Se toda a poesia for sempre um acalanto se sonhos e esperanças apenas leve pluma se toda dor deste mundo for só alguma e todo amor que existe cantar o desencanto.
Eu vou me espelhar em sonhos loucos violentos com o meu pobre corpo coberto de lama ser esquartejado por ventos turbulentos eu não vou deixar minha paixão sozinha nesta cama.
Nas linhas que percorro está o meu destino nos sonhos que eu sonho procuro o divino mas quando em teus braços sou tão pequenino.
Como um rio que corre livre e cristalino luzes das estrelas louco desatino pois morrer em teus braços é meu destino.