Neste poetar em estações falo da vida
Que o homem iludido pensa ser eterna
A verão quente cheio de ilusões efémeras
Estada num tempo de canções e quimeras
A vida são estações não repetidas
Trocas de fases nuas de mentalidade
A florida primavera é nossa adulta idade
Debulhada nas paixões então oferecidas
Outono é maturidade manda em nossa sina
E colhemos os frutos daquilo que regamos
Livre arbítrio do destino que escolhemos
No inverno é a velhice cruel e inconciente
Vai nos deitar num leito solitário decadente
Depois na large fria da cruel assassina.