Walmir Ayala

Walmir Ayala
Walmir Ayala, foi um poeta, romancista, memorialista, teatrólogo, autor de literatura infantojuvenil e crítico de arte brasileiro.
Nasceu a 04 Janeiro 1933 (Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil)
Morreu em 28 Agosto 1991 (Rio de Janeiro, Brasil)
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Walmir Ayala (Porto Alegre RS, 1933 - Rio de Janeiro RJ, 1991) formou-se em Filosofia na PUC/RS em 1954. Em 1955 ocorreu a publicação de Face Dispersa, seu primeiro livro de poesia, financiado por seu pai. No ano seguinte mudou-se para o Rio de Janeiro RJ, onde produziu diversas peças teatrais. Entre 1959 e 1965 colaborou, como crítico de teatro, em diversos periódicos, entre eles o Jornal de Letras e a revista Leitura. De 1961 a 1993 publicou livros de literatura infantil e de ficção. Em 1967 organizou, com Manuel Bandeira, a Antologia de Poetas Brasileiros. Ainda em 1967, recebeu o prêmio de Poesia, concedido pela Fundação do Distrito Federal Protesto Contra a Censura, pelo livro Cantata. Foi colaborador do Jornal do Brasil, entre 1968 e 1974, como crítico de artes plásticas. Em 1970 trabalhou como Assessor Cultural do Instituto Nacional do Livro; nas décadas posteriores, publicou vários ensaios sobre arte brasileira. Conquistou, em 1972, o primeiro prêmio no Concurso de Literatura Infantil do Instituto Nacional do Livro, pelo livro A Toca da Coruja. Coordenou, em 1975, o Dicionário Brasileiro de Artistas Plásticos, organizado pelo MEC. Sua obra poética compreende os livros O Edifício e o Verbo (1961), Questionário (1967), Cangaço Vida Paixão Norte Morte (1972), Memória de Alcântara (1979) e Os Reinos e as Vestes (1986), entre outros. A poesia de Walmir Ayala vincula-se à terceira geração do Modernismo. Sobre sua obra, a crítica Maria Luíza Ritzel Remédios afirmou: "o poeta domina plenamente seu instrumento e, num caleidoscópio de ritmos e de formas, procura captar o que se encontra por trás das coisas indizíveis. Sua poesia é encantatória, não só porque, como o canto da sereia, seduz o leitor e o faz participar da composição, mas sobretudo porque é 'voz', 'canto', arrastando consigo a comunicabilidade da expressão linguística."