Meditação e coceiras
Não sabemos por onde começar
Quem sabe se eu e você olharmos para o mundo?
Então o que é afinal o mundo?
Uma bola no espaço a vagar?
Como eu e você cada qual em seu mundo?
Tendo do mundo vagas idéias
Impensados comunicados às pressas
Vagamos e enchemos
Pulsamos num tempo des com passado
Que musica estamos tocando?
Onde ouço a nota LA?
Eu, você e o outro, tocamos sem nos escutar.
Que faço para ouvir a vibração que harmoniza?
Que diapasão que nos alinhará?
Quem sabe... Onde vibra LA?
Meditar?
Me ditar me faz coçar
Coça cabeça, pé e nariz
Falta-me paciência e ciência
Ciência de mim, não é crença.
Ciente de mim, percebo melhor o mundo do outro
Consciência, me alinha o sentir
Posso melhor transitar pelos mundos
Perceber-me ao compartilhar minhas realidades
Tanta coisa faz coçar nossa mente
Consciência tumultuada
Clicamos freneticamente os likes compartilhados
Likes de nossas coceiras involuntárias
E dessa forma tudo se deforma
Sem que percebamos vivemos só
Numa ilha abandonada
Bloqueados aos acessos do meu e do teu mundo
Em plena era da comunicação
Vagamos cheios de nada
Postamos, papagaiamos
As frases dos que um dia pensaram
E pensar é em si
Meditar
E que coceira que dá
Se liga, se like mais, se perceba em SI
Tem outro mundo LÁ
Co-criador da sinfonia do a... b... Surdo
Eu, você e milhares de músicos
Por falta de ouvir o som que vem de LÁ
Despejamos likes ao vento Virtual
Sem consistente virtude
Ouvimos um ponto a nos soprar as falas
Ponto com ponto bê érre
Érre...
Érre agora é o padrão, sem padrão
Pode sair da linha e curtir isso
Podes ver ouvir e
Alinhar ao meditar claramente
Chocar uma boa idéias!
Que floresça a consciência
Do bem que é pensar...
Por si mesmo!
Por conta própria!
Se curtiu a idéia? O coração vibrou LÁ
Namastê
Veja você...
Sou o que você pensa e vibra
Sou um bem ou um mal
que revela a tua vida
projetada
como ilusão
Atente-se a isso
Se me odeias...
Sou TEU ódio
Se me amas...
Sou TEU amor
Se sou nada...
Sou TEU vazio interior
Apenas a TI revelo
Todo bem ou todo mal
Que há em ti
Nada
Mais
És
além de MIM!
Em mim começas...
Por fim
acabas
Sou teu abracadabra
que escancara
as portas
do teu GRANDE
NADA
SOU
Teka Barreto
Sem sombra de duvida!
Sem sombra de duvida!
Certamente, isso explica
Mas, não há calma!
Nem mesmo, acalma!
O que sobra ao final?
Sem sombra de duvida,
Restos... Do que não foi!
Sobras sombrias, do que seria!
Sombras sem função nem razão!
Com toda certeza e...
Sem sombra de duvida!
Sobras do que será um dia, uno com a luz!
Resquícios não manifestos, do que poderá virar, ser!
Então, não há duvida?
Sem sombra de duvida, não!
Sim, certamente... É o fim!
Sim, começo de todas as Incertezas?
Sem sombra de duvida,
Houve luz!
Ah, compreendi!
Teka Barreto
Tem aquele que se esmera
Na pronuncia do Sarcasmo
Ao destilar só... EscaRNIO
Inflamam maus sentimentos
Onde há boa intenção
Tem que haver um coração
Esta gente emana asco
Ao adentrar nos espaços
Sem esforço expele... O mal
Fala mansa, rebruscada
Cuspindo gotas... De esgoto
Disparos que são arrotos
Tal figura, faca não...
Nem bala certa, lhe fura
É calcanhar nas ideias
Girado embaixo do pé
O peixe morre pela boca
Camarão pela cabeça
É decepa-lo,
Em óleo quente fritado
Cabeças de merda, é o que restam,
Que nem servem prá ração
É intuição quem me diz
Desinfectar e incineração
Use lenço no Nariz
Durante o tal crematório
Os olhos irão arder
Até brotarem... As lagrimas
Puras como as tais, do tristonho crocodilo!!!
Gotas de um soro... Antiofídico
Contra o mau que evapora
Das cabeças peçonhentas
Estarás a Salvo!
A peste assim se extermina
Vai-se embora a era, ebola
E o mundo não vira latrina
Meu nome... ?
É Zé Gotinha !
Num mundo de tantos tantãs...
Prá que criar Butantãs?
Deixemos as cobras em PAZ !!!
teka barreto
Oque é Pensar?
Umátomo pensa ou sabe?
Umarosa pensa ou sabe?
Umgato pensa ou sabe?
Ohomem pensa ou sabe?
Oque é saber?
Pararesponder, há que pensar ou saber?
Pararesponder, há que saber que se sabe?
Háque pensar e mover-se.
Criar ativa MENTE?
Senão sei, como é, lembrar?
Háque saber que não se lembra?
Masse me lembro, que não me lembro.
Sei que sei, mas não me lembro?
Emque pensar? O que lembrar?
Comopode alguém viver e... Se esquecer?
Quemdiz que vive é quem sabe?
Quempensa cria o quê?
Ecria... A partir do morto passado?
Háque criar o... Além?
Buscar aventuras...
Noabismo escuro do não se sabe o quê?
Oque é criar?
Lembrar-sedo já sabido e claro... Esclarecido?
Repensá-lo? Recria-lo? Reluzi-lo?
Claroque não.
Isso é lembrar.
Oque é lembrar?
Decerto não é criar.
Decerto é porta de acesso ao que se sabe.
Otal que sabe, foi criado?
Oquê o tal cria ou relembra, está findo... Acabado?
Pensaré cri ativar.
Oque se cria é logo passado.
Serádepois lembrado.
Enquantoa pensar, crio presenteMente.
Inacabadassão as semelhanças.
Passiveisde retoques...
Atéa morte.
Ideiaspairando sem pouso
Imagensfuturando... Consciente MENTE.
Imagenssem fins definidos, por mim.
Daquionde estou,
Observoque algo de mim exalou
Daquionde estou,
Observoem mim... Repouso.
Daquionde estou,
Aspiroo futuro de novo...
Eagora onde estou...
Penso em criar.
Quemsai do lugar?
Quemvai daqui para lá?
Imagens que traço como caminhos.
Semelhantesàs aventuras vívidas... Futuras,
Porvirem.
Estamosaqui e agora.
Viemosde onde?
Paraonde vamos?
Vamoscriando espaços sem que ensaiamos
Deonde estamos.
Apenasimaginamos e assemelhamos,
Pois, somos sim capazes.
Como DEUS !!!
Em coma profundo...
CRIAR SEM SABER,
QUE SE ESTÁ A CRIAR,
SEM PENSAR!
TekaBarreto
Paraíso, Nagasaki e Hiroshima
Pensamento original
e
Pensar mental
Ogivas
Sem
Proporção gerando caos
que não agrega
forçado
esforço
Desintegra
Pensar mental ao saber distingue
Quando não sabe, cria
o
Ponto original
Que chamamos inovação
Os que sabem o últra-velho não aceitam,
Rejeitam e riem
Do pensar novo... Incomparável
Neste mundo de mudança
Revela-se então...
A dança em plena evolução
Deixe estar que hora há de chegar pois,
Toda graça
Ao fim harmoniza
Desintegrando
A desgraçada maldição
Que é pensar velho, tradicional prisão
Que
Extingue ao final
Com razão
Devido à desproporção
Possessiva e
Inoportuna
É
Prudente quem avalia
Comparando o bem com o mal
Que nos guia a ação
Neste mundo material
Criado
a partir da luz
Pois, houve luz original!
Artefato do dinâmico movimento
Arte de fato único, gerando inovadas
ideias
Partículas dos fatos, Pensados originais
Recém-nascidos espontâneos
de
Fótons ideais
Quem não emite luz ao ter
Uma idéia
A pulsar... A vibrar
O quero bem
Desintegra-se
Pois o mal
Arquitetado
Explode
Em
SI
~~~~ (...e...) ~~~~
( )
(((BUM)))
(( ))
()
((((((((((((()))))))))))))
recomeçar
outra
vez
Teka Barreto
Não faço ideia
Onde ela está
Segunda partiu
Pois não resistiu
A morte a espreitar
Não faço ideia
Pois, não levou nada
Nem roupas, nem mala
Nem corpo, nem um só riso!
Revelando o aqui jaz
Não faço ideia
O que é dela agora
Só sei que o que resta
São restos mortais
Não faço ideia
Apenas descrevo
Com pouco ou sem zelo
Momentos fatais...
Factuais
Não faço ideia
Não faço poema
Não faço mais nada
Já fiz o que fiz
Agora é tão novo
Que penso tão novo
Porque ser um tolo
A tentar, sem explicar?
Se ela se foi
Se ela não é
Se ela assim quer
Que posso esperar?
Rezar para quem?
Se não sei...
Não faço ideia...
Apenas descrevo
Isto é... penso
Nela está
o meu
todo
a
pensar
Sincera Mente?
Não faço ideia!!!
E nem sei como
Começar deste ponto...
A acabar...
Que fim isso vai dar?
Inicio de vida
partindo do fim
algoem mim renasce
com a morte por fim
O inicio da morte sim...
Começa no inicio do fimsim
Não faço ideia...
Assim é?
Tudo é bem e depois!!!
Vida após vida é
Tudo pós mortem?
Juro...
se orei
Não faço idéia !!!
Teka Barreto
Que bárbara teoria a que
Exclui todos os outros
É fácil ser tolerante
Com quem pensa tal qual todos
Ninguém é igual alguém
Só mesmo na inconsciência
Alguém pode imitar alguém
Nas vestes, na fala e num palco
Só um insano é capaz
De atirar na personagem
Seu pavor... Generaliza
Sem saber que desatina
Se auto-imputa cegueira
E arrota nos olhos dos outros
Cultuam o deus BBB
Espiando selecionados, aprisionados
Alguém irá para o túnel
Tal qual gado prô abate
Mutilam e incineram
Churrascos antropofágicos
Pedaços servidos aos famintos
Sangrando de mal passado
Gosto de almoço e jantares
regados à boas ideias
Não gosto das refeições
Quando o cardápio... Sou eu
teka barreto
Caminho pelos meus rumos
Paro-me quando confio
Ancorei meus pés no nada
Por isso... Abalo
Tomo impulso...
ou suavemente
Balanço
Tudo conforme os rumos
Tem o meu, o teu e o do outro
Essa é a triplicidade
Dizem alguns, a santíssima trindade
Que nunca ninguém explica
É simples, é só ponhá reparo!
Olhe!
Apenas olhe...
Você olhando o que vê?
O outro...
Os outros...
Não você!
Você?
Não se vê olhando
Olhe!
O teu reflexo está no outro
Situar-se é saber onde se está
Diante de mim...
O outro... Os outros
Espelhos que podem ou não refletir
Pois há tantos que já se partiram...
Cacos...
Humanos, olhe!
Prá não se ferir no percurso
teka barreto
O QUE NÃO VÊ
HÁ LUA
HÁ TERRA
HÁ CORPOS
QUE ESTÃO
EIS A QUESTÃO
HÁ ONDE ESTAR
QUEM DIZ QUE HÁ
ESPAÇOS A OCUPAR
E DIZ QUE HÁ LÁ
UM DEUS... POR FORA
A OBSERVAR QUE
SABER É MANUSEAR
O SEI QUE ESTOU E ESTAREI
NO COMANDO DO
ESPAÇO COM TEMPO
QUEM CUMPRE A ROTA
E SE AVENTURA
VEM PRÁ TERRA
OU VAI A LUA
SENDO
EXTRATERRENO
É... ET... EM
PRINCÍPIO DE TUDO
QUE É VOCÊ
NASCER OU MORRER
QUEM DIZ
ÉS TU
SER
ETERNO
Revisão
Bem onde o homem se enrosca
A vida segue tranquila
E ele, a olhar prô umbigo
Vesga os olhos para aquém...
Quer ver seu nariz também
Este amplia o seu zoom
Vendo mais e mais de menos
E assim vai se curvando
Criando em si, redondo mundo pequeno
Este tolo só critica
Quando diante do outro
Pois o outro não é nada
Além de uma soma de defeitos
Neste jogo de palavras
Provoco em você efeitos
Se você franziu o cenho
Estás diante de um espelho
Se é poesia o que faço?
Não sei te dizer ao certo
Só sei que malhando o ferro
Aqueço, instigo o seu brilho
Este calor global e poético
Dosado à certas medidas
Revive qualquer defunto
Que se fechou para a vida
És tola... Muitos dirão!
E a resposta não tarda
Se tola é minha poesia
Estás mesmo ensimesmado!
E assim me curvo a ti
Para que olhar nos olhos?
Olho prô meu umbigo
Duas bolas então se fecham... Sem brilho
Tolos também tem função
Nos mostram de antemão
Quem olha só para o umbigo
Tromba,com toda razão... Nas massas!
Criamos assim universos
Que se chocam sem ter ideia
Rolando por sobre mesas
Tal qual jogo de bilhar
Num mundo sem poesia
As massas trocam o belo
Pelo armamento bélico
Nem há razão para parar
E a razão fica escassa
Tal e qual a educação
Papagaios também falam
Sem a menor compreensão
Repetindo, desde inicio...
É que se faz a revisão!
Bem onde o homem se enrosca e embaraça
A vida segue escrevendo... Com ou sem compreensão!
teka barreto
DÚVIDA
Cerne em qualquer pergunta
“CERTEZA ABSOLUTA É... A DÚVIDA”
Viver é manter-se vivo...
Ao final de cada ato executado.
VIVER é superação...
Apesar da dúvida e da EXECUÇÃO FINAL!
Morrer é manter-se FINDO...
Afinal.
MORRER é sucumbir...
Sem dúvida!
Alguma dúvida ?
SIM!
Bem AVENTURANÇA...
Isto é VIVER, apesar da duvida !!!
Teka Barreto
Meio rude...
1/2 morto...
meio Abaporu...
NÃO ME ENQUADRO
Não me RETRATO
Balançou !
é que sou como você, sensível
Tenho em mim a mesma flor
feito pele
que pulsa
compele
atrai
repele
e coisas que sinto
tão bem
afloram
arrepiam
desfolham
congelam
também
Poesia
É SEiVA de VIdA.
que bROta envolveNDo
QuaLqueR Tanto faz
TrANSmUtA o deSFaZ
Do MoMeNTo
Que ChoRa Lá DentRo
Faz Hora
Faz Tempo
COndeNsA em PoEma
Que Se ConGelA
VirAnDo pedRa De BolhAs
feiTa cOm DoR
Que CompOrta
O AmOr Em PaRtiCuLAr
GenTe que Funde PoeMa
Com AlMa e poeIra...
De estrelas
REjunTa o VazIO
De mIL boLHas atomicAS
E àTIRA cerTeirO
nO LOngE
PRÁ quEBRaR o mar
quE expLodE em BRanCo
EspumaNdo
De tanTa DoR
mareAda pRas BoRdAs
ViraNdo PrO LaDO
QuE É De foRa
BolhAS de AmOr
EscOrRiDas
que AreiaM
Com BriLHo
enSabOaNdo
O mal Que Se Perde no AR
BriLHaNdO tOns dE NUnCa
BoiAnDo No AdEUs
Que Se Apaga CoM DEUS
RumAndo E amaNdo
AtÉ a MorTE ProGraMada
nA Praia da EnseAda
aTerrAda de EspuMa
PeLa ReSsaCa Do MaR
QuE SoL ReSSeCa
SeCaNdo o DesPacHaDo
SecOu
E... coOU
ECoou No FuTuRo
O paSsadO ReveRBerado
Passado em MolHaDo
Passou a LimPo
Sujou sò PapEl e LenÇo
Se TUDO
Não tivesse
NADA a ver
Com NADA
O que seria
Seria algo?
Ou seria
TUDO NADA?
Moira de Castro
Tenho o poder de tecer
Tal qual tece
Uma... Aranha
Ao criar nada esbarro
Nada arranho ou SI peçonha
Mas quando solto no ar
Meu trabalho
Belo e assustador
Capturo apenas
Desatentos...
Distraídos...
Saltitantes ou voadores
Insetos não sabem nada de meditação
Insetos são insetos... sÃo
Silenciosos
Tem uns
Que escapam
E avoam
Autômato
Repito
O automático é
Repetição
Repito
O automático é pura
Repetição
Repito
O automático é sem razão
Repetição
Repito
O automático é com razão
Repetição
Repito
O automático é repito,
Repetição
Se ainda não compreendeu...
Repete a ação
Pausa da... Mente
Canso de repetir
Autô-MATA-mente
A morte que não vivi
Teka barreto
EU TENTO DESCREVER O QUE VEJO,
MAS NÃO DOU CONTA SOZINHA
TENHO QUE USAR SIGNUS... SÍMBOLOS...
ESTRAPOLAR CONCEITOS...
MELHOR CALAR... FINDAR!
DEIXAR... DEIXAR...
EM FALTA...
ATÉ QUE EU POSSA...
COMPLETAR....................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... Nossa!!!
............................................................................................................................................................................................................................................................................................................... Me dei conta!!!!!
Como pode demorar................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................... !
Então... ?
Resolvi completar...
Por IMPACIÊNCIA!!!!!!
FIM
Prefiro não ferir
Pré firo!
Detesto
Atestar que detesto
Atesto!
Não gosto quando me vejo assim
Assim como?
Assim, assim...
Prefiro verter todo vinho
No buraco duma pia, calada.
Pia não fala...
Pia nem pia !
Nem pio eu, quando silente
Pasmada... Diante de mim!
