Emílio de Menezes

Emílio de Menezes
Emílio Nunes Correia de Meneses foi um jornalista e poeta parnasiano brasileiro, imortal da Academia Brasileira de Letras e mestre dos sonetos satíricos. Para Glauco Mattoso, o poeta paranaense é o principal poeta satírico brasileiro após Gregório de Matos.
Nasceu a 04 Julho 1866 (Curitiba PR)
Morreu em 06 Junho 1918 (Rio de Janeiro)
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Emílio de Menezes (Curitiba PR 1866 - Rio de Janeiro RJ 1918) publicou seu primeiro livro de poesia, Marcha Fúnebre, em 1883. Por volta de 1885, participou nas atividades do Clube Abolicionista Paranaense. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1887; lá fundou o jornal Folha Popular, com Emiliano Perneta e Leôncio Correia. Entre 1892 e 1917 colaborou nos periódicos cariocas Jornal do Comércio, Gazeta de Notícias, Cidade do Rio, Revista Ilustrada, O Rebate, Kosmos, Fon-Fon e O Pirralho. Em 1910 escreveu artigos contra Rui Barbosa, candidato à Presidência da República. Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras em 1914, mas sua posse foi adiada várias vezes por motivos de saúde e por censura a seu discurso. Fazem parte de sua obra poética Poemas da Morte (1901), Dies Irae (1906), Poesias (1909), Últimas Rimas (1917) e Mortalhas (1924). Poeta parnasiano, Emílio de Menezes foi homem de grande projeção pública em seu tempo. Sobre ele, Mendes Fradique comentou: "em vida, a figura cintilante de Emílio, irradiando toda a luz de sua personalidade, esteve prestes a ofuscar o valor de sua obra, minúscula no volume, mas preciosa na qualidade; morto o colosso, não foi fácil colher d'onde se achavam, os fragmentos que são apenas uma amostra do que teria sido capaz o artista em condições outras de cultura, de meio, e de disciplina intelectual.".