Sóror Maria do Céu

Sóror Maria do Céu foi uma escritora, poetisa, e dramaturga barroca portuguesa.
Nasceu a 11 Setembro 1658 (Lisboa)
Morreu em 28 Maio (Lisboa)
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Escritora barroca portuguesa. Professou a vida religiosa desde 1676, exercendo, no convento da Esperança, em Lisboa, os cargos de abadessa e de mestra de noviças. Nome importante da poesia portuguesa da época, foi também autora de autos e comédias de carácter religioso. A sua escrita destacou-se por um forte sentido rítmico e musical e pela riqueza de imagens. Sob o pseudónimo de Maria Clemência, seguido da indicação «Religiosa de S. Francisco no Mosteiro da Ilha de S. Miguel», escreveu várias obras, entre elas A Fénix Aparecida na Vida, Morte, Sepultura e Milagres da Gloriosa Santa Catarina (1715), A Preciosa, Alegoria Moral (novela, 1731), A Preciosa, Obras de Misericórdia (novela, 1733), Aves Ilustradas em Avisos para as Religiosas Servirem os Ofícios dos Seus Mosteiros (1734), Enganos do Bosque Desenganos do Rio (novela alegórico-pastoril, 1736) e Metáfora das Flores (editado postumamente em 1873). Sóror Maria do Céu foi também autora de três pequenas peças de teatro, Auto de S. Alexo – Maior Fineza de Amor, Alegoria Poética a S. Alexo — Las Lagrimas de Roma e Auto de S. Alexo – Amor es Fé, incluídas na edição de 1741 de Enganos do Bosque, Desenganos do Rio
Sóror Maria do Céu nasceu e morreu em Lisboa, onde foi uma das escritoras, poetas e dramaturgas mais destacadas do seu tempo. Professou a vida religiosa a partir de 1676, exercendo, no convento da Esperança, os cargos de abadessa e de mestra de noviças.   Em sua obra, encontramos poemas, autos e comédias, que foram adaptados posteriormente para o teatro, muitas vezes sob o pseudônimo de Maria Clemência. Entre estas, A Fénix Aparecida na Vida, Morte, Sepultura e Milagres da Gloriosa Santa Catarina (1715) e Enganos do Bosque, Desenganos do Rio em que a Alma Entra Perdida e Sai Desenganada (1736). Em 1991, a poeta e pesquisadora Ana Hatherly publicou A Preciosa de Sóror Maria do Céu, atualizando o códice da Biblioteca Nacional.
 
 
 
--- Ricardo Domeneck