechando a página da noite em magia
Tentando relembrar sonho acordado
Ouvindo um violão num disco já cansado
Seresta solitária da minha nostálgia
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A vida passou em frente à morte
Toda vaidosa em cores sem conta
E riu da morte gargalhou em pompa
Zombou gracejando dela a má sorte
Correu faceira se pensando eterna
Andarilha do infortúnio descuidada
Não gozou seus dias em quase nada
Nem viu a morte que seguia sorrateira
Então deu-se as vaidades e orgulho
Nas riquezas tesouros fez embrulho
Guardando pro futuro ao Deus dará
No fim o espelho à olhou já velha
Recordando o passado em passarela
Ouviu morte dizer... Enfim vou te levar
Justo em surpresa aparece lá e cá
Morte encrenqueira vem pra chatear
Que me venha este homem
De mãos intrigantes de vontades
Que como aço corte os atalhos
Das minhas dúvidas e medos
Que me venha este homem
Homem de últimos momentos
Escolhido pelo insano plano
Do destino findo a me querer
Que me venha este homem
Sedento pelo meu carinho
Faminto pelo meu feminino
Do meu hétero felino
Que me venha este homem
E ao olhar para mim sinta amor
Na insanidade, sinta saudade
E que dependa de mim.
Que me venha este homem
Que descubra meu corpo
Tatuando beijos meio loucos
Que me faça viver de carinhos
Que me venha este homem
Louco de embriaguez de saudade
Sem se importar com idade
Com vida árdua e desprazer
Que me venha este homem
Ansioso, carinhoso e gostoso
Que me prenda e me amarre
Dentro do seu ser
Que me venha este homem....
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Luzes da ribalta
Deus provê de algum esquecimento
Não julgue porém que teu lamento
Por certo tocará em muitos corações
No teu sentimento e teu momento
Se amôres antigos tivestes ao lado
Vê que a luz da aurora é um fado
Alertando assim que o dia logo vem
Mesmo saudades sintas de alguém
Baixa a cortina deste teu passado
Se erros cometidos não fizeram bem
Segue em frente agora... acordado!
As luzes da ribalta viu teu pranto
Veste a vida de esperança enquanto
O tempo cura o coração apaixonado
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Se dizes me amas por quatro semanas
Em ti não acredito teu amor é fingido
Só acreditaria se em mil e uma noites
Me desses segredos e os teus desejos
Se dizes que queres em mil e uma noites
Eu te dou meu abrigo e muitos amores
Mais não te julgues o tal ou cara de pau
Pois após teus amores sou mulher fatal
Eu contarei estórias e falarei das delicias
Darei meu riso farei sem juízo amor afinal
Mil e uma noites contigo é praso total
Se não infligires ou iludires e não desistires
Da prova leal então eu te faço saber o final
Eu me entragarei a viver contigo o amor ideal
O tempo passa rápido nessa esfera
Dia a dia vemos as transformações
Nossos corpos e almas em emoções
Enfim transformados em cada era
As perdas e ganhos os choros e risos
Dramas de amor e guerras cotidianas
Mortes, desafetos na saudade insana
Dor que o peito humano não supera
Filhos,pais, irmãos, familia se reparte
Responsáveis pelo vínculo que se parte
Os amôres idos também nos maltrata
A oração pode muito em seus efeitos
O próprio Cristo nos passa este direito
Mas a dor da saudade é quem nos mata
O tempo e a vida, destino imperfeito
Faz a dor doer demais dentro do peito
Quem és tu
Como se fosse o amor primeiro
Desperta meu sonho por inteiro
Faz-me sentir o praser do desejo
A tempo não provo os tais beijos
Torna real o fado derradeiro
O teu amor é tudo que almejo
Como se fosses o amor primeiro
Desperta meu sonho por inteiro
No teu colo descansar dormir