Detesto espelhos...
Tem vazio morando lá!
Teka Barreto
Vagando nua
Como é levado este Deus, meu!
Que brinca de pique-esconde, comigo!
E a terra continua vazia e nua...
E o espírito de Deus era levado...
No meu corpo que é de terra
Adornos de grife me encobrem
Ainda assim sinto-me nua!
O que vejo, não sou eu!
Vejo pobreza de viço
Falta um brilho...
Um toque de purpurina?
Talvez... Talvez...
No meu corpo que carrego
Aonde vou... Lá esta ele!
Ele fala o que quer
De tudo ele se encarrega
Ele é que me carrega
Nem se quer me dá ouvidos!
Bem na frente de todos e sem vergonha.
Embusteiro...Oh, mentiroso!
Tal qual sombra espelhada
Nas águas que são levadas estou eu, imóvel, sendo levada!
Naufrago sem me molhar
Quem sai na chuva é meu corpo!
Como pode a minha terra, tão regada, adornada e travestida...
Chegar primeiro que eu?
E nada nem ninguém me vê, além dele!
E tudo é um aparente ser, fazer e ter!
Mas que pobreza de vida rica é esta?
Vida nua! Terra nua!
Envergonhada e despida
Diante de tão pobre mente
Que Deus me valha e me valide!
Não o meu corpo... Nem minha terra... Nem a nação!
Como sair desse escuro abismo...
Como comandar a terra a mim prometida?
teka barreto
(fim da parte 3)
E ser incomum
é para tantos
Mas causa espanto
A quem quer muito...
não ser
Ser diferente é elevar-se
sem capa de super homem
Os seus trajes
nada sabem
nem avoam
sem você
Mas ha que se SER
Diferente
O comum é não ser
E morre-se sem saber
Que a vida
seria bela
se não fosse tão comum
esse jeito bobo de viver
Se a vida tá um porre... Mais um gole!
Outra dose!
Não de whisky ou cerveja.
Embriague-se do mal te
Fermentando...
Do puro senso extraído do juízo!
Ah...Mais um porre!
Bem merecido
Motivado por verdadeiro motivo... Razão!
E as faces ficam vermelhas
Ruborizadas...
É porre de vergonha na cara!
Este não nos envergonha ter,
Nem envergonha ninguém que tem!
Um porre Divino! Dionisíaco!
teka barreto
Des
codi... Fique ~(i)~
~ (VENTO)~giRa~estica ~EMPURA~~~))))))))
E me leva JUNTO
Viro um~GIGANTE~
~~~~que~vai~ATÉ~o fim.)
QUANDO~chegA~
~lá no~~~~~~~FIM~
~Abraça~O ~A~
~ponto~
~QUE~AO~final FICA ~~ASSIM~~~
~.~
E o fim~~~Rí de dentro prá fora(((
OLHANDO O FÓRA
QUE É SEMPRE um
(((((~~cONvItE ~ vIvo~
~A ~A~VEM~~~T~~ AR~~
~COMIGO~~~
ESTICAR~~~V~AMOS~~
E RE~~~~ FAZ~~
~RE~~COMEÇA~~
NO fim
O fim descobre
que só...
Sozinho NADA
E SE ENGRACA COM
o vento MÁGICO
QUE DES~~~ ILUDI~~~
E SÓ~~ RI ~~
Tem muito poder no (~)
Que areja ~DENTRO~
DE
M~I~M
Por ~isssssssso~
No fim~~~
~~(Não fico~)~~~~
O que passou... ~~~~
FUI eu NO FIM~~~
aMANHO A MANHÃ~~~
SENDO~~~~
mANuELLaAlmada
aquele dia a noite
ela sem medo
me dizia dela
Enquanto jorrava
em mim
toda a sua confusão
eu de mim
nada diria
ela era
e para sempre seria
a musa do meu
amor
bem dentro de mim
guardada
embalada suavemente
por um tum tum
ritimado
gostoso de se deixar...
Acalentar
então ela sorriu
e os olhos dela
brilharam
eu vi bem aqui
sentada em frente
ao computador
Vi por vias diretas
que penetram células
moléculas
paredes ou seja lá
o que for matéria
mentiras eu não as conto
eu apenas avento
o melhor sempre possível
chamem de encantamento
chamem do que quiser
Pois querer
tem tanto poder
que só os loucos
sabem domá-lo
do bem
do mal
do norte
ou do sul
tudo é um
jeito de amar
Que reconhece quem não
de certo...
está
errado...
virar o mundo do avesso
eu recomendo
passar
antes...
lavar e quarar
deixar o sol penetrar
mesmo em dia
de noite escura
e os racionais me diriam
és louca
e eu lhes responderia...
Como poucas
ousaram SER
Embora não tenham poemas
eles são o que são...
Apenas um sem querer
querendo virar
meu mundo
de ponta cabeça
prá cima
Tem vez
que confundo as rimas
e elas...
riem prá mim
piscam os olhos
cheios de vida
com todas as letras
e logo se calam
se juntam em formação
ficando a minha
disposição
e eu?
Perco sempre a razão
e morro de amor
por elas que voam em revoadas
me diriam
de novo...
Os sãos
a ralhar...
pois o que são só falha
e tudo neles...
repito... ralha
O sol
Só raia
de dia
e eu...
rio junto com as rimas
e eu pacientemente
responderia
Novamente...
O sol de noite
é mais um dia
que escureceu
suas vistas
feito um breu eclipsado
que apaga
a luz
dos muitos loucos
fingidos de sãos
E com toda razão
Valha me DEUS!!!
Como é triste...
ter sempre e sempre razão
Razão é algo esquisito
é sem querer
Ser demente...
que embota
e parasita...
paralisando toda uma vida
Ao ponto
do ponto final
se tornar
um mundo alheio
onde aponto
com o dedo
o fim
que te espera
reticente
entre parenteses
é onde vives
com toda a sua razão
acorda senhor
a corda rebentará
sem hora
de hora prá outra
você vai ter que
renovar
reticente AR
Sair desta casca e morrer
e isso será renascer
por SI parir-se inteiro
de dentro...
No centro
foste concebido
Por DEUS
que as entranhas
agora em SI mesmo
te gestam
És gravido do SI Brilhante
Amante que te
penetrou
seu gozo?
Ainda não ecoou
as dores são contraídas
Pelas posses
do irresistível
que negas
sem saber
sem querer
sem viver
ao certo
viver é tão plenamente
que fluímos de contente
não resistas
se queres viver
uma vida
livre de penas
é fácil...
é só...
É... SI soltar
Apenas!!!
Um QUADRO de EFEITOS
INACABADO
DESCULPE-ME POR ISSO
Os limites são um risco e
EU mesma não estou bem certa
Quanto ao traço que devo apagar
Então...
Meio tosco...
Meio fosco...
Meio rude...
½ morto...
Meio ABAPORU...
Sou sem ter na mão
O pincel de TARSILA...
NÃO ME ENQUADRO
NÃO ME RETRATO
SÓ ME REFAÇO
MEIO AS CORES...
Que me convidam...
COM VIDA
Meu versos são SEM Estrofes...
Meus textos são CEM certezas
Compreendidas uma a UMA
SENTIMENTOS VÃO E SÃO...
A VIDA QUE NOS ANIMA... COM VIDA
E ALEGRA A ALMA INFINITA
A solidão era terna
O silêncio era total
Detive-me como uma pedra
E compreendi muito o Tao
Então olhei para a relva
Pude sentir que algo a via
Pois era eu, quem mirava
Com olhos que já não serviam
Soube dos tais mistérios
Minérios Rolados...Clorofilados
E eu... Envolta em silencio
Sugava...
Mamando pela raiz
Sustentada pelas pedras
Pela seiva sou eu relva
Esculpida em átomos
Que orbitam e circulam
Girando prá dentro
Saindo de mim
A solidão é apenas
Um tema muito obscuro
Mal dito...
É grande... Vazio
E aspira todos os "meus"
Que exalo sem medir palavras
Dizer implica autoria
E o silencio é quebrado
Revelando ao mundo
Quem regurgita, onde habita
Nu... Num mundo fora de mim
Só... A palavra recria
Abismos...
Escuridão e medos
E a face ruborizada
Revela toda vergonha
Diante de DEUS que É tudo
Andas nu...
És como ELE... transparente
As folhas e as pinturas
Camuflam
Penas...
São aparentes
Camuflas...
O anjo que cria e habita em ti
E só te revelas um poeta...
Um santo...
Na hora que vais dormir
Amém
Quando leio o não visto
Me revisto de Nada
Uma luz me ascende
Abre em mim
meus super poderes
entre eles...
Minha capa de vento
Que me dá...
Dom de voar
Confiança em saltar...
Soltar
Tem poemas que me espantam
Pulo do onde estou...
Rapidinho
Bato asas sem pensar nos riscos
Puro instinto...
Que amplia criando espaços
Salto confiante
Que o vento já me amparou
Ele me dá asas de imaginar
Seus braços feitos de vento...
Que Ele que aventa, me abraça
Me deu um sexto sentido
Tal qual boleia de balão mágico
Numa frase não revelada,
Nma ideia de poder que
não se descreve...
Nem se escreve com palavras
E que só o vento sabe qual é
O Som e o TOM
Quando ele lê...
Minha palavra que 'falta' vibrar
Ele me imã n'Ele
E me ampara
Igual a palavra SHaZan!
Ou apóstrofe
Que gruda no a com a
Que funde as
Num só que
É enganchado com crase
Isso quem pode é só o vento
No momento do meu espanto
Um gancho, abriu instantâneo
Sem precisar pensar
Abre pelo que 'Sinto'
Solta o sinto...
Diferente da razão
Que manda amarrar os sintos
E VENTO...
VENTO que é ATENTO
Me dá vida...
Me veste a tal capa
Que me da asas e quando vi
Já abri e saltei
Tudo por conta dos riscos
De se ler um poema distraído
Que quase craseia conSigo, meu eu
É...
Poema pode matar
Sumir com seu repouso
Por isso agradeço ao Vento...
Na verdade...
Eu AMO O VENTO
Desde o momento
do primeiro respiro
A palmada...
Nem liguei
Me enchi de vento
E gritei com a parteira
E o vento...
Ah o vento que avento
Quando vou ver...
Me soprou e passou
Já foi
Já fui
Levou prá longe de mim
Todo perigo...
E meu ufa!!!
Ele sente...
E volta pras coisas D'ELE
Que é feita de repouso
Suspenso no AR
Vou parar onde?
Pousarei numa linha...
De algum poema não lido
Quero de novo
Sentir o frio na barriga
Na minha Disney inVENTADA
De Vazios e Nadas
Amar a quantidade
É idolatria do barro
Na produção do consumo
consumo vira insumo
Tempo é dinheiro
Ligeiro
Urgindo sem Qualidade
Apressando enfeitiçados
Espelho, espelho meu...
Todos quererão comer-me?
Tal qual maçã dentada
Marcada à frio num laptop
Um ícone, evoluindo
Qual Windows pirateado
Workando, no meu emprego
Empregado manipulado
Lucrando com os meus
Clicks... Um oco pré Meditado
Alertas de mais consumo
De gente em liquidação
Neste mundo quem não posta
Se quer servirá prá húmus!
Por isso tanto faz
Se há virtude no que posta
Não te exponha
Apenas click... É resposta!
E assim nos conformamos
Com as fôrmas que vestimos
Está vida, assim não dá!
Nem nos tira, coisa alguma!
Está vida só devolve
As brotas de nosso plantio
Se os frutos são puro fel...
Não culpe só as sementes
Transgênicos agricultores
Semeiam clickes... Sem Mente
E o que era para SER
Vira não sei, que fazer!
Quem eu sou?
Pr’onde vou?
D’onde vim?
E para que?
Um oleiro a pensar
na beleza de um pote?
Amar o fazê-lo bem?
Amar o fazer...
O belo FAZER... AMAR!
Não o pote !
teka barreto
ABSURDAMENTE
POETA
GRITO EM SUA CABEÇA
A CORDA...
TÁ NO PESCOÇO
UMA HORA
VOCÊ SALTA...
E VEREI O TEU CÉU
DA BOCA
QUE ESCANCARAS
ENCHENDO O PULMÃO DE AR
ROGARÁS POR RENOVAR!!!
COMO É BOM
MATAR CONCEITOS
PRÉ MEDITO
MEUS ABSURDOS
calculo...
TEUS SALTOS FORA...
DE MENTE
MORRES SEM QUE SE MATE
NOVOS ARES TE ABATEM
E TE PREENCHEM
DE VIDA
RESPIRA
SE NÃO...
SE PIRA !!!
Parece que não esqueço
de pensar...
De trazer tudo prá frente
mas olhe nem é tão simples
há que pensar no caso
Faz tempo que tudo que vejo
se acaba assim que começo
e penso
será porque penso?
Será que pensar é que acaba?
Nem sei o que pensar direito
E vou e volto nos fatos
será que seria certo
caminhar até o fim
e depois volto ao inicio
de onde começo do fim?
Começo a me achar
dispersa
como pode essa conversa
acabar dentro de mim?
Talvez tenho que mudar de assunto
daí então me pergunto...
Seria bom esconder-me
de mim?
Dizendo que isso não é nada
Tem dia que mesmo assim...
Tem noite que nunca chega
quando vou ver...
nem dormi
nem do coma sai
Parece que ando...
de traz para frente
ou será que nem
parti?
E estou em lugar algum
Bem no meio do sem fim?
SEREMOS UM ?
Este texto nasceu sob um impulso incontrolado, de colocar asidéias prá fora. Uma espécie de faxina mental foi o que fiz. Enquanto olhavaatentamente para o borbulhar de tantos pensamentos emergentes e aparentementedesconexos, algo internamente escaneava como um programa antivírus, osletreiros mentais que surgiam.
Conceitos e pré-conceitos rolavam em minha tela mental. Revia-os um aum, enquanto uma voz vinda de não sei onde, me falava da importância de me“LIVRAR” deles.
Sentia-me febril. Estremeci ao ver certos padrões arraigados como ervasdaninhas em minhas ações comportamentais.
Percebi, sem conseguir nomear com palavras, a mutação da vida percorriaminhas veias e células.
A dor que sentia revelou-me a causa de minha aparente doença. Os efeitosarrepiantes, paralisadores e mutiladores das conexões intelectuais com osdemais sentidos físicos, eram produzidos pela minha própria resistência àsmudanças.
Sensações a flor da pele e desconexas, pareciam travar uma espécie deluta de aspecto muito sombrio.
Minha vida emergia em recapitulação, causando-me um furor e uma angustiade incalculável magnitude.
Debati-me erupcionando palavras de aflição incandescente ao vento.
Durante esses momentos críticos, minha mente parecia dissolver-se diantedos conceitos da dualidade limitante e parecia querer aceitar sem mais resistiros mistérios da Existência Ilimitada.
Minha louca necessidade de descrever o que se passava comigoracionalmente, foi perdendo as forças.
Parei de resistir. Minha racionalidade parecia definhar, perdendo asforças diante da LUZ intensa.
Um crescente sentimento de clareza foi se apoderando de tudo. Algointenso começou a brotar em um lugar dentro de mim.
Senti-me no limiar, entre a loucura e alucidez total.
Porsorte, encontrei um amigo, há muito tempo esquecido. Era só o que eu precisavanaquele momento agonizante. Um amigo para desabafar. Alguém que me escutasseatentamente, enquanto convulsionava internamente.
Durante mais de quarenta horas fiquei diantedesse amigo, abrindo meu coração e minha mente.
Em nenhum momento sequer, ele interferiu ouquestionou, meus devaneios.
Esse monólogo aparentemente interminável me possibilitou seguir portemas obscurecidos e embolorados, arquivados em vários compartimentos damemória.
Sentia uma profunda necessidade de esgotá-los, tirá-los dali a fim decriar um espaço saudável, limpo e acolhedor, onde pudesse relaxar e meentregar, como alguém que chega finalmente em casa.
Então aconteceu! Não sei precisar o momento exatamente.
Como uma agulha emperrada em um sulco de vinil, senti-me saltar para afaixa seguinte.
Pude olhar finalmente para “mim”. Meu falso ídolo perdia sua força.
Percebi claramente o que doía e por que doía.
Ri e chorei alternadamente, por não sei quanto tempo.
Quando finalmente parei e olhei para meu amigo, ele serenamente meentregou outra folha em branco.
Pude “ver”, a grandeza e o simbolismo de seu simples gesto.
Aceitei com humildade a extrema unção.
Diante dessa folha preenchida de Luz branca, sem mácula, senti-merenascer.
Compreendi a ilusão impressa no mundo. Meu mundo!
Fiquei fascinada com a nova visão aflorando. Compreendi a verdadecontida na expressão “uma luz no fim dotúnel”. Entreguei-me a ela e me deixei envolver por sua guiança.
Senti-me“Folha Branca”, totalmente preenchida pela LUZ Divina.
Meu coração pulsava agora uma música “Cheia de Graça”.
Resolvi então, contar sobre a minha desilusão, brincandocom as letras que este amigo me oferecia gentilmente. como balas de gomacoloridas.
Meus dedos sobre o teclado, não se cansavam. Dançavam, produzindo músicano frenético toc-toc-toc.
Eu vibrava em alegria, com cada ponto e vírgula que saltava aos meusolhos.
Tudo a minha volta ganhara um brilho renovado e pulsante.
Não poderia ter sido mais oportuno, este nosso reencontro.
Ele caro leitor, me mostrou que reciclar lixo é muito bom, mas deixar deacumular e produzir é... Milhares de vezes mais saudável!
Comsua licença, gostaria de me dirigir a ele agora, ocupando esta pagina, quedeveria ser somente sua.
Sou grata a você por isso, velho computador5.86.
