se o relógio parar...
Meu grito se ergueu ao vento
Grito de perda e de dor
No dia em que morrer meu pensamento
Será um grito de furor.
Cruza-se a Vida com a Morte
Ouço o seu uivo além...
Serpenteia por aí à sorte
Acordando de medo alguém.
Minha memória me liga ao tempo antigo
Às minhas raízes, ao meu povo
Já não me traz nada de novo
Me lembra o calor dum colo amigo
As histórias contadas à volta do sono
Onde hoje em sonho me abandono.
Lanço ao acaso o meu olhar
E a vista alcança o sol que ainda me sorri
Deitado no rio onde vou lavar,
o rosto que me tráz, atrás de si!
Declina o dia também ele sem vontade
Deixa-se morrer, jaz num desalento
Também me arrasto nesta saudade
Meu grito se ergue ao vento.
natalia nuno
poema de 2001
Grito de perda e de dor
No dia em que morrer meu pensamento
Será um grito de furor.
Cruza-se a Vida com a Morte
Ouço o seu uivo além...
Serpenteia por aí à sorte
Acordando de medo alguém.
Minha memória me liga ao tempo antigo
Às minhas raízes, ao meu povo
Já não me traz nada de novo
Me lembra o calor dum colo amigo
As histórias contadas à volta do sono
Onde hoje em sonho me abandono.
Lanço ao acaso o meu olhar
E a vista alcança o sol que ainda me sorri
Deitado no rio onde vou lavar,
o rosto que me tráz, atrás de si!
Declina o dia também ele sem vontade
Deixa-se morrer, jaz num desalento
Também me arrasto nesta saudade
Meu grito se ergue ao vento.
natalia nuno
poema de 2001
807
0
Mais como isto
Ver também