Viver contigo a vida até o fim
Apaga o passado com teu beijo
Viver contigo a vida amar sentir
Como se fosse o amor primeiro
O QUE APRENDI
APRENDI A RIR EM TODO TEMPO
A VIDA EMBRUTECIDA PELA DOR
JAMAIS FARÁ POR LONGO TEMPO
MEUS OLHOS SE BAIXAREM EM DOR
JAMAIS DEIXAREI QUE OS HOMEM
FAMINTO PELA DESGRAÇA ALHEIA
ALIMENTE FOME DA INFELICIDADE
NÃO COMIGO E NÃO FARÃO AMIM
A INQUIETUDE QUASE MOMENTANEA
AVISA OLHOS QUE VEEM PODEM
SE DAR AO LUXO DE OLHAR O CÉU
E A NATUREZA VIVA E MAIS AINDA
O AMOR E A PAZ DE DEUS SINGULAR
EXPLENDIDO E DELEITOSO SUBLIME
EM MILAGRES EM MINHA VIDA
JAMAIS DEIXAREI DE FALAR SEMPRE
EU QUE TE AMO VIDA...TE AMO
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Superando as derrotas
Procurar a felicidade fugir dos traumas
Esquecer problemas superar as perdas
O tridão do inimigo atinge suas cerdas
E do homem fraco deforma sua alma
Mostra então a fantasia mácula matéria
E a juventude em flor no vicio despetala
O que sobra em algum tempo nem se fala
Pois é amostra da horrível cara da miséria
Deus enviou um Ser em luz e em virtudes
Haviam decaidos todos em desobediência
O Poder veio em carne dentro da ciência
A transfomar o homem em sua essência
É aceitar e ver o Milagre da Onipotência
Através da força da busca de um carente
O Cristo Vivo restaura e refaz a sua mente
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Enchi o cântaro da alma sedenta
Pela sede em que me expus na vida
Entre sequela da vida embrutecida
Ao ermo numa busca lenta mergulhei
Os passos que dei e o que assisti
Mostrou-me do quanto tudo muda
Circo onde o ensaio se transmuda
Em cada tempo o ser servo e rei
E de repente assisti muitos enredos
Vi o quanto era inutil os meus medos
Assim a vida envelhecia e meditei...
Vi por fim fora a linha sem contexto
No livro da vida aprendi seus textos
Mostrando nesta vida o que agora sei.
...Intentos sutis ainda
Hoje ponho em dias minha vida E no evoluir das tais mudaças Navego no barco da esperança Numa fé que ainda me intriga Sabendo que tudo paguei caro Fiz aqui dos males a exclusão Dos erros sobraram as lições E o resumo precisa de reparo Mente fustigando aqueles anos Como vivesse num eterno engano Quer ainda sobras das migalhas Algum suposto engano se ilude Mas o eu toma de si suma atitude Consertando suas últimas falhas Alma Gort ... |
O mundo dos esquecidos
Há de se fazer no humano a sua notória
Diante da ciência julga até Deus esquecido
Realidade que fustiga o ser desvanecido
A espreita de nós mesmos sermos julgados
E entre outros tempos em que ficou calado
Faça o homem mortal a sua história
Um Deus nos acuda no mundo em inglória
Debulha sua dor e riso entre as lembranças
Pra depois queixar-se das desesperanças
Sem ter idéia do futuro em sua incerteza
Nada pode mudar em toda esta nudeza
Fazendo o homem mortal a sua história!
Atrás da banda que passa em sua inocência
A vastidão da praça ela nem ver teu pranto
Pois para isto é presa em verossímil encanto
Que entra pela porta enfrente sai nos fundos
Que restará de ti ou que darás ao mundo
Fez o homem mortal a sua história!
Onde estão os que fazem sua vida em glória
Senão se aborrecem e fogem sem a vitória
Porque persistir diante dos corvos famintos
Se a carne é fraca e a tendência é um grito
A guerra já começa na fraqueza e conflito
Fará o homem mortal a sua história!
Deixa derrota ou conquista ou palmatória
Ainda geme as suas dores da mesma seresta
O apelo do vão riso que sua alma empresta
Sem jamais sentir esta paz que inda resta
No mundo do tempo que foi esquecido.
Feito o homem mortal a sua história!
