Malu Silva

Malu Silva
O que mais posso fazer se a POESIA instalou-se em mim...? Hoje é mar que corre, ora manso, com embarcação à deriva; ora revolto a engolir-me em ondas gigantescas...
Nasceu a 29 Maio 1967
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Fragilidades...


rosas e rosas



Queria ter o equilíbrio total.
Ser puramente racional.
Abandonar meus sentimentos e ter o controle absoluto de tudo o que vai passando por mim.
Saber do certo e do errado e, definir com exatidão, duas palavras opostas como Vida e Morte.
Manter a certeza e a lógica dos raciocínios matemáticos, a clareza das ciências e a simplicidade das crianças.
Possuir as rédeas dos meus sentidos, podendo desmandar, a qualquer momento, no meu coração.
Ter o poder de desligar meus pensamentos quando desviam-se do curso natural e dos planos que tracei com tanta precisão.
Acreditar que o pouco pode ser muito e que o muito jamais será pouco diante do tempo estabelecido pelos relógios convencionais, tendo apenas consciência do meu tempo cronológico.
Saber o que corre adiante, após os milímetros dos meus pés e que eles pudessem caminhar com segurança e, com tamanha determinação, dentro do segundo a seguir...
Mas a vontade de todos esses meus quereres, fogem do meu controle... escapam-me das mãos...
Paralisam-me, pregando-me à uma parede.
Então, apenas tateio, com mãos frágeis, o que parecço dominar.