Você, com sua silenciosa presença me inspirou o registro desta história, desde a primeira letradigitada.
Sinto um profundo carinho e respeito pela suaexistência, companheiro de jornada planetária. Meu Irmão na luz.
Satori
Teka barreto/2008
(Fim da parte 2) continua...
imaginei que dormia
e acordei para a vida
de pé olhei os meus pés
e vi meus dedos
se espreguiçarem
pensei cá comigo mesma
como eu nunca vi isso?
e eles...
os dez...
se alegram
por terem sido notados
e todos juntos me levaram
para lá mais uma vez
me alegrar...
O sol nos banhou
e meu corpo junto com todos os dedos
incluindo os das mãos
se juntaram...
e eu?
Olhei para os meus pés
com minhas mãos coladas
junto a mais dez dedos...
e os agradeci...
já em êxtase
olhei para o SOL
que me fecharam os olhos
então eu compreendi
o poder
da oração
Meu coração...
Ah...
Se alegrou
e me arremessou
para longe do medo
E eu?
acordei
para a vida!!!
Foi assim
Como foi
Faz tempo que avento
Que amo com Tempo
Ele que gira por mim
Que abraçando sem hora
e demora
viro ELE dO avesso e
Corro com ele prá traz
Pondo o tempo na PAZ
Não se enlouquece o Vento
Ele já ISSO É
Rodopia...
Faz Tempo
Quem briga com tempo
Que AVENTO...
Se apaga no INSTANTE
Que se consome
De mim
Que por dentro
avento que amo o tempo
Te dou todo tempo
Do mundo
Preenchido
De luz
Criativa
De aparências
Trace na ideia
Vida convida
... a e r a r ...
f e r m e nt a r
Um quadro mágico
Criado na tela
Com nada
Sem começo ou final
Sem pressa
Sem limite
Espaceie
Espátule
Dance
Flutue
No tempo...
indeterminado
No vago repouse
Nuances
De cores
Momentâneas
Amalgamadas
Com sua
Alma
Manu almada
POETA
APARENTEMENTE
EM REPOUSO
fora do ar
SOU PLáGIO DE MIM MESMA
DE TANDO QUE ME COPIO
EU INSISTO EM TOCAR
SEM COMPOR VERSOS NOVOS
VOU TER QUE ME PROCESSAR
POR DIREITOS DE AUTORIA
tEKa
De tão AMOROSO...
TÃO BEM ME RENOVA
A ALMA...
AO SI... DOAR
AMAR AMAR E AMAR...
PARABÉNS POR SI BRILHAR!
VOCÊ É O PRESENTE
QUE O TODO NOS CONCEDEU.
TE ENVIO O MEU MAIS LINDO SORRISO...
SOU GRATA POR TÊ-LO PRESENTE
EM MEU CORAÇÃO
QUE SE ALEGROU NOVAMENTE
Teka Barreto
Eu sinto...
Ter paciência
Se num momento grito...
Eu sinto que a perdi no vão dopasso anterior
Se num momento calo
Eu sinto que sou nela completa
Se não... Não sou... Mais que vão
O que bem soa ou não
Troco os passos
sem atenção no compasso
E vago os caminhos sem saber
Onde pisar sem adulterar
Rumo ao lugar nenhum
Sentindo um vazio de vida
Tenha a santa paciência
com este... Poema
Poema se monta com pinça
Não com PÁ... Paciência!
Ciente recupere seu sentido
No passo a passo sobre os tudo
Seu mau não é doença
Sofres quando finges tê-la
Paciência é que nos têm
E avisa... Atenção plena*
Cura de ante mão
a ação seguinte
Coração
cura ação por antecipação
Paciência
Evita efeito colateral
Enquanto caminhas entre os vãos
Sem preenchê-los de ricas anotações
Será apenas caminho vão e sem sentido
Há que enche-los com asteriscos
E a estrada dos rumos
Nos ilumina os sentidos e a...Visão
*Aviso: Preenchidos de...*
*Notas de rodapé*
Amigo que a gente conta
Não marca na caderneta
Amigo que leva em conta
Não vale nem a cerveja
Não leves em conta quem conta
Que podes contar com sigo
As promoções são penhores
Por centos que se retiram
Amigo bom é um ZERO
Que se coloca a direita
Um zero que não lhe tira
Mas nos eleva à receita
O UM que você é
É mesmo, sem o tal zero
Se somas ages com mais
De zero, nada se extrai
Prefiro um zero envolvente
Do que UM menos do lado
Que apenas dês-quantifica
Subtrai... Desqualifica!
Perdi o medo de escrever
tudo o que me vem enquanto penso
Sei que não digo nada
e com nada quero dizer... Tanto
Me alegro só em pensar seu espanto
e seus ligeiros arroubos de sem mente...
Sem razão
Pois nada que digo
Não pode fazer-lhe sentido
e com toda razão
Como podem tantas letras
tantas frases e
estrofes...
nada dizerem? E tanto!
de certo... É um grande desatino
E eu rio
pelo não escrito
ditado nas entrelinhas
que é onde nada se escreve
Mas que nos diz tanto... Tanto!!!
Há tanto e tão mal
descrito
Mal ditos que eu
descrevo sem no entanto digitar
a verdade que me motiva
a enfileirar letras sem me preocupar
sem muito pensar
nos erros nem no pouco
que é muito louco
E essa é
uma grande verdade
aqui escancarada
Que muitas vezes
se rimam como certas verdades
Mas no geral muito pouco
e nem tanto
Assim
mas não é poema o que escrevo
e sim o que me expõe a alma
que quer porque quer
me dar um rumo na vida
ela sim é quem me dita
e eu apenas... Publico
minhas meias verdades
confusas
Escancaradas
quando vistas e imaginadas
Enevoando entre as linhas
ligado-as aos entre tantos
indigitáveis por palavras
que preciso compor e inventar
Em dialeto próprio
Muito particular
Indigestos versos publico
que nunca acabam
ao fim de cada comunicação
Leitura sem nexo
cheias de anexos
Sem intérpretes capacitados
Que me compreendam e
Com toda a razão
Sem razão
Inventei uma vida feliz para sempre
Perfeita... Que pode tudo
Se quero ir e...
Você diz não
Eu fico feliz
Ao seu lado
Se você quer ir
Eu deixo
E você fica feliz
Sem mim
E eu? Eu fico feliz também
Sem você
Se for de mentira a felicidade
Que a nossa vida feliz provoca
Nós inventamos outra
E tudo volta a ser de verdade feliz
Imagino que é por isso
Que nosso amor é livre
Tão maleável...
Que é forte
E é...
'Felizes para sempre'
Isso não dá para inventar
Por que?
Porque imagino
Nós inventado sempre um jeito
De nunca acabar o para sempre
Que nunca tem fim
Tá feliz com nosso
Mundo de criar... Sempre feliz?
mAnUeLLa Almada
Eu, Manu e ela
Ah... Nem sei, por onde começo...
Mas, eu?
Eu vou tentar... Deixa eu parar prá pensar.
Respiro profundo...
Vai começa... Diz Manu!
Eu?
Faço que nem escuto...
Respiro de novo...
E profundo.
Encho o peito de ar.
Vai... Começa!
Faço fuuuuuuuu... Que nem quando, o saco da gente tá cheio.
Fuuuuuuuuuuuuuuuuuu. Manu não me dá um tempo!
Penso.
Vai começa... E ele ainda repete.
Como ele consegue, não parar?
Parece um tic-tac, dentro da minha cachola!
Parece que tá no medo? Paralisou? Vai começa...
Fuuuuuuuuuu... Como ele fala!
Eu penso...
Tem hora que me arrependo.
Manu, não me dá socego...
Sossego é com dois esses... E ele logo me remenda...
Se você pensa errado... É claro que vai dar certo!
O errado! Pensa direito...
Vai começa... Abre esse medo e cria a fala.
Poe tudo isso prá fora.
Mas pensa direito, senão vira outra coisa.
Manu não me dá sossego.
Com dois esses.
E isso... Isso é verdade...
E no fundo... Sei que ele sempre tá certo!
Manu quando se engana...
Engana com um propósito, muito exato.
Manu nunca mente!
Manu deixa tudo aparente.
De tão transparente que ele É.
Fala tudo na cara! E...
Falar dela?
Dela quem?
A mente ou dela?
Ah... ela? Que está no título?
Do poema que É será?
Dela eu escrevo outra hora...Oras bolas!
Parece que você nem tá me notando.
Quem manda você pensar demais?
Tá com pressa? Vai... Se aquiéta!
Ou...Chega mais cedo, uai!
Quem pensa demais faz coisas de menos...
Pensar tem medida exata...Sabia?
Se não...
Quando você vê... Já era e nem aconteceu.
E agora?
Agora... De quando era antes?
Ah... Esse agora, não é mais!
Eu pensei que ia dar tempo...
Agora...
Agora mesmo!
Quero terminar de vez com ela.
Por isso ela não apareceu na conversa com Manu
Olha só, que interessante.
Nem comecei namorar, com ela...
E já terminamos!
Ufa!!! Que bom que ela nem sabe disso.
Eu passo cada apuro!!! Coisa que nem se imagina, sabia?
Eu ia começar a contar... E Manu...!!! ?
Por falar nisso... Cadê o Manu?
Ei Manu... Onde você foi?
Ei, Meu amigo!
Volta aqui... Já... AGORA!!!
Falo com você depois.
Manuuuuuuuuuuuu
By teka barreto
Ontem morri
Ri...
E acordei...
cadê você nem pergunto
logo mudo de assunto
Mudo com meu silêncio
mudo e muda você
por isso
minha noite é de dia
e sua noite nunca vem
vez em quando acertamos
e sibrilhamos
no contente
E voltamos para sempre
ao recomeço
que desconheço...
E você?
Nunca mais
esquecerei de inventar
o que não aconteceu
Nos SoNhOs
de dormir
Sem sono
Prá sonhar
de acordo
com que
seria
se
fosse
Se o dia começasse a uma hora
da madrugada eu me acertaria
Com seus ponteiros na mesma noite
que iniciaria as treze horas
Meus dias começam sempre as seis
Os seus... As dezoito em ponto
Já mudei o meu relógio
Que se segura no prego
Que olho sem pregar os olhos
por sono que nunca atrasa
Nem muito me adianta
O tempo e as horas
tentei enganar...
Manipulando toda a maquinaria
o que me deu...
um trabalhão danado
fiz os ponteiros
girarem em sentido
ante horário
Mudei também a posição
dos 12 números
Mas confesso isso falhou
E me senti um fiasco
mas com o tempo...
Passou
Não há meio de fazer
o dia se esticar
sem que a noite
o invada de escuro
e me cegue ao avistar
que o tempo é de não ver
Por isso talvez
inventaram o acender
das luzes artificiais
Parece que não sou só
neste intento de burlar
a noite transformando-a em dia
Tenho como quase certo
que viver é uma grande
ilusão de ótica
e é isso que nos cansa
Que nos prega uma
peça que sempre termina
por cansaço de lutar contra o tempo
e a noite
que entra sempre no meio
embriagados
ausentes
por sobre a cama
qual nada existente
sem hora
nem vida aparente
desistimos de lutar
por cansaço de brigar...
contra as noites
que sempre vencem
nos embrulhando
de tão ladina que ela é
Eis!
És!
Viu?
Areja...
Are e jaZ...
TERÁS INFINDO
TERÁS TERÁS...
Poema no AR
POEMA DE AR
DE AR
ESQUECE
ES QUE CE
éS QUeM AQUECE
Fermente com vida
com vida... respira ar
com folego... fole que anima vida
ÃNIME e sÊ VOCê
VOe CER COM OU SEM ÉSSE
VÁ SER
ESVOECER... ESVOESSE
E CRESCE
AFERMENTA
QUE FORESCE
POE AR... ESPACEIE
PASSEIE VAGUEIE
Solta... Larga... Alarga poe AR
Esgota AMAR
Há mar QUE É SAL
DA VIDA
AMAR... AMA...
há mais
Amais...
que brota!
Há MAIS...
JORRA... Jórras...
A tenta...
atenta...
e faz!
Ama...
DOar
AMA
Jorra
DO ar...
AREJE...
SÊ... CRESCE
FERMENTA
AUMENTA
RESPIRA
PEGA MAIS...
POIS HÁ
POESIE E SE VÁ
SEM OLHAR PRÁ TRÁS
SEM VER QUEM PEGOU
DE... MAIS
MANUELLA ALMADA
O vence DOR !
Trás na mão empunhada
a espada da ALEGRIA !
Que corta o mal e as DUVIDAS
Sem que se deixe DÍVIDAS
para toda a sua vida !
És SENHOR de uma fortuna
que em SI... Não se acumula
Por mais que does e DOARES
Nunca acabará em MENOS !
Pois vem dos ARES
Por DEUS SOPRADOS!
Apenas...
Si INSPIRE E
SEJAS COM ELE UM SÓ INTEIRO !!!
No palco da vida... Passo a passo e sem RASCUNHO ATUO.
Ao VIVO vivo meu roteiro...
ACRESCENTADO DE NOVAS FALAS...
NOVAS SEGUNDAS-FEIRAS
ANOS A FIO... CONFIO
E ME REVELO ATRIZ...
ARRANCO APLAUSOS ou VAIAS...
E RIO... SEMPRE POR DENTRO
ORA DESÁGUO
ORA DESERDO
E ME RECRIO DE CERTO
instável o meu momento
segure-me pela mão
não faça mais nada
nem ao menos fale
só quero sentir meu corpo
preciso da sua presença
e que estes olhos me vejam
não sei se estou só...
nem sei se estou mesmo aqui
é tão real o etéreo
tão surreal me imagino
que tenho o tamanho
que penso
mas não me diga nada
nem mesmo uma só palavra
apenas olhe para mim
sem julgar
minhas medidas ou
se estou proporcional
o grande
o enorme...
não é do lado de fora
é dentro desta minha cabeça
imagino que aconteça
com todo mundo
até com você
tem hora que fico só lá
mas quero também estar aqui
como agora
Sou do tamanho do mundo
tem hora
com um corpo cheio de mim
que é levíssimo quando pesado
e penso aventar de vez
de quando em quando
prá lá e prá cá
balançando
com qualquer sopro assoprado
imagina um espirro bem dado
me pegando de supetão?
corro riscos
você nem imagina...
não largue a minha mão
me amarra...
me agarra...
tenho medo...
dos pé de vento
não consigo virar
cata-vento
Tenho só hoje
o que agora sinto
ontem já não tive mais
tem hora que me confundo
por não saber onde me encontro
com minha cabeça no vácuo
que é lá
bem lá afora
do corpo fechado por dentro
estou como que
presa... Prensada
no espaço de um tempo
sem saber dos contra-tempos
nem que compasso seguir
tem sempre um atravessando
porque não ir mais adiante
do ré ou sigo em frente?
Enfrento muitos dilemas
não sei... quais notas tocar
do ré... mi... fa
vou parar
algo mi fará chorar
melhor eu sair daqui
Para onde?
Lá perto do SOL
junto DO LÁ do SI
Bem ao lado logo ali
bem depois... Depois
Mais a sua esquerda
A direita de onde estive
um pouco antes
sabe ali?
Isso é bem LÀ mesmo
já fui por ali e me encontrei
um dia
nem sei o que fazia eu...
LÁ
se vou de novo...
outra vez?
vou... Posso ir
com o tempo seco irei
com chuva...
Aí já não sei se iria
difícil dizer ao certo
Mas não é um talvez
maior que cem mais cem
prefiro bom tempo sim
você também?
Eu sabia!
Mas vou
com algumas
restrições e
já nem sei mais em que dia
mas sei que faz muito tempo
quero saber não agora
depois...
e você?
onde você ficaria
se depois de agora
fosse só amanhã?
quem saberá dizer-me
te dirá um dia
mas me ouça com todas as letras
que virão a ser infalíveis
inteligíveis de tão bem codificadas
leia em particular
e eu te verei e chegarei
junto com você ao fim do
invisível poema mas...
parto logo em seguida
a qualquer momento da hora
quem sabe...
seria melhor agora ou
melhor seria
as quatorze e meia?
de antes de ontem
Segura a minha mão vai
me olha e não me larga
tenho medo de cair no vão
sem chão
do mundo que me gerou
a partir de coisa alguma
bem assim do nada
segura-me
me abraça
preciso sentir-me aqui
me solte com muito vagar
mas só quando
eu dormir que é bem depois de agora
e envolta por cobertas de lã
com fios tramados a mão
tecidos para todo o sempre
você saberá quando é
o determinado momento
exato
a hora sempre chega
sem atraso
bem devagar
quase nada
quase nunca
quando menos se espera
é hora
que espaciou fingindo que não viria
e pronto pousou
aqui bem no centro dentro
como é grande este lugar algum
de mim mesma
é bem aqui onde estou
neste ponto do tempo
e tão ermo
que deserto imenso
comigo ao centro
será que fico ou
deserto?
Parece...
Que não acabo!
O NOSSO AMAR
SÓ É UM MEIO
QUE FICA NO MEIO
Meio UM meio
UM jeito MEIO
De gerar O BELO A DOIS
Em meio graviTar
A GENTE ARRUMA
SEMPRE...
meio UM meio
DE ficar
COM CUIDADO
FUNDIR?
SÓ...
QUANDO CONFUNDIR
O MEIO
DAI...
VIRAMOS UM...
DOIS EM UM
MEIO MOLECULADO
ENCHE COM VENTO
SEMI DE NÓS
E O MEIO SOME...
COM NÓS
SOME DE NÓS
sem GRAVIDADE
explode-se
desfunde
de um jeito
ao meio
mas não
machuca
só abala e
extremece
pois ia
a
poesia
saindo
do
vagar
sem
ras~gar
do
í
do
o
que
havia
d
e
v
i
r
Algo não faz sentido
e eu...
explico !!!