O mundo dos esquecidos
Elos da alma Horas onde ternamente envolve Enredo do que temos vivido Momentos que somos envolvidos Do amor que ainda nos move Que importa os erros do passado Fados que atados nas lembranças Como se o tempo fizesse em tranças Longos elos nos quais somos atados Fugir de que e quando dessas dores Se os passos vão superando a estrada Quem sabe o fim da caminhada? São momentos de nossos valôres Amores idos e memórias soterradas Emergem bem reais no avatar da alma Alma Gort |
Eva
Perdida de amor fui cordel do tempo
A emoção ficou no além da esperança
Marcas vivas tatuadas em lembranças
Marcam todo tempo meus momentos
Fugidias recordações de meus amôres
No leito as noites quentes vivo sonhos
A mão perfuma o verso que componho
feito dos anos em sua nuance e côres
Repousa aqui coração que bate ao peito
Descansa taciturno e manso de tal geito
Maternal retiro e sossêgo sem rancores
Certo amanhã o encantará na paz no leito
E um novo sol brilhando o deixará refeito
Num pedaço da maça e outros sabores...
Detive a ansiedade no velho coração
Tempo que de inquietação gritava
Mas ele nem ouviu a minha petição
Intenso o amor ainda o despertava
Lá fora olhando a noite enluarada
Como boêmio em noite taciturno
Silente ouvia algum cantar noturno
Na placidez da escuridão calada
Imaginando em tudo meu momento
O outono o cair das folhas ao vento
Era uma estação de um tempo findo
Vivi o amor em todos seus momentos
Relicários de amoções idas ao vento
Já sonolenta vejo madrugada vindo
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A chama acesa
Quero rasgar do tempo as lágrimas. Até quando o amor causa tormentos, Mas baseada em velhos argumentos, sem perguntas calo minhas cismas.
Sentidos sentimentos e emoções, que escrevei por certo para o tempo, se apagarão nas vias dos momentos, tal qual quando se morre a emoção.
Partilha de desejos em meus anseios, nos risos que não ri nos meus receios, de sonhos que não tive em minhas mãos.
Sinto no peito ainda arde a chama, ainda vivo o sentimento de quem ama, mas...nem sei onde guardei no coração.
Alma Gort |
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É bem melhor viver no ostracismo
Que mostrando o mundo a tua face
Pois a humanidade atua em disfarce
Na maldade em pico mostra o cimo
Falsidade cruenta tem seu enlace
O egoísmo competitivo e desapego
Nem Cristo agradou Judeus e Gregos
Assim continuo oculto teu disfarce
Existe ainda o amor familiar as vezes
E até este se confina nas revezes
Na sua pressa come comida crua
É um deixa pra lá faço isto outro dia
Para fazer dinheiro é que o tempo fia
"O ostracismo anda na solidão da rua "
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Sei realmente que meches comigo
E em sentido que o tempo apaga
Branca nuvem sombreando a alma
Repousa a vida daquilo que digo
Sentido do que foi e nada se sabe
Destino que luta em tempo findo
Ja nada sabe daquilo que vai indo
Nu pensamento que mais nada cabe
Fugindo do dia que exangue segue
Ver-se na noite fria o que se negue
De tudo que poderia ser a dor
Forasteiro sem rumo vaga sem seu lar
Ainda vive o andarilho que tentou amar
O verdadeiro refúgio
Há na mente e coração teu semblante
Nas noites e momentos sentidos Há luz
Tudo lembra estigma que teu brilho reluz
Do sagrado puro ou mais raro diamante
Fulgor do teu raiar qual arrebatamento
Palavra gestos de nobreza é tal realeza
Aquém da terra dos homens tal beleza
Vasta ciência maior que o pensamento
O Nazareno traído cumpri-se a profecia
Entrega-se a morte de cruz suma agonia
A voz...Passa de mim o cálice de amargura!
O Cordeiro de Deus sofreu vergonha e dor
Obedecendo fielmente a missão e amargor
Selou na cruz tendo o arbítrio assegurado
Aceitar o poder deste sacrifício é liberdade
Salvando escolhidos pecadores fracassados
Di E não há salvação em nenhum outro; porque debaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (Atos 4:12).
