Soares de Passos

Soares de Passos
António Augusto Soares de Passos foi um poeta, expoente máximo do Ultra-Romantismo em Portugal. Nascido no seio da média burguesia comerciante portuense, viveu largas temporadas da infância com o ...
Romantismo
Nasceu a 27 Novembro 1826 (Porto)
Morreu em 08 Fevereiro 1860 (Porto)
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Poeta português, natural do Porto. Oriundo da burguesia liberal, formou-se em Direito na Universidade de Coimbra, em 1854, datando dessa época a sua colaboração na revista Novo Trovador, ligada ao romantismo do período político da Regeneração. Colaborou ainda em outras publicações, como O Bardo e A Grinalda. Autor de poemas de exaltação cívica, confiante na vitória do homem, na conquista do progresso e da liberdade, dedicou-se simultaneamente a uma poesia delicada, reflexo da dor pessoal, do sentimento amoroso ou trágico (por vezes rematado de forma optimista, numa compensação metafísica do sofrimento humano) e marcada pelo espectro real da morte (Soares de Passos sofria, desde jovem, de tuberculose). Foi autor de um célebre poema do ultra-romantismo português, «O Noivado do Sepulcro», recitado e até cantado em reuniões familiares e sociais. Embora revelando uma certa autenticidade, por vezes majestosa, o facto de se prender a preceitos de escola literária, recorrendo a banalidades e estereótipos, veio a fazer com que fosse caricaturado pelos realistas como o protótipo do poeta ultra-romântico. Em 1856, publicou o seu único livro, Poesias.