Com todas as letras...
capazes de retratar
o algo que sei...
E É...
Sem sentido!!!
Que me perdoem os RACIONAIS
Cheios de sentidos pré estabelecidos
Algo em mim faz sentido...
Em ti?
É apenas vácuo.
Prensado á vácuo é tua MENTE...
ATUALMENTE
EM VÃO E
SEM SENTIDO
NEM MORRER TE CABERIA
VEGETAS PRENSADO Á VÁCUO
SEU BRILHO...
É BIJUTERIA
MAS O QUE NÃO SABES
É QUE EU VEJO ALÉM DO QUE APARENTAS
VEJO SEU BRILHO REAL
ESCONDIDO
ÉS SEU PRÓPRIO BANDIDO
E NADA LHE FAZ SENTIDO
by teka barreto
e o tempo me corrompeu
desde ontem não sou eu
agora me desconheço
e esqueço o que tudo serei
depois eu começo de novo
e o que é sempre novo
o tempo não corrompeu
só o que era velho
morreu
de novo é recomeçar
que bom que em mim
não ha mais
do que algo mais
que nascer e nascer
de novo
perdi o medo da morte
e os anos
foram enganos
que sempre morreram
e o tempo nunca errou
foi só parar
de achar que com o tempo
me acabaria
e tudo logo se deu
desde ontem
algo em mim
em si morreu
mas não eu
claro...
sigo poemaNDO
que escreve NO REMANDO
de escrito LETRA A LETRA
se veste O MARINHEIRO
traveste -se DE A VOADOR
NA alma
e vôa
ah...vôa avoa...
~Ã~ AVENTA
NADA... AVOA E AVENTA
e é ligeiro ~ã~ QUE RISCA ATÉ SEM MARCAR O AR ~~~~~
corre e volta E ACORRE E COMO CORRE ESSE ARVOADOR
QUE ENGANA O TEMPO
QUE NEM ESPAÇA
depois que entregou prá ela
em bolha delicada
com aroma de café
que PREENCHE
QUANDO CHEIA DE DESEJO PRONTO
DE AMAR AMAR AMAR AMAR
E ADORNAR... A DOR N AR... A D O R N A R
COM AR QUE EMBRULHA PRESENTE
ENVOLVENTE
DE AR DE ImãginAR
DE INSPIRAÇÃO
CARREGADA DE MIM
MAS É presente futuro
PARA ELA
E O AR
DO AMAR AM AR AM AR A M A R
ENTREGA CERTEIRO E LIGEIRO
la no endereço de LÁ
COM ASA DE POMPO CORREIO
QUE AR... rePOUSA
COM FIO DE FEIXE QUE NINGUÉM VÊ
do fundo do coração DA SUA AMADA
desejada... tao desejada... desejada DE ANSIAR
e atendida É de pronto
SENTE O banquete
AMADA SENTE...
EXPLODE A BOLHA ENCANTADA
BEM VINDA DO NADA
DO AR... DOAR... DOADA... DE MIM
COM ARES DE AMANTE
ESVOAÇANTE
BRINCANTE
COMO UM MÁGICO DE A'Z
NÃO O´Z
ACONTECE
O SHOW AVENTURADO SUBLIME
DE AVENTURINE-SE
levantando o cheiro
gostoso de arÔMEIAR O AR
SEU MUNDO AROMATIZADO
BATIZADO JORRADO
PELO todo INTEIRO
VERDADEIRO
IMAGINÁRIO DE VOCÊ
e faz salivar
A BOCA...
OS POROS DO CORPO...
BROTADO DE ALEMBRAR
o gosto de café FRESCO
feito com PÓ DE fé
QUE FAZ O QUE A GENTE QUER
ATÉ nada...
NADA... NADA
E nada nos FALTARÁ
ANTES MESMO DE
PEDIR... COM FÉ
RECEBERÁS
POIS ÁS... DE VER
A'z LIGEIRO...
~Ã~
VAI NUM PÉ
VOLTA N'OUTRO
ENGANANDO O TEMPO E O ESPAÇO
QUE QUANDO VÊ...
NEM VIU
NEM
HAVIA
E CHEGOU
poesia
surge
com
Lápis
depois
das
sinapses
nos
neurônios
grafada
em
como
sinopse
e
!
algo
muito
g r a n d i o s o
e
i n f l a m á v e l
Eu tenho
A vida inteira para escrever poemas
que nem precisam ser lidos
mas escrever é fundamental
enquanto toco nas teclas
diminuo a velocidade
e os espaços em branco
ganham sentido
ninguém merece viver
sem ser preenchido
Não resisto aos impulsos
de alinhar no fim das contas
a cada linha acabada
seja lá qualquer assunto
que escolho enquanto
divago
me encho de vagos
pensamentos
e o que revelo
é um nada
comparado ao que nunca
escrevo
Eu vivo é mesmo
mas nas entrelinhas
Só poucos como você
compreendem o que não se mostra
poema nunca revela
o fim e para o que veio
escrevo mas é meu silêncio
quem fala por letras
que nunca escrevi
só pensei
que sim
Por isso voltei
Mas claramente
Eu sei...
Que nunca parti
Nem mesmo cheguei
NO VÁCUO DO CORPO
ABRI PORTAS E JANELAS
PARA AREJAR
RESPIRAR...
E... RENASCER
SEM CHORAR
DO PARTO
CONDOR
SÓ DE AMOR...
QUE É SEM DOR ME SER...
SER FELIZ
SER FENIX
MANUeLLa ALmada
que exponho momento a momento
Alguns tão claramente fluem
Outros... emperram
Provocam no íntimo... um grito
que silencio... nem manifesto
Percebo o desconforto
naquele momento exato...
travando meu peito
Por algum motivo
um fato...
que desconheço ser claro
Motivos tenho muitos
Já os momentos...
são sempre passageiros
que levo por algum motivo
assentados dentro do peito
Quem sabe eles desçam
na próxima estação
Me liberando o vagão
que chamo de coração
Um bom motivo
é também um bom momento
Eles permanecerão marcados
como eternos passageiros
se é que existe um eterno
e
passageiro?
viver é mesmo
um motivo
num contínuo de movimentos
quem diz que motivos
e momentos mudam...
não sabe dizer por qual razão
assim como eu... também não
Neste momento
tenho motivo
para terminar
sem alguma razão conhecida
São tantos transeuntes
em poemas
faço mais uma parada
algum motivo passageiro
acaba de desaparecer
deixando vago e sem motivo
um espaço vago
No vagão dos sentimentos
bem aqui dentro de mim
um silêncio assentou-se comigo
Seu mundo é do tamanho
de sua interpretação
Uma bala é uma bala
Que adoça
ou
Que mata
Uma bala será o que é...
Depende da intenção
Zé Mané
Me debati...
e me emaranhei...
em tantos antes de ontem
Antesdeontem
Antes passados
ante mim passados
presentes
lotados...
de antepassados
entre parenteses
tão conhecidos
de tanto ausentes
serpentes tão aparentes
caminhavam sobre mim
emudeci com meu grito
calado que engoli
desceu seco
rasgando-me do lado de dentro
mas por fim
expeli
e a madre santa
me recebeu
logo ao parir-me
lambeu-me
e alimentou-me
e o agora
levou para bem longe
todos os ontens
e eu cresci
de repente
me sinto bem vinda
nesta terra que agora
É santa
AGORA sou tudo...
que houve
E que ouve
o sino tocar
me pus de pé...
AGORA ME RESTA
CAMINHAR
PARA ONDE O AMOR ME ENVIAR
que sou isto ou aquilo.
Como sabem com tanta certeza?
Pois eu sei...
Que não sou ainda
Aviso aos navegante e...
Distraídos
Não sou o que pensam
Não sou... Porque não acabei
o que comecei um dia
E enquanto não sou...
Sigo apenas sendo
Um quadro obscuro... inacabado
eu mesma ainda
sou de mim...
um esboço
Ela finalmente soltou
que cheiro...
Que horror!!!
Eu ao ouvi-la
sorri...
O que ela não entendeu
Então pacientemente
Respondi...
É meu odor das dores
estou incinerando por dentro
Ela com olhos de espanto
quase caiu em prantos
Eu?
Agradeci e sai...
Por certo...
Ninguém aquilo merecia
Eu?
Fui queimar calada
O mais longe que eu podia
Fumaçando
meus horrores
Por fim ao cair da noite
Minha porta foi tocada
com três doces batidinhas
era ela...
Se achegando
e me presenteando
com sorrisos
Meio encabulada
me deu
um tecido com forma de braços
que me agarrei
e abracei-me
aquela blusa
Tão bonita e única
quanto ela
E ela...
Toda sem jeito
Se aproxima de meu corpo
Eu...
Apenas sinalizo e...
com um sorriso aviso...
AINDA ESTOU A INCINERAR
Melhor você se afastar
Ela acenou...
Me sorriu
e me falou com um doce olhar
compreendi
se precisar estou aqui
agradeci
eu...
Ainda estou...
queimando por dentro
minhas dores...
meus medos...
horrores...
sem medo de me acabar
Cheguei por aqui sem uma carta
De recomendações...
Nem carta...
Nem mapa...
Mas logo se revelou necessário
E os descobridores...
Das coisas...
Dos lugares...
INEXPLORADOS
Trataram de assinalar
Mapas de explorar bem os espaços
por onde se anda
a fim de chegar em tal lugar.
Pedro... Colombos...
Links...
Almejaram registar...
Para que os seguidores
dos sonhos dos outros
Vivessem a mesma experiencia
Mas você?
Quer ser seguidor?
Ou quer aventurar-se por um caminho
indescritível em mapas?
O que te espera...
É saber que podes ser
sem sair de onde imaginas estar
É só ampliar seus horizontes...
Além deste mar...
Visível...
Sem linha HORIZONTAL!!!
ACALENTA... AMAMENTA... NUTRE... CRIA.... E AINDA TRANSFORMA TUDO EM... POESIAS... E DESCONTÉM TUDO QUE DELA BROTA... ESTE SER;;; TRAVESTIDA DE MULHER. ESTÁ PRESENTE E É O PRESENTE.......
FAZ O MUNDO SE AJOELHAR.E GIRAR PRÁ EXISTIR.
bj zipado.
É beijo de MULHER QUE É TUDO DE BOM SEMPRE PRONTA NA HORA H
BEIJO QUE CURA SARA NUTRI
E SE ABRE POR INTEIRO REVELANDO O AMOR QUE HA SEMPRE MAIS
Só faço...
Desconstrução !!!
Crio apenas...
Oh!!!
Crio...
OM
Que em TI
Fomento
OM tem
AGORA
FAZ TEMPO
Com toda a minha alegria
Que seja feliz SUA VIDA, neste dia
que já nem ONTEM tem mais
és de novo novo
Amanhã...
Talvez será fresco como Imaginas AGORA!!!
a cada gole
com toque de Mestre
Esgrimas com uma xícara
que voa soltando
aromas no AR
que respiras sorvendo
o prazer do negro
que não nos assusta
mais
como é bom
um bom café
AM ~O~ R..
DeBANDEJA~~~~
~~~~~~~)))))~~~)~(~~~(((((~~estica~~~~~A~v~e~N~t~A~~~~~
~~~~onde você FLOR~~ eu~~~~~~~vôO~~~deBANDO~~~~COM~~~PAZ~~~
~~de~~~passarinho~~
No canto esquerdo
mudo te vejo
meio recorte
meio profundo
atras sem frente
sem mar
amor amar
o dia acorda
em maresia
um dia
bem a noite
faremos uma poesia
riremos de tanto gozo
e acordaremos
o mundo aos gritos
euréka
euréka
euréka Eu TEKA
eu amo
eu amei
eu amarei
esta é nossa cina
meu amor Não tem um dono Mas é teu também
Sou louca de pedra
Feita de bolhas
Quando espumo...
Bato com força
Que me explodo
De tanta valentia
Que esvazio na hora
Todo fel
E me preencho de mel
De novo
A raiva parecia pedra
Loucamente arremessada
com fel
Mas é de bolhas
é favo
Que brota mel
Se me achas...
me escondo
mudo de nome
e de casa
abro minhas asas
e deixo você
em branco
Pouso em outro banco
sento por cento multiplicado
Ah...
Como um tolo
se contorce ao me ver
divagar em versos
Lê...
Relê...
Mas não vê
Escrevo com passarinhos
enchendo o céu de riscos
a cada batida de asas
que arrisco serem vistos
como emaranhados
de rabiscos
incompreendidos...
por tolos que nem você
E quando me vires
de novo...
Já não sou eu quem verás
por certo
eu sou
você
a me buscar
pelos ares
que respiro vorazmente
a cada batida de asas
Meus pesados fardos
Arrastados secos... Somem
E me eleva a fumaça
Atritos incendiados
Que afasta de mim o breu
Sou brilho...
Já logo, AMEI a noite
Embrulhada em corpo
Sou papel com bala
Que adoça... Ou mata
Falta-me aviso no rótulo
Falta-me o porte de arma
Falta-me o que ABALA
Minha alma é que me anima
Já não sou uma menina
Nem velha que desatina
Sou eu quem diz que sou eu
as respostas abstratas?
Inventa que sabe tudo
E o mistério se dissipa
tem gente que acredita
em coisa sem explicação
e nada é um mistério
se digo que é de um jeito...
Pronto o mistério acabou!
O que enrosca
é sempre o pensar de outro sujeito
cheio de interrogação
Que gera outra e outra e mais uma
E aí? Mistério parece que é
Mistério e encatamento
que causa suspiramento
que pede acabamento
é assim que tudo se dá
Lidar com mistérios é
do jeito que os invento que não são...
criando respostas do nada
Saber tudo que não é...
tão simples...
se não depende dos outros
concordarem.. Assim será
Mistério que se revelam
por causa de meus saberes
sobrenaturais
Eu decifro todos os mistérios
Mas rápido que Sherlock
O Holmes
Por isso
Não crio mistérios
pois tenho respostas
prá tudo
E de forma natural
Alguma outra pergunta?
Sobre o que não existe nunca?
Amor
Ah... Amar é presente
Amor
Há que emanar e se doar
Pois é maná que vem do nada
incondicionado
e se propaga no AR
Só de inspirar nos sacia
Preenche
Amar não se faz com falta
pois tudo que ele toca
se multiplica
Amor
Amar é diferente
e muito que se partilha
Pois ele não se acumula
nem sequer vira semente
só se sabe que nos muda
nos tranforma
nos transmuta
tal chumbo que vira pluma
tal ouro que vira sol
Amar não se economiza
nem gasta-se com supérfluo
Amar é sempre terno
E se faz sempre presente
amar é expressamente
fazer alguém muito contente
tão feliz ou mais que a gente
desejo que te sacies
de amor
e que em ti ele derrame
e se eleve chegando a todos
que estão famintos
por não saberem que
amar é multiplicar
Não tente entender um poeta com razão...
Nem mesmo julgá-lo... Idiota!
Poeta bom fala idiomês Manoelês
Sem se pré ocupar
com as tais...
pré posições
Poeta se solta
Poeta si avua
Poeta SIvuca
Poeta sibrilha
poeta a toa...
Poeta atua...
Voa a qualquer direção
SI Permite
Pousar onde querer aventar
sua pena suada escorrida
Que risca grafando em papel
sua bem aventurança
sem plano ou meta
apenas... Vivida
acontecida
Poeta escreve é depois que fez !
byTeka Barreto
A sina da ANTA
Com tinta de lula
quer assinar
camuflar
com artimanha
toda a
CONSTITUIÇÃO
NATURAL
QUE
AFLORA
esconde
do polvo
a verdadeira
lavagem
intencional
intestinal
de um quase preso
efezado
CONSTIPAÇÃO
que ATA
que alimenta
porcos com
ministério
Digo, MISTÉRIO
COMO TRUNFO
NA MANGA
AVANTE PAÍS!
"LAXANTE NELES"
Eu?
Respiro!
E piro
Iluminando a escura INSPIRAÇÃO
E ASCENDO MINHA PRÓPRIA LUZ
Faísco IDÉIAS
Cumprindo a minha MISSÃO
ESCOLHO PENSAR,
LOGO...
NÃO RESISTO
E RESPIRO
LOGO...
EXISTO
E FAÇO PARTE
DO TODO QUE ME INSPIRA DE NOVO E DE NOVO
MINHA CINA É...
RENOVAR
os fragmentos diversos
Universo sem ideia
de começo ou fim
letras que soam vogais
consoam pontos de mais
exclamo dando sinais reticentes
ria mais...
há mais...
amais...
ria de si
pelo menos
átomos do meu consumo
diário
como bananas de pijama
e o potássio que as pariu
me estouro de gargalhada
quando o pouco já é muito
e o muito é bananada
só rindo que eu sacio
Só risos adoçam o mundo
digerindo rimos juntos
e o denso que indigesta
sorria que fica bem
Qual era?
Qual fora?
que antes de ser no tempo
já não era alguma coisa?
porque não haveria espaço?
se tudo é espaço faz tempo?
Como pode o que não é
nascer e morrer agora?
se tudo que acabou já foi
tudo que era seria outra vez?
Se nunca sai do espaço
para onde mais...
eu iria?
Como seria
criar no espaço
do espaço?
refiz-me e desfiz-me por eras
dissolvendo-me em esferas
no nada antes de tudo
sou oca! Não louca!
gravida de liberdade espacial
que gravita dentro e fora de mim
e que não me conforma
Tão cheia de vida fico
que tudo espaceia a volta
sem mim
e nada brilha sem ele
nem estrela
Eu...
Não me calo!!!
Sou como um GALO...
A ANUNCIAR...
MAIS UM DIA...
PARA SE REPENSAR !!!
Có CÓ RÓ CÓ CÓ...
ACORDA... !!!
QUE A VIDA SEGUE...
