Gilberto Mendonça Teles

Gilberto Mendonça Teles
Gilberto Mendonça Teles é um poeta e crítico literário brasileiro, conhecido, principalmente, pelos seu importantes estudos sobre o modernismo e a vanguarda na poesia, tendo produzido trabalhos ...
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Nasceu a 01 Janeiro 1931 (Bela Vista de Goiás GO)
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Gilberto Mendonça Teles (Bela Vista de Goiás GO 1931) publicou seu primeiro livro de poesia, Alvorada, em 1955. No ano seguinte foi lançado Estrela-D'Alva, que conquistou o Prêmio Félix de Bulhões, concedido pela Academia Goiana de Letras. Ainda em 1956, foi redator da revista Poesia, órgão do grupo literário OS 15. Na época, cursava Letras Neolatinas na Faculdade de Filosofia da Universidade de Goiás. Em 1957 formou-se bacharel pela Faculdade de Direito da mesma universidade. Foi professor de Literatura Brasileira e Teoria da Literatura na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da UFGO, entre 1965 e 1969. De 1970 a 1994 foi professor de Teoria da Literatura e Literatura Brasileira da PUC, no Rio de Janeiro RJ. Na década de 1980 trabalhou como professor visitante de Literatura Brasileira da Universidade de Lisboa e do Centro de Apoio da Madeira, em Portugal, e como professor-associado da Université de Haute Bretagne, na França. Recebeu, em 1989, o Prêmio Machado de Assis, pelo conjunto da obra, concedido pela Academia Brasileira de Letras. Em 1991 foi professor visitante de Literatura Brasileira e Latino-americana da Universidade de Chicago (Estados Unidos) e, entre 1993 e 1994, integrou a equipe dos Archives de la litterature latino-américaine, em Paris (França). Sua obra poética inclui os livros Arte de Armar (1977), Nominais (1993) e & Cone de Sombras (1995), entre outros. Gilberto Mendonça Teles filia-se à terceira geração modernista. O crítico Mário da Silva Brito afirmou, sobre sua obra: "a poesia tem sido para ele [Gilberto Mendonça Teles], predominantemente, um jogo de armar. (...) Para tanto, não hesita em casar vocábulos, ou fraturá-los, ou remontá-los, ou cruzá-los, ou decompô-los e recompô-los. É um oleiro a lidar o idioma como um barro que se pode amoldar em variadas formas.".