TatianaBorba
Sou Cabocla
Fui indesejada.
Ao nascer, idolatrada.
Eis a cabocla sonhada!
Mãe branca/pai negro,
Cabocla nasci.
Cresci de pés nus.
Teimosa, estudei.
Orgulho fui.
Por obedecer,
Virgem casei.
E a castidade
Não rompeu.
Cadê o meu Romeu?
...
Quando te vi
Quando te vi chegar, lembro-me do rosto ter ficado rubro, as mãos trêmulas, o coração batia descompassadamente e meu corpo mal ficava de pé.
Parecias mais alto que na foto que havia me mandado, tudo estava diferente da fotografia, ah, aquele sorriso era o mais lindo que eu havia visto, sorrias e a alma vinha junto, que homem lindo! Uma "vozinha" invejosa logo quis estragar o momento, sussurrando em meu ouvido: "desiste, não é para ti". Eu estava tão feliz por vê-lo que ignorei completamente. Meu sorriso "colou" em mim e o contentamento não me deixou.
Era amor. Não havia dúvidas. Tudo em mim, respirava aquele homem que era lindo, como o sol em dias de verão, encantador, como chegava da primavera, doce como o outono e quente para aquecer meus dias de inverno.
Era certo que havia chegado o meu amor.
A felicidade mora logo ali
No meu sorriso,
No vislumbre de um novo dia,
No olhar "sorrindo" de uma criança,
No silêncio dos meus gtitos libertadores,
No aconchego de um abraço,
Na simplicidade do simples,
Na amorosidade de estar amoroso,
No apaixonamento do inexplicável,
A felicidade aqui. No encontro do eu comigo mesma.
...
Vamos jantar moço?
Nunca convidei um homem para jantar, por não precisar. Mas tu... Ahhh, foges de mim.
Preparo-te um jantar à meia luz. Gostas?
Vou me arrumar para ti.
Colocarei aquele vestido branco que me deste e a flor "mal me quer" que guardei.
Fizemos "loucuras" juntos. Lembro-me de cada uma, com detalhes.
Encontro-me à mesma; com os mesmos olhos brilhantes e o sorriso acolhedor.
Hoje, tua companhia, vai me tirar desse tédio que tua ausência causa.
Se quiser, podes trazer um vinho, ( és especialista) e eu arrumo a mesa.
Faço tua sobremesa favorita, aceitas?
Vem do jeito que quiseres, mas venha.
Se...
Se eu fosse te "classificar" em "coisas" boas da minha vida, serias...
Meu melhor sorriso,
Meu olhar terno,
Minha prosa boa,
Meus momentos felizes,
A pintura que mais gosto,
O doce preferido,
A refeição mais gostosa,
O sossego pós TPM,
A música que me embala,
A noite bem dormida...
O que me encanta em ti
Penso nos detalhes.
É tudo que tenho.
Esse jeito tão singular de ver ao (de) redor,
essa intensidade, que não dou "conta", confesso. (...)
A alma livre, o poeta apaixonado.
Esse sorriso, ah, esse sorriso... Atravessaria o oceano por ele.
E teu sotaque que me embriaga, me acalenta...
Quisera eu, ser a inspiração que te "inquieta".
E de repente... Você chegou! #Ausência que sempre foi presente.
21/10/2014 7:12
>
> Numa manhã cinzenta, Chely havia acordado confusa, em sua mente os
> pensamentos estavam desordenados... A noite anterior tinha sido turbulenta,
> Max, seu namorado a tinha deixado irritada com mais uma de suas crises de
> possissividade. Chely, não conseguia conceber a ideia de que ele havia
> ficado possesso por um motivo tão insignificante. Max, ficara fora de
> controle e Chely já não aguentava mais aquela situação. Porém por que não
> rompe de vez com Max? As chantagens são cada vez mais frequentes... O que
> leva Chely a se submeter a tudo isso? Será que ela o ama a tal ponto? E o
> amor próprio? As indagações pairavam em sua mente...
> Antes do banho, Chely abre os E-mails, toma um café ( não tem apetite para
> comer nada); e entre uma mensagem e outra vê a de Murillo, um 'velho'
> amigo que não vê há anos... Chely fica surpresa. Murillo... Ela suspira com
> um risinho que diz: "aquele 'cara' sabia como fazer uma mulher feliz".
> Porém Murillo era coisa do passado, ela estava com Max e embora o
> relacionamento estivesse naufragando, não poderia cogitar a possibilidade
> de estar com Murillo... Mas a vontade de abrir o E-mail foi mais forte e
> ela não resistiu...
> A mensagem dizia assim:
> Anjo... Sinto falta de cada pedacinho do seu corpo, do contorno da sua
> boca, do seu olhar cheio de desejo, do seu beijo quente... Sinto falta da
> gente!
> Não aguardo resposta, mas ficarei maravilhado se receber...
> Chely fica ali lendo e relendo a mensagem de Murillo, viajando nos
> pensamentos que a remetem há uns anos atrás quando o conheceu... O riso
> volta a brotar em seus lábios. Como aquele 'cara' ainda tinha o 'poder' de
> transformar suas lágrimas em riso? Ela nunca o tinha esquecido, conheceu
> Max num momento em que estava 'carente', viu em Max a possibilidade de
> recomeçar. Ele era atencioso, gentil, amável e possessivo.
> Chely olha a hora e salta da cama direto pro banho; o dever a espera,
> precisa trabalhar! Abre o chuveiro, o riso insiste em ficar ali
> 'escrachado' em seus lábios; pensar em Murillo a deixa feliz; ele
> conseguia tirá-la do eixo, com ele, Chely conheceu as múltiplas formas de
> prazer, mas não era só isso, Murillo tinha o dom de hipnotizar, com seu
> jeito 'doce', sua voz quente e aquele beijo que fazia ela esquecer que
> existia um mundo ao redor deles... Murillo marcou a vida de Chely para
> sempre! Depois dele, o que viesse ela sabia que seria apenas um homem,
> mais uma experiência, mais alguns momentos ao lado de alguém... Com Murillo
> o tempo voava e nunca era o bastante. Ele conseguia fazer dela uma mulher
> plena e realizada...
> Chely estava extasiada e uma imensa onda de prazer invadiu sua alma...
> Precisava ver Murillo!
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