SEM CORDA OU PILHA...
PRÁ NOS IMPULSIONAR !!!
VEM CURTIR...
VEM VIVER...
VEM SE DIVERTIR...
VEM SER VOCÊ!!!
APESAR DOS TROPEÇÕES...
VENCER !!!
Vem SER,,,
não sei por quanto tempo
vai perdurar este agora!
Agora é momento de refletir
sobre o que houve agora
e sabe-se lá por quanto tempo
será enfim este silencio
Criamos nossas histórias
e não finjo...
Não sabe-lo
nem fujo
nem nego
nem me escondo tal menino
assustado por poder
fazer arte... Tantas artes
até queimar-se... quebrar-se
inflamar-se com febre por dentro
Não imagino sofrer
Sou das Magas mais alegres
imagino felicidade abundante
que compartilho com muitos
Magos amigos
Mas sempre tem um...
Que renega e emburra sozinho
ficando tristonho...
Em qualquer canto
Curtindo sonhos funestos
Imaginando abandonos
Cegos
diante de tudo...
Só falta
Diante do tudo
há nada...
Nada enxerga
Nada vê
Nem lágrima brota ao olhar
No olho congestionado...
Petrificado dos seres opositores
do estado de alegria
Os Magos da amargura
Preferem a noite e a clausura
Os choros e os rangidos
os fracos e os oprimidos
por companhia e afeto
num mosquito quando o assunto...
Um piparote é as vezes e o que lhe cabe na hora
Por isso muito me ensina a história de Golias...
Não foi o tamanho da pedra mas sim
A precisão do golpe!!!
E o gigante aparentado grande
Caiu aos pés
De Davi ainda menino
Um REI preciso...
Mesmo antes de sê-lo
ACLAMADO por todos
Tem dia...
Que é assim...
Dia inteiro sem que me alegre por inteiro
Fico sempre meio assim
Nada se encaixa
Fico parada
Tudo que começo...
Não acaba
Como se estivesse
dentro de uma caixa
embrulhada de presente...
Que ninguém recebe...
Nem abre
Mas isso foi ontem
Hoje eu mesma me abri
pois este presente é
mesmo para mim
Como é bom
poder sair dos quadrados
que não nos mantém confortáveis
enquanto desassossega
Como é bom fluir
por si mesmo
criar espaços
que não nos dê forma
Como é bom
sentir-se livre
para ser o que te der na telha
E observar a vida
aqui de cima
onde nem mesmo há telhado
Nada te apoia...
Nada te sustenta
Nada além do espaço
a te convidar...
Abre as asas...
Vai !!!
vem imaginar
vem pintar
vem dançar
vem criar
vem
SER
VOCÊ
MESMA
A AUTORA
DA PRÓPRIA VIDA
QUE ASPIRAS
Que você nunca mais sumisse
Muito menos dormisse e só...
Ficasse feliz
Para sempre
quando então
compreendesse que nada em nós
é tão triste
devoro Pessoa
Sorvendo seus escritos
calando seus gritos
inconformados
Insaciável fome
de letras
a minha
Minha forma humana
cheia de fome
come Pessoa
com os olhos
E a boca
já nem mastiga
apenas engole
as rimas
Os versos
que ele em Pessoa
me serve
Ah poeta que fome
de pessoas mais humanas
Por essas e outras...
como você
Sendo ou não sendo
Sigo assim mesmo
Sendo ou não sendo
Ainda assim
Sou SINGULAR
No PLURAL
Somos a soma de tudo que deixamos prá trás...
Viver é multiplicar-se de novo
A cada segundo voltar...
A SER
Sem medo de se acabar à tempo
as contas enfim
nunca findam
Viver é...
Contar com todos
e alegrar-se com os resultados
Que nunca serão de menos
Pois somos por base...
Mais
Isso sabemos...
Porém
Omitimos
Para brincar entre
Mais e menos
Existimos
Sem fim
consistente
teka barreto
te conter por inteiro?
Como pode ser um meio
o todo que tudo contém?
Meus meios são as palavras
que descrevo num e-mail
onde grafo o que notei
Será que existe outros meios?
Onde eu possa por inteiro
preencher sem me conter?
Desobstruindo neurônios em curto-CIRCUÍTO.
A falta de lógica num poema, pode explodir velhos conceitos.
Eu não faço poemas...
EU SINTO MUITO e ESCREVO
E ME DIVIRTO
PERCEBO QUE NÃO ME ENQUADRO
EM ESPAÇOS FECHADOS...
APERTADOS... EMBOLORADOS e PRÉ ESTABELECIDOS
EU VIVO DE RISO
INDEPENDO DE CERTAS REGRAS
GRAMATICAIS
O TRISTE...
O FEIO...
O MORTO...
ME DEPRIMEM COM MUITA FACILIDADE
O que alegra a SUA VIDA?
Esta pergunta deixo no AR...
Crie respostas lindas... Coloridas...
Modele os MEIOS E FAÇA SURGIR O QUE GOSTAS DE APRECIAR
É a vida sem sentido
A morte desligada ainda em vida
É o que dói
enrijecendo os sentidos
Prendendo o que deveria...
Voar
Sem depender de penas
Voar só por imaginar-se
Imortal
Detalhes são cacos
Refletindo UM espelho
Quebrado em partes
Milhares de brilhos
Irrefletidos
Perdidos como indivíduos
Cortantes
Somos UM
Diferente de UM como um TODO
Indiferente aos demais
Negamos
Ser um com ele
Humanidade alquebrada
De mentes brilhantes!
Somos todos UM
Solitário pedaço
Anelado de vidro
Que já não reflete
Em verdade
Uma só IMAGEM SEMELHANTE
Somos todos UNS...
Errantes e ignorantes!
EM HOMENAGEM AOS TRABALHADORES
E=M.C2
Traduzindo...
ARRASTAR UM CORPO FÍSICO POR ANOS...
DEMANDA UMA GRANDE APLICAÇÃO DE
ENERGIA !!!
UM PESO QUE CARREGAMOS PARA MANTER UMA FALSA ILUSÃO DE... IDENTIDADE.
NÃO SOMOS UM CORPO...
CARREGAMOS UM CORPO PRÁ LÁ E PRÁ CÁ.
E ISSO IMPLICA...
NA SENSAÇÃO DE...
TEMPO E ESPAÇO.
O INSTANTÂNEO...
DELTA T=0
É DESACELERADO...
REFREADO !!!
ARRASTAMOS UM PESO MORTO...
CHAMADO MATÉRIA.
E ISSO DÁ TRABALHO!!!
Prof. AINSTERISCO* by
Lugar que não é deste mundo
Material lá não tem
apenas pensamentos
novos...
ainda indescritos
devido a falta de letras
palavras... verbos ou conjugação
Lugar nenhum é bem vivo
onde tudo é vivo
onde tudo é são
Tal qual energia imanente
que não se contamina
por ser apenas e de pronto
Lugar de um merecido repouso
Que não se altera por nada
Pós obras que dão trabalho
Fez-se a luz...
Aqui...
Que é...
bem fora de lá
AQUI !!!
Onde agora navegas
sem saber-se criador
das dores que te dão todo saber
Em todos os sentidos
Levando-o a desviar
das margens...
Dos cais...
Das pedras...
Tão reais como IMAGINAS ser
Sofres por puro prazer
Por amar estar encarnado
exercendo as suas escolhas
Que as vezes te encalha
Como riscos em qualquer obra
mal planejada
Marolas que rasa te agarram
Prendendo-te nas areias
que te esfoliam a pele
Capazes de te paralisar...
Dissolvendo-te por medo
de navegar em alto mar
Mude...
Mude sua rota
Siga prá lá
Lugar nenhum é lugar de ser nenhum
É onde se apagam os equívocos...
Os aparentes erros e os encalhes
imaginários
Eu prefiro navegar e remar
Só volto lá prá repousar
depois de velejar com muitos até cansar
ou surfar só,,,
Por minha conta e risco
Nas minhas próprias ondas
Que crio por diversão
Melhor fazer...
Que não exercer
Seu direito de SER
O próprio SER
E ficar esquistificado
Numa prancha de desenhista amador
Cinética é a primeira ARTE
E NÃO A SÉTIMA que algum tolo
Aventou e você acreditou
abandonando seu posto
De diretor de cinema...
De ante mão...
Consagrado
Claro que está ruindo
Mas crio a cada pedaço
olhando prô que foi isso
Esfarelando... Criando
Desconstruindo
Crio enquanto descrio
Desmanchando o que já foi
O denso que amoleço
Separado os fins
em recomeços
aproveito só lembranças
dos idos que inda são
pedras lembradas
do meu caminho batido
por onde nem passo mais
Meus caminhos terminaram
Meu passado desmanchou
Saida?
Só para frente
Em frente quem vai?
sou eu
Uma questão de apontar...
Decidir e mover
Parar?
Só quando a hora chegar
Sair de cena com graça
Morrer escutando aplausos
Se todos os caminhos
levam-me a Roma...
De certo também
posso não lá chegar
Uma questão de opção
Se sei o que tem lá...
Posso desviar minha rota
As boas já foram boas
por hora não são mais novas
e assim abro os caminhos
criando agora espaço
Se tem uma coisa
que fazemos sem pensar é...
Entulhar
Preencher
Sufocar
Envelhecer
Quem sabe de agora em diante
criemos apenas espaço
Pois do jeito que o peso oprime
não passaremos de
Terráquios
Presos no mesmo passado
Que foi então muito bom...
Mas que passou
novamente
Eramos batráquios
Felizes...
Adaptados e...
Sorridentes
Coaxando por toda graça
num grupo
as escolhas são vínculos
afetos que nos misturam
sem que se saiba quem é
pois todos são num grande bando
coletivos
manadas
matilhas
animais a vida de todos
animais sem ser você
Animas um corpo atômico
mas em verdade isso é cômico
não sabes o que fazer
imitas mas não crias
só procrias ao dares cria
aumentando mais os tolos
Os seres irracionais
que vivem menos que mais
partem os atraídos
rumo a formação
do mundo que exige domínio
denominando as
substâncias
camadas que geram pedras
em miríades de tamanho
e todas as nomeadas em
partículas certificadas
em nome de uma
pseudo ciência
Substancias substantivadas
divididas por camadas
denominadas pelos
cinco sentidos como...
solida
liquida ou
etérea
Confundindo os distraídos
atraídos pela tola discriminação
Ah...
O reino da criação...
Onde tudo é semelhado
por idéias que aparentam
Nada existe de fato como matéria
pois tudo é onda
como o riso ou o grito
que ressoa na nossa
aglomeração cavernosa
ativando a sensação de percepção
num eco reverberado
Que sensação é esta
que insiste em me dizer
que só existe o
AGORA?
E agorar
é se inspirar por PRAZER
de brincar...
de TER...
de SER CAPAZ...
e FAZER
acontecer
Penso que agora...
Existo!!!
Penso que sou
finito
Penso que...
por atração
sou manifestação
de uma infestação
atômica
Permeio entre os espaços
sem exato domínio de onde
eu logo existo...
Sem localização espacial
Onde será que mora
esta minha pessoa?
Numa aglomeração atômica que avoa?
Semelhante a passarinhos
que retornam para o ninho?
Sou eu a soma do tamanho espacial
regendo...
no meio do dentro e fora
da nuvem de um estorninho?
Sou o que observa
O movimento em aberto?
Os buracos negros feitos pelas minhocas...
que passam por minha cabeça?
Sou eu apenas uma ideia
na cabeça de um DEUS
que insiste em repousar?
Ou serei eu...
Um mago capturado
pelas minhas próprias ilusões criadas?
Que me dominam com medo
Em vez de serem...
Apenas minhas servas...
Minhas criadas
Sou vitima de uma rebelião
planejada com antecipação
na luta entre classes
que se julgam ter direitos
a greve e paralisação
Quem governa este povo...
Atômico?
Aquele que dorme e que
chamamos de DEUS?
Penso que um dia desisto
de brincar que existe dor
crime e castigo
Libertas...
quae sera tamén
Liberdade ainda que tardia
Ainda que terminem os dias...
Por preguiça de imaginação
Posso morrer sem querer...
Ou por pura diversão
A inércia é ausência
de algum sentido
Num reino...
que não é deste mundo
devido a ausência de ideias
Repousar é dormir feito DEUS
Acordar é em princípio
efeito criador de mundos
a partir do manuseio do barro
onde os átomos são inspirados
a participar da informação imaginada
entrando todos em formação
semelhante a ideia original
Imagem e semelhança
as vezes espanta
as vezes encanta
as vezes insufla-se
e ganha vida
Na casa arquitetada
quem mora dentro
por direito
é dono da construção
ilusória
ACORDA...
AGORA ou DEPOIS?
POIS ONTEM
FOI SÓ UM DESEJO
E POR DIREITO
SÃO TRÊS
DISPONÍVEIS A TODA HORA
QUE JULGAS
QUE PASSARÃO
NADA ACABA NESTE MUNDO
SÓ A TUA ILUSÃO
cria a ideia de fim
VEM BRINCAR DE ALADIM
NO MUNDO DO FAZ DE CONTA
entre tantas histórias...
Quem quiser que invente outra
que o que escrevo não se compreende
E digo
que bom que você lê
as coisas que eu escrevo
Mas não entendo
me dizem
nem eu
respondo
apenas escrevo
e tem gente que se poe a ler
Mas então eu estou certo?
Você não diz mesmo nada?
Exatamente...
Assim tal qual você que me lê
por falta do que fazer
o que escrevo só serve prá nada
com isso quero inspirar você
a ser melhor do que eu
Seja você um Pessoa
Seja você uma pessoa
seja melhor que Drummond
seja melhor que você
supere-se a cada dia
sou apenas um convite
que insistes em ler
sem nada fazer por você
além de alinhar todas as letras
e ao fim nada dizer
o que sobra além de espaço?
Na minha cabeça...
Crio ou desfaço
Deleto ou gravo
mas nunca apago
O tão vasto Universo
me inspira a fazer versos
sejam feitas as minhas vontades
assim na tela como no papel
Os sentidos são os meus
Os lidos
são agora teus...
meus versos...
Gestando ainda
São estados sentidos
De algo inacabado
Os arranjos que grafo
é prá causar estranhezas ou
certezas...
E assim transfiro o que inspiro
E compartilho o que não é só meu
passam a ser seus os direitos
não reservados
Você é meu co-poeta
que reinterpreta tudo o que re-alinho
As palavras que uso
são elementos astutos
pois para mim dizem algo
que você lê mas não sabe
o que eu...
Com eles quero dizer
Fazer o que?
Observar-se sem debater-se
Quem sabe...
Parar de ler te acalme?
Fraseio o absurdo
num mundo direcionado
ao estático e sem sentido
Caótico não é o que se quer ordenar
Desconstruo o Gótico
Denso e estruturado
Pois tudo o que é coisificado...
Passou a ter serventia
Meus versos insuflam
ar...
Como um experiente salva-vidas
Me leia...
Me deixe passar
Mas não se oponha a cria
Do fundo te quero tirar
e ver-te respirar com satisfação
Inspirando o ar com alegria desmedida
Há vida em tudo
a vida é constituída de poesias inacabadas
E isso causa... Estranhezas
criando-se no caos...
mais e mais perguntas
E o universo se expande
Devido a tanta indagação
O Universo se constrói a partir
de informação
Por isso toda pergunta
nos leva a incansável busca
Do sentido que é sentido
Animado é o teu corpo...
Sem pensar
e independente de ti
Animado são meus versos
que expande o concreto
das palavras solidificadas
minha escrita é fissão
que desconstrói o encorpado
nas palavras soterradas...
enclausuradas
num solo
determinado e sem sentido
As palavras precisam voar
Por todo lugar...
Se não...
perdem os multiplos sentidos
Palavras esquecidas
Exiladadas num sentido
Liberto-as
Das catacumbas
Insuflando-lhes nova vida
Que sejam elas, o que tu quiseres
Mas não se apodere delas...
Minha poesia não é concreta
ela é cheia de espaços e respiros
porosa como uma pele
Num organismo vivo
Manter os espaços é harmonização
é como dar
um caloroso abraço
sem se fundir ou vir a ser
algo totalmente diferente
Minha poesia
assim como você...
É algo bem diferente...
Original... Singular
Deixar de ser o que é...
é tornar-se concretizado...
Findo
Mesmo sem ter acabado
morrendo ainda em vida
Poeta não cria coisas
Poeta cria NADA
No mar de suas ondas
Sobem e descem
letras... Frases... Palavras...
Havemos que desfrutar...
Apreciar as braçadas
Fluindo e se divertindo
no oceano dos sentidos
* poema inacabado...
pensa chegar em fim
assim...
pensa que existe e...
faz tempo
sem bônus
ligado ao temporário
Dizer o que?
Dizer para que?
Quem saberá
o que sinto
na pele
E que me reveste
o corpo com
meras palavras
Escritas por cima do nada
No branco
Pintando de negro
o que só faz sentido
se lido
com olhos que são
os meus
sou persistente
e incoerentemente medito
no silêncio me transformo
e mudo
pois tudo muda
se brota?
já eu não sei
Só sei que nadar não sei
mas não me afogo em alto mar
quando por baixo dos pés
tenho um barco a me levar
Medita no que quis dizer
e suas redes neurais
ascenderão como feixes
E o que surgir pode ser peixe
ou camarão faxineiro
que despolui as águas
contaminadas de escrotos
homens de escafandro
que fuçam a procura do lixo
enquanto produzem e comem
a produção de lavagem
Tem coisa que não se limpa
tem coisa que só finda
e é um alívio acabar...
Terminar prá renovar
emergir-se das profundezas
do redemoinho das coisas
que nos levaram para tão baixo
bem próximos do buraco negro
SOMOS...
SERES TÃO...
MEMORÁVEIS !!!
