de repente
senti apenas leveza
e
ela se fez gaivota
voou por sobre mim
envolvendo-me
TAO...
leve pluma
aquele sorrir
fluia
enquanto usufruia
sentindo
a causa
daquelas asas
surgidas como um
efeito perfeito
nascidas durante o ritmado roçar
almejado com prazer em pleno gozo
tudo voltou ao que era antes
aquém e além do tu
Tudo e nada
nUM
vago espaço
nomeado
Nú
agora
e
sempre
centrados
fora do
concreto absurdo nomeado mundo
feito fecundo
sentidos no corpo
auto-gerando
sem
eu
dentro pulsando
um todo gestando...
outroras sonhados
há tempos
senti-me
sendo ao vento
aninhada àquele peito
senti
alegria...
aconchego...
presentes
em meus íntimos sentidos
corpo poroso
vulcão lavando odores
molhados vapores
sublimados em
brancas nuvens
sem peso
sem penas
apenas desejo sentido
um só...
amor
com e por tudo
sem pressa
sem medo
sem presas
prá ancorar
cem horas
prá repousar
soltas ao Deus dará
soube dos céus
que amor flutua
por ondas
frequentes de AMAR
frequencias
que descem à terra
molhando o barro
com vida
revestida
de
matéria
risos nos olhos
alegria eterna
brotando dentro
com vida
alvejada
a
pele translúcida era clara
e
tudo luzia
e
eu...
era nela
UMA
CALMA
UNA
só
alma
apreciando
com gozo
um
mistério
revelado
quando
2
é
1
haverá
sempre
3