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Perdoa-me Jesus em fé e sentimento
Sei dos pecados meus já cometidos
Cá dentro d'alma ouço meus gemidos
Pedindo perdão em arrependimento
Perdoai tudo da vida que maldisse
Rancor, mágua, raiva e infidelidade
A infeliz obra da carne tem maldade
Por causa da serpente sem credisse
Eu vos rogo pelo Sangue derramado
Minha incompreensão deste malfado
Me fêz a vítima desta algoz verdade
Tua palavra que resgata da desgraça
Ouve teu filho e lhe concede a graça
Em contrição meu coração abrasa
Pois sou filho pródigo ainda herdeiro
Arrependido estou voltando a casa
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Meu ínvio desejo
Abandonei o velho sonho incolor
Percebi o castelo em ruina desfeito
Tentei inda guardar aqui no peito
As migalhas do que chamei amor
Um estigma que marca o coração
Um desfecho cruento do declinio
São mudanças da vida no arcifínio
Incauto seguir das nossas ilusões
Não deixei incauto os sentimentos
Preparei futurando meu momentos
Mudar o rumo em emersão ousada
E de todo liame pelo qual sobejo
Fecho meus olhos e ainda desejo
Sentir a emoção da paixão passada
Mas uma vêz Teu olhar é tão doce me fascina Se soubesses o passo de vontades Ter teu corpo em minha verdade Da onda em paixão que fulmina. Vejo do destino a tal realidade Não tento alimentar este fascínio Tal verdade é algo sem domínio Sei que o amor é uma fatalidade. Sufoco na alma os anseios loucos Sem mais esperanças que declinam verdades a vida mostra aos poucos. Sem drama de fato ,mas em emoções Mas uma vez o destino me trapaça Dentro da vida que passa ...que passa. Alma Gort . |
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Detenho- me a imaginar a vida e suas mudanças,
Que seus minutos são fugazes e não perduram,
Quedo-me a analisar suas fases e quanto mudam,
Mas, nela prevalece o forte dominar da esperança.
De que valeria a unidade do tempo sem a glória,
Há no ser e as vaidades, ou sucesso que fenece,
O rumo das vidas segue rápido e ao que parece,
O relógio do acervo vida tem seu tempo e finda.
As dimensões da existência são horas em ousadia,
Somos aprendizes da vida aqui nesta alquimia,
Dos passados humanos as paginas de memórias.
Nos somos um exercito da temível guerra em litígio,
Uns tem glória, um conto, outros um servil destino,
E certo repousaremos nossa alma nalgum paraíso!
Será este conforto pra alma, um repouso eternal,
E será o resumo da historia humana e seu final.
Revelações
Deixa-me revelar sombras do amor
São alinhadas em laço e forte apego
Nu e moldado de certo ao nosso ego
Sujeito aos delirios da tormenta e dor
Quando cega a visão e raciocínio?
Sem regras é livre escolhe o caminho
É um enigma no insondável destino
Não tem idade se faz eterno adentro
Em desespero foge ou volta com o tempo
Faz em si mesmo o jeito e o momento
Aqui mora no peito este tormento
Sem esperança sem caça ou intento
É que sinto em mim tal sentimento.
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Turbulenta paixão
Estou a aterrar esta lembrança
Pretérito de um tempo pretenso
Sem certeza e um pouco tenso
Estou a desfazer esta aliança
Em turbulência este é mal tempo
Desfaço o pensar e num momento
Faço promessa ao meu sentimento
Vou encerrar de vez a esperança
O coração já chora da má sorte
Pela perda talvez deste consorte
No teu ciúme meu amor disfaço
Vão engano me prometo dia a dia
Mas o amor ressuscita em extasia
Explodindo paixão em teu abraço
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Há vida bela tem momentos tristes
Cruzes na estrada vastas inverdades
E há humanos que vivem qualidade
Provam o sabor do bem que existe
Puericia estigma da má identidade
Átavica semente daninha pluridade
Mas entreposto o lado da bondade
Fazendo amor na melhor qualidade
Se nota então tem algo em seu olor
Pois se a vida é bela fundo multicor
Entre verdes das matas feitas em giz
Entre rumores dos versos que eu fiz
Digo verdades de profeta que prediz
"Não fales pra ninguém que és feliz"
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Captei nos meus olhos a força da vida
Mas esqueci que o tempo é quem domina
E qundo acordei vi rugas em minha face
Vi que cada marca tinha o meu passado
E neles o meu passo....