NÃO SE ESQUEÇA
DISSO QUE POSSUIS
SENÃO...
TORNAR-TE-Á- RAS...
UM GRANDE...
NADA...
ABSORVIDO PELO ABISMO...
DESCONHECIDO
CHAMADO ATUAL... MENTE
DE UM ESTADO
FORMATADO
MORRIDO
MAS...
CHEIO DE POSSIBILIDADES
DE
ATUAÇÃO
Renovando meu face.
Revendo e colhendo
O que plantei como ideais
Sem ter idéias CLARAS
Do porque naufragava
Revelando minhas faces.
Me descobrindo CAPAZ de CRIAR REALIDADES
Numa onda espontânea que revela-me...
ESTOU SURFANDO UMA NOVA FASE
O que se passou comigo?
Ganhei UM PRESENTE.
Chamado PERCEPÇÃO
A CHANCE DE IMAGINAR-ME CRIADORA
DO MEU FUTURO INCERTO
ME ALIVIEI DO FARDO DO PASSADO
ONDE APENAS FLUTUAVA
NUM PONTO QUALQUER
DE UM SEMPRE... MAR MORTO
E SEM POSSIBILIDADE DE VIDA
AGORA É SEMPRE A QUALQUER HORA
UM NOVO CAMINHO
UMA NOVA POSSIBILIDADE
DE CRIAR E PEGAR UMA ONDA
O PANORAMA MUDOU.
A MINHA FRENTE NÃO EXISTE MAIS
UM GRANDE RETROVISOR
ACABOU-SE O MEU PROBLEMA
DI... VISÃO
com sua indiferença
Mas passou...
Aceito sua indiferença
Com indiferença
Obrigado meu Mestre
Gerado em meu próprio mundo
Se quiser aprender
Algo bem diferente...
Aí sim
aceite-me como sou
Bem diferente de você sou
Sou também ignorante e arredia
como quem não gosta de brincar
de não ver...
De não ser...
Fingindo-se de morto
como tolo herói que morreu em vão
Enterrado cedo e bem fundo
Coberto por uma fachada
de acumulados sustos
Guardados vivos num tumulo
onde jaz mais um estupido
que se julgou imune...
Indiferente a vida como presente
de valor incalculável
Sei esconder-me de medo
mas prefiro...
O esconde-esconde
Que me enche de alegria
ao brincar comigo
de pega-pega
pular corda
ou pique-esconde
SIM CHEGUEI...
E ME DESCOBRI
SEM VERGONHA
SEM CULPA
SEM MÁGOAS
SEM NADA
NUA
POR DENTRO
TRAVESTIDA
FORA
DE LINHO
AMASSADO
MAL PASSADO
DÉMODÉ
Não as quero mais
Talvez, apenas queira...
Talvez....
Vezes mais
Certezas!
que nunca sejam...
Capazes
de me tirarem a PAZ
Talvez algum dia eu mude
com certeza
Talvez...
para sempre mais
Com certeza
mudo
demais
sem que você participe
da criação de tudo
Não são meras palavras
nem meros escritos
simplifico
explico
o que já deverias saber
Por mais que tentes não ser
és criador nesta vida
Se Deus não criasse o mundo
você não seria você
Num mundo que dá tantas voltas
revoltas serão contínuas
Você de girar desatina
nem sabe o que veio fazer
Vieste sem vestes
criaste as roupas
e se escondeste
de vergonha
por entre as folhas
é que se lê
pois és um poeta
a escrever certo
por entre linhas tortas
Saiba então que por princípio
tudo começa e termina
em um tal...
você
Nada em si mesmo
de braçadas
avança certeiro
sem erros
não seria certo
nem seria belo
escrever versos
que não dizem coisa alguma...
apenas nada
sem ser você
bem daqui onde me vejo
nesse espaço interminável
sem lugar localizável
por marcas determinadas
nem linhas convencionadas
chamadas de coordenadas
sou xís de qualquer questão
do ponto que eu avisto
o que meus olhos enxergam
e a minha memória traduz
conformando e ajustando
graus do que é ou seria
a miopia com zoom
a alquimia dos cegos
concluo
Eu SOU um ponto de vista
condicionado como tolo
crendo-se muito aquém
limitado, cego, incapaz e pecador
observar me eleva além
do lugar dos conformados...
condicionados
cabeça é para coçar...
MEDITANDO
cabeça é sala de estar
onde se pode assistir
as programações diária
que auto mata os homens
no lado que é fora
me livro
me vejo como um amigo
servindo com alma a todos
a alma que habita a sala
abraça por dentro e por fora
há todo tempo somos UM
quando conscientes D'ELLA
Eu era cega e não via
o que sentia encolhia
pois tinha medo da vida
pois tinha medo dos outros
pois tinha medo de mim
AGORA
EU SOU
FAZ TEMPO
E CRIO ESPAÇO PRÁ MIM
MEU PONTO DE VISTA...
AMPLIOU!
MINHA CEGUEIRA
ACABOU!
E O QUE RESTOU...
NÃO TEM FORMA
NEM NADA MAIS
ME CONFORMA
Escrevo silenciosa
o que escuto-me dizer
ao pensar... divagante
Que ruido incessante é
pensarpensarpensar
pensante um trem pensante
maria fumaça mental
pensar coisa e o TAO
E como silenciar?
o que não se permite parar?
Algo virá
Algo será
escrito por se pensar
sem saber
É vitima
de si sem ciência
saber-se agente
nos poe contente
a controlar o presente
que insiste em ser
presentemente agora
renovas e causas
mesmo sem saber
que causas
são atos
criados a tua maneira
Os efeitos que nomeias como defeitos
são feitos que julgas contrafeito
feitos criados por outros
alienado de si
vagueias por ai
a procurar os culpados
por mais que procure as causas
do lado de fora de si
compreenda...
O criador mora em ti
Espelhas sem refletir
espelhos são todos os outros
a refletir o que causas
afeta em si
as causas e os defeitos
são seus efeitos chamado
outros
Por isso és mago
que colhe o que planta
por isso este gosto amargo
na própria garganta
efeitos do não saber
quem realmente planta
as sementes que digeres
tão tristemente
viver despojado
de aparente...Mente
Como é bom
poder agir
livre... Mente
Como é bom
navegar por mares
Nunca d'antes navegados
Como é bom
Saber-se integrado
em meios RECÉM criados
Como é bom
Saber-se partindo
E sem medo...
agradecer quem te pariu por INTEIRO
Como é bom
Mandar quem te esquece
para aquele lugar...
Repleto de paz
em que todas as inovações
são possíveis de se criar
Como é bom saber...
Como é bom perceber...
Como é bom...
OBSERVAR!!!
QUEM DISSE QUE É PRECISO...
O CONTAR?
NUM MUNDO INFINITO...
QUEM TEM UMA VIDA RECONHECIDA
COMO CRIATIVA...
É UM REI
NO MUNDO DOS QUE NÃO SE DÃO
CONTA...
MAS SEMPRE CABERÁ...
MAIS UM
Cheguei neste mundo a mando.
A MANDO de quem?
Não sei!
Amando sigo errando e acertando...
AMANDO e EQUIVOCANDO-ME
Negando minhas autorias e
Hipocrisias.
Sigo tentando...
E intentando não sei ao certo o direito!
Sei que sou e estou a mando...
De um AMOR sem LIMITES
Que me aceita como SOU
Medrosa
Frente aos meus próprios LIMITES impostos
Eu mesma me cobro...
Não César!
A César o que é de César
A MIM...
O que é e o que há em mim
As tentações são para sonegar
Os limites... Impostos
Que
São cobrados por mim e de mim
Algo imposto a contra gosto
Algo...
Auto imposto
Que me faz
sentir compaixão
pelos pobres
Ai deles...
E
Ai de MIM!
que sinto-me pequeno
por imaginar
Se há um DEUS tão IMENSO...
Sinto-me INCAPAZ
De dar um passo tão grande
Me privo do que ELE ME OFERECEU
Que é IMAGINAR...
Que meu passo pequeno pode me levar
Diante de tudo o que há
Nem avanço
Nem recuo pois
Não sei nem
engatilnhar
É sempre a mais lida?
Ainda não sei responder.
é o ponto que apontas
sobre o meu ponto de vista
Enquanto rodeio e presponto
com pontos exatos
chuleio...
floreio...
deixando-te assim
com cara de reticente
e sem juízo ao final
São estes três pontos
certeiros...
que apontam que há mais
enquanto o ponto final
não surgir e por fim...
a esta grande sandice...
Pronto...
Disse
Um monte de esquisitices...
que te deixam assombrado
sem compreender
nem saber
tal ponto de interrogação
chegaste ao ponto em que exclamas
e eu...
Ponho um ponto final
no teu drama
que acaba só neste ponto
indicando que é final
em
pensar
sobre a vida
quem não pensa?
quem de sosláio olha
vendo-a correndo solta
como uma dança espontânea
um
cirandar com ares
de
prazenteiro
quem pensa que a vida pensa
ao passar... tropeça
a vida não pensa
nos passos que dá
quem leva a vida a pensar
na hora da morte esquecerá
e
sem pensar
intuirá
soltando no ar
o derradeiro suspiro
com um delicado
sorriso a revelar
um alívio
ares... da Graça
somos um féretro
em marcha diaria
pensando
que o morto
é um outro qualquer,
que não eu
pensam que vivo
do lado de fora
daquela urna lacrada
a caminho do chão
por outras vias
e
caminhos
penso que existo e insisto
pensando
sobre tudo
que já vi
findar
sem vida
fantasmagórico
pensar
sobre
a
morte
em
vida
Não se fazer...
Por inviável parecer...
Tudo pode ser...
Desejado e ainda assim...
Ser viável
A qualquer SER...
Que se imagina fazendo
e imaginando...
Faz acontecer
Que seja sempre algo cheio do novo...
Pré concebido como possível
Por amar realizar
Tão bem o que imaginas 'PODER'
Semelhante a qualquer ideia...
Que concebas como viável
De se realizar com seu próprio 'PODER'
Criar a sua imagem
algo de bom...
Semelhante a sua GRANDEZA
DE SER...
CAPAZ DE FAZER
Estou a fim de ver ninguém
E quem é ninguém?
É quem já SENTE que É...
Forte o suficiente e...
Serenamente!
Seres que são de ante mão
Sem preconceitos ou programação
Estou a fim de SER ninguém
EM MEIO a tantos ALGUENS absolutamente
Inúteis ao sistema
Seres sem tempo
Seres além do tempo
Sem nome
Sem rótulos
Sem medo de ser apenas
Alguém ...
Apesar de mim
Seres com suas verdades próprias
Seres com suas percepções e
confirmações de existência!!!
Seres sem resistência
Seres libertos de obediência
Seres... Alguéns
Que são como são
Sem
Esforço algum
E
Que
Assumem-se
incomuns
Dois olhares
Um é amplo
Outro é limitado
Um
busca no não ver...
descobrir
Outro
busca no ver
Conferir
e
Repetir
E cada olho de mim
sou eu
DIVIDIDA
Onde encontrar e exercitar
O terceiro olho?
OU
O TAL
O TAO
CAMINHO DO MEIO?
AQUELE
TAL
OLHO
CENTRAL
QUE VIROU
RECHASSO
ESCRACHO
BULING
E
.
.
.
COISA E TAL?
O olho que vê além da dualidade...
SEPARADA?
Onde DEVO...
ESTAR
PARA JUNTAR?
MEUS
MEUS OLHARES?
aparentemente tão próximos
DIANTE DE MINHA CARA?
Nesse lugar...
Sem centro
ou posicionamento
sou apenas
o centro
do meu
míope
hiper
golpe
vISUAL
golpe
de vista
desejo e busco
Eu almejo
E não vejo!!!
Sinto
Intuo
Percebo
De
Ante
Mão
Minhas mão são
A visão do todo
Vejo também
Com as mão
um absurdo
como um cego
surdo
e
mudo
POSSO SER
cego e vidente!
E
ESCUTO
O
SILENCIO
ME
GRITAR
Evidente
QUE
TUDO
PODE
RESTA
SABER
QUE
SE
TEM
ESSE
PODER
Depressivo o comprimido
pro seu natural não ser
A programação 'normal'
está assistindo você
Câmaras de segurança
protegem você de ver
tua visão desligada
prefere a tv ligada
Tua prisão espaçosa
na copa que não tem porta
mas te comporta água morta
Quem um dia fugiria
da cela que tem as chaves?
Quem saltaria a grade
longe das suas vistas?
Quem te abduziu há tempos?
Quem te roubou de você?
adentraram no seu templo
e lhe encheram de defeitos
disfarçaram de efeitos
cobrindo-lhe com um verniz
Os fatos sensacionais
em fartos conglomerados
com camas em hospitais
onde por tempos descansas
impresso fluxogramas
revelam sua apatia seguida de arritmia
tratada com boemia
no happy hours de sexta
depois de cansar de não ser
em fartas noitadas regadas
com vinhas do branco ao tinto
pintados na brasa servidos a mesa
dentro de um magnifico hospício
cinco estrelas ostentam
o luxo do lixo em consumo
ao sumo ao sugo ao ponto ao dente
catalogados a la carte
pratos que imitam prata
prantos que revelam tanto
Ziparam a sua mente
da luz natural que lhe ascende
com razão vives no vão
pulsando seu coração
ligado a um marca passo
de pressa se apressa
e desperta
do sonho que te amortece
amor tece
a morte te esquece
vives vagando com ela
a morte é quem te assiste
a vida não se prende
a tua novela diária
nem a tua insonia noturna
comprimidos prá dormir
comprimem a tua razão perceber o fato
já nadas na tua vaga
programaram a tua mente
de maneira artificial
com princípios bem ativos
cem efeitos colaterais
Não há razão alguma
prá desistir de existir
Quem vai morrer
é zumbi
SENTIMENTO DE COMPLETUDE.
PODER DOAR-SE...
SEM MEDO DE...
PERDE-SE...
MINGUAR-SE...
DEFINHAR-SE
PODER DO AR...
A INSUFLAR-TE
ELEVAR-TE...
NA CERTEZA DA TUA RENOVAÇÃO
SEJA FEITA A TUA
PURA INSPIRAÇÃO
Só posso dizer-te
Também !!!
A diferença entre nós
esta no saber
Eu sei
e você não
Mas quer saber?
Olhe para dentro de si mesmo
e descobrirás tuas loucuras
empoeiradas...
Mas belas !!!
Que te recusas dar vida
ao expressa-las...
Compartilhá-las...
Por pura AVAREZA !!!
Sou louca sim...
Pois achei dentro de mim
Os meus tesouros
Que valem mais do que TODO ouro
E que SI BRILHAM...
Meus olhos
Me enchendo de gratidão
Pela vida
Que ouso compartilhar
Com todos os que se percebem SÃOS
Só um louco
Me reconheceria como tal
Aguardo sua poesia
Não tenho pressa nem ganancia
Nem ânsia por teus tesouros
Que acumulas e escondes
Com medo de seres roubado
Sou desde já...
Muito grata por seu nada
pois nada em ti é menos ou pouco
Mendigos...
Não vejo no mundo
não vejo-os a minha volta
Só Reis...
Empoeirados
Desautorizados...
Por SI mesmos
Destronados
Depostos...
Do reino que lhes cabe governar
Por justeza e Divindade
És nobre
Rico e
Poderoso...
Sem o saber
És apenas mais um TOLO.
Meu pai... ERA ASSISTENTE
INSISTENTE DE MÁGICO
EU HERDEI DELE A MAGIA...
DELA...
MINHA MÃE...
A PERSISTÊNCIA NA COMUNICAÇÃO...
ELA GRAVAVA EM FITAS CASSETES...
SUAS INTERPRETAÇÕES DA VIDA!!!
E EU?
FICO FELIZ EM ME PERCEBER
COM DONS HERDADOS...
A SEREM EXERCITADOS...
A VIDA É MÁGICA
E ALGUÉM PRECISA TRADUZIR...
DE PREFERENCIA COM BOM HUMOR!!!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Eu apenas OBSERVO !!!
E me divirto com a minha dificuldade!!!
MAS NÃO DESISTO
DE MANTER
AO FAZER...
AO TENTAR...
RIR E ME ALEGRAR
SEI QUE NASCI CAPAZ...
SÓ ME ATRAPAPALHO
COM OS OUTROS
QUE INSISTEM EM ME
PROFISSIONALIZAR!!!
Criar princípios é renovação...
Perduração do continuo... REPENSAR.
Por fim
A ilusão que nos embota
Que nos sabota a imaginação
Começo do que é SEMPRE...
GERMINAR...
REBROTAR...
AERAR...
ARAR...
AFOFAR...
SEM APEGOS finais
às formas já acabadas
amortecidas...
Suicidas por natural..
Natureza... Principiante
No estabelecido por meios
nos levam a acabar e...
Desistir dos recomeços
Nem findar podemos
Sabemos
Nos fingindo
de rogados
apenas repousar
merecemos
e nos vemos derrotados
Sem direito a acabar-se por inteiro
Pois vida nunca termina
Sua sina meu amigo...
É para sempre
sem fim
Compreendi claramente
Carrego um segredo indizível comigo
Não porque é algo de que me envergonhe
Carrego comigo
Um segredo inato
Que preciso contar para o mundo
Mas me faltam palavras
Meu segredo é infalável...
Impensável...
apenas
sensível
E como isso é possível?
