Eu queria ser aquele poeta shakespereano.
Acordar cedo e com o calor do sol
E a suavidade da brisa
Ser afagado pela memória que faz o coração pulsar.
Eu queria ser aquele poeta que mente para si mesmo
Que todos os dias fala da beleza das flores
E quão bela é a vida vivida por grandes amores.
E é verdade, Cássia, nem todo poeta aprendeu a amar.
Não que isso seja um requisito essencial
Por vezes a ausência de amor também é verso.
De tudo, só chego a uma conclusão.
Não sei escrever sobre amor
Pois de amor não se escreve
De amor se morre ou se vive.