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Maranguape

Maranguape, verde - serra
Com debruns névoa-algodão
És assim, oh minha terra
Aos olhos do coração

Quando chove aqui no Rio
E há vento solto soprando
Em mim uma saudade-frio
Vai de ti me aproximando

E o pensar, que é passarinho
Mais ligeiro que avião
Bate asas, toma o caminho
Que lhe indica o coração

Cidade tem vida, sim
Vida igualzinha à da gente
Nasce, morre, tem um fim
Tem até alma que sente

E por isso é relembrada
De maneira tão constante
E pode ser relembrada
Do bem perto ou do distante