Me sinto incapaz de guardá-lo para sempre
Por isso tento observá-lo
escutar o que ele me
cochicha
ao pé do ouvido
E que ressoa
dentro do meu coração
Guardo um segredo no peito
e em todo corpo
Através dele
eu sinto que AMO
Mas quando digo que AMO
Sinto lá dentro na ALMA
O SEGREDO SORRINDO
Não é que ele zomba de mim
Ele ri é para mim
Como se agradecesse
Que eu o expressasse
O traduzisse para os outros
Quero contar um segredo
Mas ele nunca se expõe
só atiça
Quardo um segredo por dentro
Mas não é defeito de fabricação
Mais uma vez vou tentar te contar
não tenho medo do seu julgamento
nem que chames de louca
O segredo é simples de falar
Talves por isso
ninguém me... credita
Carrego DEUS
Já faz tempo
Meu corpo é um templo
Onde canto à capela
Ele é regente de toda a harmonia
E eu a letrista
Que dá voz
A luz
de
suas
ideias
Que
Ele
Abençoando
faz
OM
No coração
pólen de flores
doces sabores
que beijam a vida
nuances agridoces
Entre doces meios
salpicados de desejos
por inteiros
Amor sempre UM meio
de calor comum
ofertado aos seres incomum
Comunhão que chama
e inflama
O bem suado pelos poros
Expondo a nú
toda alma
como asas
corpos alados ao sol
no calor
das estrelas
fogo brando
de
brilhos
No roçar da pele
que enxama
estase que brota
e paira ao evaporar
Sobre e acima de tudo
Calor abençoado do ser
sem limites
exatos
Amor eterno é desmedido
e sem razão em fim
almejado
com liberdade de expressão
Amor num moto contínuo
inacabado em pleno gozo
Amando o amar
num mar de maná
diario
alimento que jorra do espirito
em gotas de pura sensibilidade
Animo que arder
sem doer ou macular o corpo
equilibrio dos sumos
sagrados vapores
ofertados
rito pagão
por gratidão
dissolução
que consome
e
absorve a ilusão
das dores
amor é sim
Uma única verdade
Um todo de honestidade
Ao ser...
agirndo em santidade
Amor é... Unidade
Amor é União
entre
os
seres
ao
seres
sejas
o
que
sentes
em
verdade
és
o todo
és
são
Amar sem restrição
é tua ação
Neste exato momento
Em que escrevo
Tem gente comendo
Tem gente querendo
Estar
Onde uma estrela
Deve ESTAR
Ser e estar
Não se MISTURAM
Uma está
Agora a representar
A outra é...
BRILHO!
Constante...
Tem algo a ser esclarecido
Com a PALAVRA...
CONSTANTE?
Pense antes....
modifica
altera
interfere
fere
Ruídos
Rangendo no peito
Silenciosa a mente
Prendeu-se
numa repentina dor
Alegrias mescladas de nos
Emaranhadas como nós
Amarras que me suspendem
No corpo
Um estado tão ausente
Que me surpreende
Por não saber mais onde estou
Alegria fria... Sem poesia
Tristezas sem lágrimas
Tristeza nos vãos
Anestesia nas mãos
Perco-me na ação
Um sem saber que me absorve
Dissolve-me
Um silêncio imenso
Que
Revela
Tudo
O
Que
SOU
Tocar seu instrumento
Me convida a buscar
Sem tensão a melodia
Vinda de outras esferas
Ouvir os sons sem forma
Criar a letra...
Comungar em orações
Vestindo o corpo
véus nos olhos
Vendo com a alma nua
as nupcias
Com toda a sua nudez inocente
Compondo exponho-me
ao sair da fôrma
expando-me
Vejo
o que não capta
os sentidos revestidos
Sou
muito mais e além
independente das minhas
varias memórias
SOU
Não faz sentido o que digo
dependo do corpo
aqui nesta terra
Por isso SOU
Lá e cá
Falo e escrevo
por força do puro vício
de linguagem
Sinto calada
A mentira arquitetada
por saber
que não se sente
sem corpo
DEUS
Não sou humana
Meu corpo não é ateu
meu corpo é templo
pagão
iluminado
vagão
que me leva
pelos trilhos
abrindo todo caminho
Estar na terra
O que nos mantém aqui
É uma vaga... ideia
Iniciada em outras esferas eternas
Não tenho ideia
do fim
Apenas aspirei
o poder que cria
vida
E me ilumina o pensar...
em co-criar
uma bela melodia
que possa ser
ouvida
e
aliviar
toda dor
Sensação de estar maior
Mais leve...
Criei espaço
Desatei amarras
Soltei nós... apertados
Deixei ir
Recolhi os braços
Separei-me
de ti
depois de ficar
incontida
voei
Não sei definir ao certo
O que foi
O que ficou
Incompletamente bom
E Indefinido
como chances possíveis
Que sempre irão de vir
em constante
Dèjávu
fora de hora
Fora de prazo
e validade
Sem tempo
Sem pressa
Sem perguntas concebidas
Nem respostas vazias
Sinto-me gravida
Por tal ventura concebida
Com sua presença imensa
Que jorrou em mim... Nova vida
multiplicada
Semente boa florescente
Brotando em cores diversas
tão abundante riquesa
Neste céu azul
Que encobre os topos elevados
Indicando os sem limites
Recolho-me em prece
Calada
Sentindo o silencio
Na boca
Gesto novas imagens
Novas mensagens
Novos presságios
Novos estágios
Novas paradas
Novos encontros
Ao vivo
Nas casas
Na rua
Na curva
Que une
A lua
Ao sol da gente
No dia a dia
Que nunca termina
sem noite
certamente
Quero dizer tanto mais...
Usando as mesmas palavras...
Usadas e desgastadas
por tantos... Outros!
Na verdade...
Palavras não caberiam
ao dizer de mim
pois rumo... sem fim
Quero dizer o que sinto...
Em outras palavras
que encontro
Falo idioma comum
Em meio à outros tantos...
sem fim
Busco meu idioma
prá começar, em fim
Sinto que não disse nada!
ainda
Vou procurar aprender...
Vou fazer um curso...
Personal!
Com quem?
Acho que encontrei...
A mim!
(((infinito)))
Infinito é o equivoco
Que rege leis deste mundo...
Irreal
Gravidade que nos contrai
Na tentativa de corrigir
o erro que encobre a verdade
ÚNICA e REAL
Nascer não é vir à luz
Nem luz é a uma grande verdade
Não há UM infinito
Que se conceba
A menos que seja
auto-compreensão
sobre SI MESMO!
Não há a ausência de UM algo
num conceito de Infinito
pois tudo É
INFINITO
Até os conceitos
se revelam infindos
O que muda é finito
Seja conceito
Seja Bem
Seja Mal
Seja...
e serás
e verás
e sentirás
e acharás um fim desde o princípio
NADA portanto,
nunca é descrito
A menos que seja RESTRITO
Deixando por tanto
De ser UM algo infinito
como se...
Fosse possível de acontecer
Existe UM algo parcial...
E parte... Não é o todo
Existe verdades INVENTADAS
Fragmentadas
Mas todas
ligadas eternamente
fora do tempo
fora do espaço
fora da ilusão
de finito
Definido
como real
e matéria
Que te obrigam a aceitar
como ciência avançada
Este mundo que vemos
está
Restrito a muitas crenças
PROGRAMADAS e catalogadas
como CIÊNCIA sem SER
Sabemos sim...
OBSCURECER os fatos
E a isso chamamos INFINITO
e suas...
PARTES
Nem percebemos a bobagem
que estamos...
Propagando
Escolhemos viver no equivoco
Sofremos devido equivocos
mas isto é finito
Amamos devido equivocos
Mas isto é finito
As dividas
e
As duvidas
as
As dádivas infinitas...
corrigirão
Só a PAZ é INFINITA
Porque não existe UM FIM
Nem mesmo ALGO como
UMA IDÉIA PARCIAL
Não existe meia ideia
Mas existe a imaginação
que cria meias verdades
onde nada disso existe
que valha a "PENA" provar
só o erro persiste
Melhor morrer de rir
do que voltar
prá teimar
Estar em PAZ sem motivo
É saber-SE
Sem início
Sem meio
Sem fim
Não existe UM meio INFINITO
Não existe 1/2
Não existe UM terço INFINITO
Não existe 1/3
Não existe UM outro qualquer
Não existe 1/x
Mas existe um meio
Fantasioso...
Que é crer
Nas divisões do infinito
1/n
Um sobre NADA
Não se sustenta
Na sua obscurecida verdade
Criada como meia verdade
A dualidade equivocou
a TODOS os distraídos
criando
imagens de OUTROS
a nossa volta
Olhas para fora e não vês
Olha para dentro
e verás
o
CÉU
o
SEU
o
verdadeiro
LAR
e
SEU
LUGAR
no
INFINITO
Somos...
APARENTEMENTE UM
assistindo nossa
ILUSÃO de separação PROJETADA
Nada irreal EXISTE
Nada REAL pode ter
inicio ou FIM
NADA REAL
Pode ser AMEAÇADO
Iludidos pelas crenças
SEPARATISTAS
Viramos artístas encenando
NOSSO próprio roteiro volátil
Efêmero e fenomênico
Tudo que sobe desce
Tudo que nasce morre
Tudo que É
INFINITO É
A realidade INFINITA
Não pode ser projetada
O que chamamos mundo material
Não passa de um vídeo tape
Com a função "repete"
Travada no inconsciente
Acorda espontaneamente
O relógio do tempo desapareceu
da sua cabeceira
O encantamento acabou
sua ilusão terminou
sua mente doente
curou
Ao lembrar de
retornar
Para CASA
Reconhece o teu
INFINITO
DE ONDE
NUNCA
nada
e
ninguém
PARTIU
nem
PARIU
um
engano
Castrada a homeopática Mente
Desconectada lentamente
Do senti-se... pleno
Limitar tornou-se jargão
Padrão acordado no porão
Condução por indução aceito
por maioria em urnas de votação
Indulto forjado como presente
por liberdade... provisóriaMente
merecida
Vida irrisória... minguada... inanimada
"inamante"
vida tolhida
reclusa
na cela fria
Conduzida a falência
logo na adolescência
Criminosos inocentes
moldados por conveniencia
e
conivência
sociopata
Lobotomizados por sistemas
conveniados
à uma
geral apátia
Escolas deformantes... transgênicas
Soluções genéricas... baratas
Arte do nada claro
ticados e anotados
como
vistos
Discursos certeiros...
Mascaram intenções ocultas
Sofremos de uma cegueira diurna
Um quadro negro nos acompanha
bem à frente
Futuro nebuloso
nos apagaram o saber in natura
em salas
quadradas
e
frias... filas
Enquadros em primeiro plano
Humanoides... subjulgados
torturados
como ratos
esgotados
Órfão de um País "podre... de Rico"
A vida tornou-se "planaMente" sem sentido e
Cheia de NADA!
com toda a pseudo... Razão
Quebrar as grades é SER
como primeiro princípio
para poder rever...
num segundo
o
quadro negro
sendo
iluminado
Sem fugir do escuro nem cobrir a cara
Ver e sentir o mal
impregnado
sem desviar os olhos
sentir o cheiro
sentir o asco
sentir o nojo
sentir o ódio
sentir
as
entranhas
as
víceras
perceber
o que
te
estranha
compreender
de
imediato
o pesadelo pulverizado ar
Baixar cabeça não vai ajudar
Sentir...
O QUE REALMENTE SENTES
É PODER, que vai ALÉM...
poder de SER real
Poder SER o que realmente sentes
E
NÃO
MENTE
Ser
Consciente
Desfaz a ilusão... O feitiço
Estamos hipnotizados
Valendo menos que um cão...
Meu irmão
NOSSA HUMANIDADE
ESTÁ APRISIONADA
NA
ANIMALIDADE
NÃO SOMOS AINDA
CIVIS
SOMOS MEROS SERVIS
socialistados
em códigos
e barras
Servimos a um sistema
natimorto
onde o obvio apego
e o nosso MEDO
se recusam a aceitar
o
óbito
do
obvio
O tão pouco que já mudei me levou além
do que já fui antes.
Como se tivesse rejuntando meus pedaços...
Minhas partes espalhadas, onde toquei
Recolho meus gestos passados
ainda frescos
como afrescos
impregnados de mim
Revoam... Revoltam...
refeitos
Retornando-os a mim
partes minhas me ressurjem
me remontam a outros tempos
Recolho-me
nos tempos...
estive alheia... ausente...
perdida
fora daqui
e
de
mim
acordei agora
o vivo imanente no meu presente
inseparavelmente incontido implicado
num contém e estar contido
em todas as coisas
sou a órbita
nos atomos
natureza de meu próprio ser
transcendente
de dentro me saio
das paredes porosas da casa
recolho-me de lembranças,
concentrando-me na dança... em mim
assisto o passado
emanado dos cantos
rodopiante nos
tetos
ladrilhos e rodapés
me vejo pintando
pincelando
a casa que me habita
Vesti-me de casa
como quem se consagra
com hábito de puro linho
a Deus
sem entender direito
a força que me habita
sou
o verbo que cria
sinto como se eu e elas
estivéssemos
entre
parenteses
porosamente
misturadas
e
em perfeita comunhão
através dos nossos rejuntes
e
das muitas camadas de tinta
sou a pintura e a pintora
de
paredes renovadas
sou...
um quadro
pindurado
sou
o prego
o furo
sou tudo
sou nada
sou
também
entre as paredes
em tudo
estou
presente
Ella de Castro
Fotografei imagens
Como cartões terabytes
de memória
Vivo in memóriam
Enterrei-me nas fotos
vivendo com meu passado
atuante
Desliguei-me dos fatos
Que movem a vida
a toda hora
Depressão no porão
Me encoberta
o medo
de
viver
Disfarço
o lado macabro
com risos
amarelados
boquiaberta
diante
da
tumba aberta
Que me encerra
incontida
sem a manta de terra
que virá um dia
por cima
Chamam a isso vida estabelecida
e
contida
A morte te contendo
como... vida
Vida regrada
Vida reclusa
Exclusa de alegrias
Risos macabros
Falas patéticas
Em nome da ética e da estética
Nunca vividas na flor da pele
Jargões e grilhões
nos fizeram reféns
Em carne viva
Vivemos ocos... extirpados
Sem víceras
como pássaros soltos
livres e alçando voos
Sou livre pensando
Pensando voo
Voar para longe
livre até onde
o horizonte
avistar
não há passado presente
nem ontem
só...
me inspira
a voar
agora
Sonho real
Deparei-me frente a Nada
Admirada, paralisei sem lógica
Nada explicava o que não HAVIA
Nem via
Nem vias
Nem rumos
Enquanto olhava
Sem nada ver
Algo me transmutava
COMO NADA
Possível de interpretar
Sem mentir sobre tudo
NADA dizia NADA havia
para comparar
em memória
Quem pensava então?
se meus pensamentos
Eram NADA
Onde estava o eu
que como EU pensava?
Dissolvido em tudo como NADA
Perdi-me onde?
Sendo EU o quê?
E onde?
Se não havia...
Aquém
nem Além
Nem ponto de vista
Nem mesmo EU como MIM
Não estava
Não vagava
Não era
Tudo sem nada
Relacionando-se com NADA
Nem um ponto sequer
Para apoiar O QUE SENTIA
TUDO NADA... CONTÉM
SEM
CONTER
Referencia alguma
Sobre
Estar
E ser
Estarreci-me reverente
Entregue
A
PAZ
INFINDA
Pensar
Não era mais
Que
UM
SENTIR
a Calada... Verdade
Sem opostos
Nem contradição
Sentir
Sem palavras
O sonho real do absurdo VIVER irreal
Que imaginamos Ser
um instante em PAZ
Liberto do julgamento
Os Incrédulos decretos
Dualistas
sobre
Contido no que contém
E sendo contido retém
Só MENTE
O
Perfeito quando
NÃO É
SER e NÃO SER
Simultâneos
Livre de enganos
fenomênicos
Revelou-se
O
SER total de FORMA alguma
Dissolvido
SOMOS
Absorvido
TODOS
Feito gotas
No mar sem ondas nem bolhas
Sem medida limitante
Senti AMOR
IncondicioNADA
POR NADA
Sem
começo
Ou
FIM
Que tudo de ALGUMA forma
INFORMA
Não era EU
sem mais
Nem menos EU
Apenas
NADA
em meio
NENHUM
APENAS
ISTO
TUDO
É
TUDO
Mais
Só
Será...
Se
É
ao SER
NÃO SER
O amor que sinto
como algo tão imenso
inesplicável
de grande
É tão delicado
que pode
marcar
tua face
tua tez
Não quero te distinguir
Entre meus humores
como um de meus
varios
amores
Amores são muitos
muitos
muitos
vãos
Amor é só UM
sentir
sentir-se
completo
por
SER
INTEIRO
UM
Engravidamento
Sem parto
E
sem hora
Prá
Começar...
ALGO
a mudar
Ou
FINDAR
O homem original
cria incessante mente e
Aceita
que uma nova ideia pode surgir
Do NADA!
De um repente e
Tudo inesperadamente...
Mudar!
Ideias chegam silenciosas
Ideias prontas são cópias
Capciosas...
Tendenciosas...
Que apontam o que já foi
E está finalizado!
Quem cria com base nos TÚMULOS
feitos...
Tem APENAS um defeito...
Não sabe utilizar seu poder criador
Pois ainda não acordou!
Nem...
Se imagina CAPAZ de
imaginar semelhante...
Ao DOM que DEUS lhe DEU!
PENSAR é CRIAR
Pensar...
Conduz a chama do AMOR...
Seja ele o que for...
ACESA
Só...
Existe o INFINITO
Mesmo nas partes
Inventadas POR TODOS FINITOS
NADA FINITO
EXISTE ou ACABA
LOGO,
VOCÊ, EU e o OUTRO
NÃO PASSAM DE ENCENAÇÃO
PROJETADA
CRIAMOS PARA MORRER
UM MUNDO QUE NÃO EXISTE
POIS TUDO NELE
TEM FIM
Só
INFINITO
É
A
ÚNICA
EXPRESSÃO
VERDADEIRA
DE
REALIDADE
"ELE"
Ainda... Sendo EU!