Tudo muda até aquilo que nós amamos mais
O mais interessante é que sorrimos sempre
Das fotos antigas como démodé ou atrasada
No entanto antes de tira-las eram modernas
Atualizadas!
Amamos nosso estágio de juvenis acrobatas
Corpo esbelto mais coração em angustias
Queremos mais que nosso amigo em tudo
E olhamos no espelho inventando palhaçada
Numa maquigem bem borrada...
Somos infelizes a rir de alguns professores
Que exigem boas notas e comportamento
Odiamos os nojentos que estudar nos mata
Achamos nos pais velhos e insignificantes
Nos sabemos tudo e eles... nada.
Somos lindos e nem percebos nossa juventude
Sofremos paixões e dores infindas que passam
Tão rápido substituidas por outras iguais
Se soubessemos como tudo vai rápido
Nos dariamos a nós valor e a graça
Chega a maturidade e a velhice assim do nada
Há um inverso pensamento ideia maturada
Ai vemos genética no nosso corpo herdada
Sabemos dar valor nosso pais ,e iguais a eles
Temos mente feliz e conformada
Alcançarei o amanhã
De repente vejo as luzes das estrelas
Alcanço o o céu com as mãos aqui e acolá
Na noite vastidão do campo e no estelar
Numa alerta finda o dia em aquarelas
Vejo em linhas as sombras em desalinho
Havera passos que darei pro despertar
Tudo avisa que se finda terei de esperar
Outro amanhecer sem pedras do caminho
Lembro Cristo que vivenciou imensa dor
O sacrifício humano que gerou milagres
Significando aqui todo o poder do amor
Esperarei o dia acreditando na verdade
Descansarei nos páramos Gloria do Senhor
Sem mais dores humanas... nesta eternidade.
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Aviso Prévio
Nos proibindo os tais sentimentos
Ao que parece esta ficando forte
Desfaço as ilusões dou Boa sorte
Passo em real lei os mandamentos
Não fale de amor disfarce elogios
Não demostre os tais sentimentos
Não alimente ilusões neste momento
Parta pra outra o tempo aqui é frio
É certo que o amor quando desperta
Deixa sem cuidado a porta aberta
Se entrar a paixão tudo transmuda
Já vejo o tempo aqui ficando quente
Se amor começa a brincar com a gente
Quando porta se fechar... Deus nos acuda!
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...A voz da razão
Sou tempo que não perdoa Desfaço pilhas ao vento Deixo meu fogo e intento Refaço o tempo da garoa Tempo restaurando vida Na estação estou mudando No coração vou apagando O sofrer dor e partida Sou realidade passageira Não se engane a trilha é ligeira de certas dores estou curado Sou também razão do coração tempo de toda restauração Tempo de novo amor cuidado. Alma Gort |
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O ouro das lágrimas |
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A vida o mistério do universo Cores e bela redoma de aromas Amores de cristais se quebram... E o coração carente é diverso Nem sabe o bem que possui e deixa-se ao abandono imerso um sonho se esvai sem adeus. E para quem ainda permanece. Uns tempos em flores e paixões. Deitamos em ideais e intenções Nos recônditos íntimos perdidos Que passam passando as ilusões Deixam um intenso deserto vazio que retorna em outra florescência noutra esperança de felicidade. Ouve-se um lamento do passado Alheia a mente se faz como cega Fatura a fé num coração amante. Um dia estende seu delírio e nega Veste-se da fantasia dos sonhos Come as migalhas dos desejos. No espaço estrelas ditam a noite Numa cama alguém rola sem sono Noutra a paixão domina em fogo E noutra o choro de uma criança Lágrimas sem esperanças rolam ou gritos de dor de um parto. O mundo girando em sua fases Pra se continuar vivendo a graça Se dando graça por algum tempo Feliz num riso de uma criança que apaga certas desilusões por algum tempo que se finda seguimos na vida que rota chora...chora e sorrir.
