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Eu, filho do carbono e do amoníaco, Monstro de escuridão e rutilância, Sofro, desde a epigénesis da infância, A influência má dos signos do zodíaco. Profundissimamente hipocondríaco, Este ambiente me causa repugnância... Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia, Que se escapa da boca de um cardíaco. Já o verme — este operário de ruínas — Que o sangue podre das carnificinas Come, e à vida, em geral, declara guerra, Anda a espreitar meus olhos para roê-los, E há de deixar-me apenas os cabelos, Na frialdade inorgânica da terra! Paraíba, 1909 Publicado no livro Eu (1912). In: REIS, Zenir Campos. Augusto dos Anjos: poesia e prosa. São Paulo: Ática, 1977. p.64. (Ensaios, 32
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Augusto dos Anjos
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