Inconsciente da Mente
Consciênte e...
ausente da pró... Criação
Sentiu-se CAPAZ de mais...
Ao ser menos INCONSCIÊNTE!
E ao assim pensar...
Inventou com AMOR
INSPIRANDO-SE EM SI MESMO
Percebendo-SE O... MOR
Sem NADA MENOR do que ELE...
Ficou CONSCIÊNTE de SI
como UM SÓ em meio a NADA
Pensando em TUDO!
CONTUDO!
Resolveu experimentar
perguntando a si MESMO
Que seria EU?
Se não fosse... UM NADA CONTUDO?
Ele mesmo percebeu e a SI respondeu...
Sou agora CONSCIÊNTE de MIM
como UM SÓ EU...
CONTENDO TUDO!
Percebeu-se CONSCIÊNTE E DUAL
SIMULTÂNEAMENTE
E viu que era BOM
Idealizar SER TUDO ou NADA!
Seu dialogo interno prÓ... Seguiu
Quem seria EU, apenas sabendo cada vez mais
sobre... Menos?
Voltaria ao NADA, por certo!
Com TUDO sabendo
de Menos!
O certo é que é errado
Ignorar não é...
Tanto o que se faz ou não faz!
Viu-se enredado em SI mesmo!
Pensou em sair-SE do ENROSCO
Foi quando outra idéia surgiu!
E se ME dividisse ao meio?
E fez-Se MEIO em SI MESMO
E viu que era BOM
Pensar
SENTIU-SE ÚNICO
Sem ter PARTIDO
Sentiu-SE a SER... UNIVERSAL
Como PROJETOS DE LEI E MEIO
EM SI MESMO
AUTO-SUSTENTÁVEL
IMAGINANDO novos meios
VIU-SE INTEIRO... APESAR dos MEIOS
Crescendo e Se multiplicando
Que seria EU...
Separado de minha UNICIDADE?
Seria INCONSCIÊNTE...
NOVAMENTE!
Esqueceria-me por certo...
DA MINHA própria TOTALIDADE!
MAS...
AINDA ASSIM SERIA UM
Revelado em TANTOS MEIOS
E a LUZ se fez...
Viu que a LUZ ERA BOA
E LENTA MENTE SE RECRIOU
E SE DENOMINOU
PAI DE TODAS AS IDÉIAS Celestiais!
EM MEIO A TANTOS pensamentos
Possíveis de IMAGINAR...
ESCOLHEU VERBALIZAR
Sua INSPIRAÇÃO
As obras apareciam como flashes LUZENTES!
Semelhante ao imaginado
entre TANTOS
Algo se via
Como VIA e ALEGRAVA
REVELANDO-SE em SI
E para SI
Multiplos ESPELHOS
Seu NADA
BRILHAVA em TUDO
COMPREENDEU-SE
COMO UM CRIADOR DE SEUS
Mais nobres PENSAMENTOS
Que semeou
Se meiando...
Tal qual ELE
IMAGEM e SEMELHANÇA
Nos fez UNOs
Nos inspirou ao soprar...
Sê crescente
E multiplica meus dons
Que te dou AMOROSA MENTE
Sem Nada IGUAL nos fez diferentes
Contudo e
Com todos
PRESENTES em SUA PAZ DOCE MENTE!
REPOUSOU por AMOR
EM MEIO À SEUS
Múltiplos Infinitos!
Imatura idade é coisa de época
Que todos se dêem conta
Da importância de suas experiências lúcidas...
as lúdicas
Mas que nunca se envelheçam
nem se esqueçam disso
Que nunca se curem
como um queijo cristálizado
duro... carrísimo
maturado
a ser ralado, comido e carcomido
pelo tempo
regado a uma
boa safra de vinho
a ser ex-tinto!
A natureza é in natura
Continuem in maturos
Cremosos e amorosos
como um bom
queijo
que
acolhe
todos
os pratos
onde todos os sumos
fluidos
são bem-vindos
A melhor idade
é sempre agora
sem planos nem hora
e muito menos
RECEITA
DE
OUTRORA
Quando
O vazio
O silencio
O negro espaço noturno
Deixaram de nos amedrontar o corpo
Foi nessa hora o quando
O quando se revelou no mesmo instante
sem pressa... com demora
onde nos olhos claros... nús
nos despimos do corpo
atingindo outras esferas e
nossas almas se olharam
se encontraram
frente a frente
e
se tocaram sagradamente
foi quando nos entregamos
e recebemos
o estase divino
o tempo acabou
os espaços se abriram
o coração deleitou-se
no gostoso
estado
de
gozo
Vivo nos bastidores
Um mundo sem dores
Onde ser é ter
capacidade assentada
focada
primeira fila
assistindo
o
que
tramas do dia a dia
coreografadas
e
alegorias pré-ensaiadas
No plano
obscuro
luzes
pré-estréia
na camara
fechada
ação
reação
refazendo
repetindo
ressentindo
um scripit
um papel
Nada acontece de novo
no mundo real
Tudo acontece
no
mundo Fantasioso
criado falso
como real
pará inglês ver
o final
o ditado antigo
e
tradicional
no palco a vida sem vida
aparece
manifestada
e
fabulosa
fantasiado é o conto
sem graça
que se paga
sem saber
uma fábula
personas e fadas
duendes
doentes
ilusões em varias formas
imagens
geradas
gestos
com sentidos
de ante mão
assisto
no
gargarejo
ou
camarote
tudo o que
está bem além
Ser
ao ver
e
saber-se
sendo
interprete e não autor
Eu não me reconheço
SENDO UM todo
No Universo!
mas
Todos nos achamos
especiais...
ÚNICOS
e
DIVERSOS
Eu não me reconheço... Como terra!!!
Muito embora me explicaram, que eu sou...
química
física
e
ATÔMICA!!!!
Eu não me reconheço... Como País!!!
Muito embora me explicaram, que eu tenho "força" ao... VOTAR!!!
Eu não me reconheço... Como ESTADO
E
NEM
bairro!!!
Eu não me reconheço... Como rua!!!
MUITO MENOS
CAMINHO
Eu não me reconheço... Como casa!!!
MORADA
DA
DIVINA
HARMONIA!!!
Eu não me reconheço...
Como família
DOCE
CAPAZ
e
HUMANIZADA!!!
Eu não me reconheço... Como EU mesmA!!!
Todos me roubaram...
E
estão há muito tempo sendo
despojados
de suas
CAPACIDADES
de
PENSAR
CRIAR
ESCOLHER
E
EXERCITAR
DISCERNIR
Parece que ninguém nos reconhece
Eu não me reconheço!!!
Confesso!
neste
não
sei
de
nada
não
Estou percebendo
o
meu
PROGRAMA
PSEUDO
UM FEIKE
FAJUTO E INSTALADO
COMO...
ALGO VERDADEIRO
CRIATIVO
E
IMPORTANTE
PARA
ALGO
QUE
SEI
NÃO
SEI
EU?
SINTO
QUE
Eu
NÃO!!!
Não...
ACONTECENDO... DESCOBRINDO... SENDO... PENSANDO... DISCERNINDO... INTERAGINDO!!!
e
que
Eu não me reconheço...
COMO SENDO MÁGICO
E
ETUSIASMADO
Eu APENAS reativo e respondo
no
piloto
AUTOMATO
AUTOMÁTICO
SHOW de tristeza...
pobreza de espirito
e
horror!!!
É proibido RIR...
Como um SER
INDEPENDENTE
Somos dormentes
BATENTES
E
COM BATENTES
PARA
QUE
SE
FECHEM
AS
PORTAS
DA
IMAGINAÇÃO
CRIADORA
Nos tornamos
Cumplices SIMPLESMENTE!!!
Descartáveis e inúteis!!!
como DENTES ENFILEIRADOS
NUMA PRÓTESE
DISSIMULADA
Terceiros
EM
SUAS
CLASSES
DE
ESCOLHAS
terceirizando
postiços
sorrizos
e
terceira
dentição
Mas podemos rir...
Dos outros!!!
E até chorar...
Pelos outros!!!
Eu não me reconheço...
E você?
Sabe o que, sobre MIM?
Sobre
esta
dentada
engrenagem
que nos
come
e
consome
como
seres
indigestos?
Como é bom sentir
Que a natureza conduz a cada um
E que ninguém
Depende de mim
Não formular
O ninguém é um alguém
Parecido comigo!!!
Por isso ei digo...
Melhor não explicar
Não confabular
Não formatar
Não formular
Einstein...
É considerado um gênio
Por que...
Formulou!
Eu...
Sou o que não será...
NUNCA ROTULADA!!!
Sou
inadequada
sou
informulada
sou
inacabada
sou
inexplicada
sou
sem ESFORÇO
SOU
sem
precisar
FAZER
E me sinto emaranhada
como um tapete sintético
preso a etiquetas sociais
lavagem à seco
lavagens cerebrais
Vejo o que sinto e calo
Observo rótulos
Todos estão rotos
Mas
celebram a chegada das falsas palavras
transmitida pela mídia
em forma de informes culturais
ludibriantes são os lubrificantes
que colocam as maquinas a funcionar
tornou-se obsoleto... Sentir
antes de transmitir...
Sorria...
PolidaMENTE
manuais de adestramento
olhos sintéticos
óleos antinaturais
são forçosos os treinamentos
espontâneas as novas técnicas
de empobrecimento sinestésico...
sensorial
analgésicos
anestésicos
epilético jeito de virar ser
Atam-me a nós... A vós...
Venha a nos o reino da pura matéria contida
Crescei e multiplicai
por todos os quatro cantos do planeta
Do globo já recortado
Na esfera enquadrada
depilada e maquiada a força
Quinas por toda esquina
Vincam os meus conformes
Vestiram-me com fios nesta teia uniforme
que me oprime
me enlaça e me fisga a inocência
Não sou... Mas pareço ser um ser ciente e social
Inteligente por natureza formal
há uma cela invisível e endurecida
tecida de cola estranha
que me separa de mim
estou presa em nãos e sins
Presa num zipado programa instalado
Cercada por uma pandemia virtual
Onde tudo que é sucesso é... Viral
Virótico
Neurótico
Caótico como um anticristo... Antissocial
Busco o silencio
Onde sei que sou o livre sentir
Livra-me de definir ou nomear verbalmente
O que é... Existência
Existo sem resistência...
Sou um nada capaz de criar um algo
Com a força gestora do meu ser existencial
Sou porque sinto... Muito!
Penso e nomeio tudo o que vejo
Crio meus próprios erros e acertos
Crio os meus medos...
Meus sustos
Meus absurdos
fora de mim
mortos vivos e vultos fantasmagóricos que já
não assombram o meu roteiro
Enlouqueço os zumbis
Pois não reconheço a morte...
O fim
Nada
Começa
Sem
Mim
Nada
Existe
Por fim
Dentro ou fora daqui
Neste sentir pulsante que
É um todo
Concêntrico
Sou excêntrica
Quando penso
No que penso
Fantasio o que
Descrevo
Uso palavras usadas
Mas meu real vocabulário
É
Silencioso e calmo
Por isso
Mudo!
Vivo fora de moda e das ondas passageiras
Sou só...
Sou amante do AMOR
Sou apenas...
um infinito e desmedido exagero
Sou depois de me enquadrar
E não gostar, por anos
Uma incerteza certa!
Estou feliz de me sentir
Incerta!
Posso de agora em diante...
Me permitir pensar em voar
com você
tudo
É
começo...
nada termina
em
vão
mesmo que...
longe dos braços
te sinto
presente
em
todo
LUGAR
mesmo em vão
é
só
OLHAR
em
qualquer
direção
entre nós
tudo
se
preenche
brotam
idéias
em
miríades
de
cores
não falta
espaço
para
nos
reciclar
sentimos
na
flor da pele
nos braços
os
laços
e
no
peito
floração
brotamos
com
alegria
e
muita
imaginação
criar com
você
é
intenso
perfume
fogo
incenso
e a
cada
momento
tudo
é sempre
ínicio
como um novo
acontecimento
como
flor
rompendo
o silencio
dando asas
ao
seu
botão
voamos
além
das idéias
nasondas da pura
imagiação
e
o
tempo
se
perde
e
se
esquece
de
ser
finito
com
tanto
prazer
ao
nos
ver
presentemente
sorrindo
criamos
com proprio estilo
pintando
bordando
e
assim
prosseguimos
PRESENTEANDO
o
espaço
e
NADA
EM NÓS
se torna
AUSENTE
somos a
BALADA
e
soamos
o
PRESENTE
admirável
estase
é
SER
com
VOCÊ
tudo
o
que
há
de
vir
a
ser
EU MESMA
delicado
é
gestar
o
ATO
gerando
amor
COM TATO
como
um
broto
em
FLOR
que
virá
SER
neste mundo
cor
de
rosa
Fui sem querer me deixando fluir como água
Fui gotas aspergidas
Fui... eu sendo água me aquecendo
Fui vaporosa
Fui nuvem branca solta a vagar
Fui atrás da lua
Fui nesse meu ir... me sentindo abrir... insurgir
Fui deixando-me desconformar
Fui sem volta, nem olhar para trás
Fui viver meu presente
Fui o que passou
Agora só vou
Agora sou apenas...
ir
E me sinto emaranhada
como um tapete sintético
preso a etiquetas sociais
lavagem à seco
lavagens cerebrais
Vejo o que sinto e calo
Observo rótulos
Todos estão rotos
Mas
celebram a chegada das falsas palavras
transmitida pela mídia
em forma de informes culturais
ludibriantes são os lubrificantes
que colocam as maquinas a funcionar
tornou-se obsoleto... Sentir
antes de transmitir...
Sorria...
PolidaMENTE
manuais de adestramento
olhos sintéticos
óleos antinaturais
são forçosos os treinamentos
espontâneas as novas técnicas
de empobrecimento sinestésico...
sensorial
analgésicos
anestésicos
epilético jeito de virar ser
Atam-me a nós... A vós...
Venha a nos o reino da pura matéria contida
Crescei e multiplicai
por todos os quatro cantos do planeta
Do globo já recortado
Na esfera enquadrada
depilada e maquiada a força
Quinas por toda esquina
Vincam os meus conformes
Vestiram-me com fios nesta teia uniforme
que me oprime
me enlaça e me fisga a inocência
Não sou... Mas pareço ser um ser ciente e social
Inteligente por natureza formal
há uma cela invisível e endurecida
tecida de cola estranha
que me separa de mim
estou presa em nãos e sins
Presa num zipado programa instalado
Cercada por uma pandemia virtual
Onde tudo que é sucesso é... Viral
Virótico
Neurótico
Caótico como um anticristo... Antissocial
Busco o silencio
Onde sei que sou o livre sentir
Livra-me de definir ou nomear verbalmente
O que é... Existência
Existo sem resistência...
Sou um nada capaz de criar um algo
Com a força gestora do meu ser existencial
Sou porque sinto... Muito!
Penso e nomeio tudo o que vejo
Crio meus próprios erros e acertos
Crio os meus medos...
Meus sustos
Meus absurdos
fora de mim
mortos vivos e vultos fantasmagóricos que já
não assombram o meu roteiro
Enlouqueço os zumbis
Pois não reconheço a morte...
O fim
Nada
Começa
Sem
Mim
Nada
Existe
Por fim
Dentro ou fora daqui
Neste sentir pulsante que
É um todo
Concêntrico
Sou excêntrica
Quando penso
No que penso
Fantasio o que
Descrevo
Uso palavras usadas
Mas meu real vocabulário
É
Silencioso e calmo
Por isso
Mudo!
Vivo fora de moda e das ondas passageiras
Sou só...
Sou amante do AMOR
Sou apenas...
um infinito e desmedido exagero
Sal
lágrimas...
antes, úmidas e cristalinas
saltando aos olhos como um oásis
Saudade me salga
Ao olhar para trás fico paralisada
Estática...
Estátua vertendo água, me cristalizando em sais
Um fardo vivendo
com muito trabalho
suor na testa destemperado
salgado salário
de notas acumuladas
contando olhares...
revestidos do já se foi
pedras de sal minha sina que a paga
não vale o sorriso
que apaga
seu substrato
É
minha busca
seu essencial
É
o que me chama
seu calor
me
hipnotiza
me
distrai
me
alcooliza
seu olhar
me abstrai
esgotando
os vão
dos meus excessos
extraio
de
ti
num trago
sua
arte
sedutora
bebendo
em
sua
delicada
taça
absorvo-te
te
injeto
nos olhos
como
um
desejo
que
dilata
as
pupilas
e
as
veias
do
corpo
louca dosagem
nos braços
um
fogo
e
alta-tensão
voltagem
que me enche
as
mãos
de
coragem
de
viver
letárgicamente
embriagada
com
prazeres
que
absorvo
em
pequenos
goles
regados
de
beijos
e
vinho
tinto
sabor
encorpado
curtido
sem pressa
com
uvas
amaduradas
afloradas
no colo
do
seu
adocicado
SER
Quando me faltam
Suas
Cores
observo
meus
tons
de
cinza
Me vejo
Em
Branco
e
Negro
em
alguns
longos
momentos
Suas cores primárias
Misturam-se
As
Minhas
De
Maneira
terna
como
suave
quentura
com
ternura
original
pintamos
o
mundo
os
peixes
E
plantamos
sementes
nas
mentes
ausentes
de tons
cor
de
Amor
alimentamos
tanta
gente
que olha
a
tristeza
como
se
enterrasse
no
chão
toda
dor
olhares
cabisbaixos
com medo
das
cores
do
céu
da
alegria
tem
arco-irís
no céu
mas
só
depois
de
desaguar
toda
chuva
tem
dia
que
tem
neblina
nestes
dias
Tudo
se
torna
opaco
gorduroso
NEBULOSO
como
A
cor
de
tom
pastel