Alma Gort |
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Descobertas Eu descobri que o tempo vale as penas Quão perfeito em tudo o que queremos Depois é filme repetido que nos vemos Diferentes pessoas nas mesmas cenas. Descobri que eternidade são momentos Do êxtase de alguma alegria que se vive Que o cérebro tem defesas e sobrevive Ao mais estremo fatídico sentimento. Decobri que Deus fez tudo no presente O passado e o futuro a Deus pertence E que o desejo e paixão não tem idade. Descobri que vida repete em dimensões E Jesus é Real e tranforma os corações E não há outro caminho pra felicidade. Alma Gort |
Certo sentimento Sou poeira nas dunas da alma Sinal feito das imperfeições Rascunho fatal de gerações Sobras sombras sal e salvas
Feito do resto de alta costura Tecido fino do bicho da seda feito sem que divisão perceba Risco de coração feito fisuras
A mente atávica se distancia ondas que a enérgia potencia final equação do pensamento
Sou genética dita dia a dia entre o que alimenta e entedia enredo de amor e sentimento Alma Gort |
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Outros sabôres
Dores erradas afoguei no nunca
Fortes sentidos que foram vividas
Restou apenas a saudade infinda
Das sobras... recuerdos do passado
Não mais vivê-las se estão mortas
Terra do nunca fato descartado
Mas a memória traz sempre ao lado
Figuras do momento recordado
Vou seguindo a trilha imposta a vida
Equações difíceis nunca resolvidas
Restando apenas restos indolores
Aproveito da colheita dos meus anos
Somando passo a passo novos planos
Estou a provar da vida outros sabôres
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Mundo e homem Mundo insatisfeito mundo adentro Cheio de certas paixões desenfreadas Não sabemos da íntimo quase nada Que justifique os tais sentimentos. Mundo travesso de paz e de guerras Das lutas internas sentidos ou efeitos Girando em risos e lágrimas no peito Tais Ilusórios sonhos ou vãs quimeras. Mundo vasto planices e pedregulhos Vasto mundo tão cheio de entulhos Dos quais tropeçamos alguns instantes. Mundo que o universo imenso espanta Onde bons sentimentos nos encantam Mundo omisso ... Que o homem vaga errante. Alma Gort |
Quem sou |
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Todo presente Eu descobri que o tempo vale as penas Quão perfeito em tudo o que vivemos Depois é filme repetido que nos vemos Diferentes pessoas e as mesmas cenas. Descobri que eternidade são momentos O êxtase de alguma alegria que se vive Que o cérebro tem defesas e sobrevive Ao mais estremo fatídico sentimento. Decobri que Deus fez tudo no presente O passado e o futuro a Deus pertence E que o desejo e paixão não tem idade. Descobri que se vive em pararelas dimensões Que Jesus é Real e tranforma os corações Que não há outro caminho pra felicidade. Alma Gort |
Tudo é diferente Nos apegamos a tudo que resta recordando aqueles sentimentos chama de afãs e tais momentos tempo que a vida nos empresta A cada passo ansiosamente Nos fala o coração em extasia intimidade sonho e fantasia dessa emoção o seu momento Desejos nas mesmas esperanças os tais sonhos as tais lembraças a mente atordoa na doce magia Tudo fala forte neste momento ficamos a mercê do sentimento nas horas de saudade e nostálgia Alma Gort |
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Alma Gort
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Sou o tempo |
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Botão clicável
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Clicável
Apenas indo... Um dia a mais é um dia a menos Não desistimos de seguir em frente Havendo algum retardo do presente Decerto atrasa nossos gastos sonhos Caminhando na encosta íngreme Tantas afeiçoes naquilo que espero Tudo que plantei e tudo que eu quero É do amor que gosto de sentir o frene... Aqui estou no cadafalso do destino Poeta de pouco siso sou andarilho Cujo fardo mendiga pela rôta estrada Escolho e separo divido e embrulho Mas que importa tudo se torna entulho Se futuro entorna nas páginas do nada. Alma Gort |
Abrindo a página... Mulher
Mulher é uma prenda sagrada Algumas se estragam tanto em vão Competem vaidades se desgastam Nem sabem o elas teem em mãos!
Mulher não é só sexo... é algo mais Embora algumas nem sabem a razão São mães em missão pra serem santas Como Maria que é a mãe de tantas!
Mulheres competem entre si mesmas Não fosse este estado em supressão Seriam mais leais entre si mesmas Teriam mais poder em suas mãos!
Alguns veem a mulher como objeto Outros como musas ou feiticeiras Umas são tão belas e são faceiras Ajudam seu homem tão guerreiras!
O que seria a terra sem mulheres? De quem os homens nascem em questão? São elas Helenas e verdadeiras deusas Que nem sabem seu valor de então!
Mulher gerada da costela de adão Sendo esposa mãe num bem conciso Para unificada com seu marido Como
seres apenas de mesmo coração
Mulheres são estações de amores Mulheres são prendas de esplendores Mulheres são belas em seus primores Mulheres são as rainhas do amor!
Alma Gort
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Este é o relato do final do homem,sem sonhos ou esperança
na simples espera do final, guardados em memória esquecida a carta de uma vida para ser entregue a eternidade. Alma Gort
Alma Gort
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(Inspirado nesta música)
Que importa
Se tudo é passagem e se vai
Cada momento perdido passa
Dias que escolhemos as estradas
Mais um dia que ficou atrás.
A vida é feita de seus múltiplos
Numas frias estações de apuros
Distâncias sem voltas ou sentidos
Dos nossos curtos dias idos!
Busca-se então extremas razões
Impossíveis nas possíveis opções
E os motivos que se fizeram tais!
Como perdido...alheio ao aceitar-se
O coração divide-se em frações
Minuto a minuto do que não volta mais.
Alma Gort
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A humanidade nos últimos 50 anos tem destruído a 90 por cento dos peixes grandes em todo o mundo.
22 por cento das zonas de pesca conhecido do oceano estão completamente esgotadas ou desaparecendo pela exploração e 44 por cento estava à beira da extinção.
Pescadas fora as espécies comestíveis de peixes, todos os anos que nós jogar de volta para o mar de 27 milhões de toneladas de outros seres vivos, geralmente no estado morto ou semi mortos.
Nos últimos 50 anos o homem destruiu 70 por cento das florestas do mundo.
Cerca de 30% do restante da floresta na terra ainda fragmentado e degradadas, e a velocidade de corte é de 50 quilômetros quadrados por ano.
Mais de 45 mil lagos.
A indústria química produz anualmente mais de 100 milhões de toneladas de 70000 vários compostos orgânicos, e o intervalo é adicionado a cada ano cerca de mil novas substâncias. Apenas uma pequena proporção destas substâncias químicas exaustivamente testado para segurança para seres humanos e o meio ambiente.
Nos últimos 50 anos o homem destruiu um quarto de todas as espécies de aves, 11% do resto estão à beira da extinção. Extinção, além disso, corre o risco de 18 por cento de todas as espécies de mamíferos, 5 por cento e 8 por cento das espécies de peixes.
Recifes de corais, uma variedade de sistemas de água na terra, sofrendo o depauperamento dos recursos haliêuticos, poluição, doenças epidêmicas e aumento da temperatura.
Um total de 30% dos recursos do planeta de todos conhecidos, passados, entretanto, a população do planeta tem vindo a crescer...
Isto é apenas superficialmente, se você cavar mais fundo, a imagem será ainda mais terrível.
Esparemos então algum evento macabro da nossa terra , superpopulações , alimento industrializados em efeitos químicos,
Poluição, camada de ozônio destruida , super aqueciemento, guerras e falta de humanidade, estão assolando o nosso mundo.
Assim como aconteceu na eras passadas estamos entrando em um novo ciclo . Culpamos então o progresso , a super população, As industrias , os governos, há uma série de acontecimentos feios na terra. Esperemos os resultados infindamente não gratificantes em breve.Segundo as profecias tudo esta se cumprindo ao londo dos dias . Preparemo-nos!
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Evolução da alma ... Então adentro as nossas intenções Amores objetivos e afins coerentes Entramos em fases consequentes Do que alinhamos em interações. Na vida caminhamos em enredos Guardados ou livres em memória Na necessidade de alguma glória Que dê algum sentido a nossa história Nós chamamos a existência nossos atos Círculo que acontece o destino em fatos Cordéis do viver humano e seus relatos Logo percebemos os dias faltos exauridos Voltamos aos frangalhos ao útero da terra Para repouso nos empresta algum pedaço Nossa alma eterna volta ao etéreo espaço Se evoluímos ou não nós seremos julgados! Alma Gort |
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CRUZO A RUA DA SAUDADE
E A TUA AUSÊNCIA É SOLIDÃO,
OS DOIS ,MINHA REALIDADE.
O QUARTO DE LEMBRANÇAS,
ERA UM OBRA DE ARTE,
PERFEITA, MAIS INERTE.
AS FLÔRES DO JARDIM
SEDENTAS MUCHAVAM,
MEUS OLHOS CHEIOS D’AGUA
NÃO DAVA PARA REGA-LAS.
Alma Gort
Sou sentido
Sou alguma coisa que invento Num rumo da desejada sanidade Mas se vivo o rastro da vontade Sou um eu que pouco me defino
Uma em mil razões aqui afinam Num cérebro que se faz imenso E o espaço adentro no extenso Fino fio feito fardo me fulminam
Prioridades e pontos perturbantes Fazem fatos feitos de fatalidades Coisas contadas com complexidades
Assim assumo ações assessoradas De dores de danos e desgarradas Pela porção penosa da pluralidade. Alma Gort |
O homem e céu
Se o homem nega a Deus Onipotência
Como será que o homem vai pro céu?
Jesus a diferença em amor nos acolheu
Tão poucos adorando a magnificência
Tantas crenças deuses e anjos de asas
Santos e demônios arcanjos e arcanos
Idolatrias e pecados debaixo dos panos
Como será que o homem vai pro céu?
Quem ensina caminho é Jesus Cristo
Sua mensagem traduz seu sacrifício
Aqui há apostasia heresia e rebeldia
Se homem nega de Deus Onipotência
Como será que o homem vai pro céu?
Terra dos esquecidos
Terra de homens que esquecem
Padecem e sofrem esmorecem
Histórias que eles nem lembram
Mentes alheias que emudecem
Destrói-se a ação ou fato disto
Não há palavras se a boca fecha
Só gemido da alma que se queixa
Presságios de um futuro misto
Verdades ocultas bem caladas
Abstrato mundo em disparada
Sentidos diversos e profundos
Mundo ilusões que faz seguir
Viver poder ainda o bem sorrir
Esquecido amor que gira o mundo.
Coisa dita
Eu que pensei gostassem de soneto
Eu penso arrado o que é errado é penso
É o pau torto da vida que dispensa
Minha poesia e nem me recompensa
Então eu passo ao século da loucura
Sem rima que anima e sempoesia que ria
Escrevendo o que me vem na cabeça.
E isto me angústia enfastia entedia
Mas se escrevo esta coisa que fomenta
E a vida amarga e fria todos gostam
Ah! quem diria....
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Apaixonados Enlevo de sentimento audaz e lindo Sem podermos resistir no desatino De nosso íntimo d’alma já perdidos Em encantamento e desejo incontido E quando me olhas em tais instantes Coração batendo compasso de amante Eu que resistia num medo intrigante Me entrego sem força o bastante Quando minhas mãos nas tuas mãos Ouço tua voz aquecida em emoção Química apaixonada de nosso sentido Gestos de algo indefinível e carícias Sinfonia do sentimento que em delicias Entregues ao prazer de nosso corpos. Alma Gort Poesia dedicada aos apaixonados Felicidade para todos. |
Último solfejo Entro fundo numa recordação Procurando fatos já vencidos No âmago da alma aturdido Encontro quem foi minha paixão. O encontro diferente e sem ação Olho e não vejo a esperança nata Daqueles que buscam na sucata A parte que valha a intenção Te ordeno que saias ...e sem volta Me culpo tua estada a minha porta Foram anos passados sem noção! Rio do destino sem culpa ou nada Apenas os tempos que descartam Será que que se remenda um coração? Alma Gort |