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céleres as águas zambezeiam pela memória das almadias do silêncio nem o zumbido da cigarra me entontece nem o troar do tambor me ensurdece as vozes que são sulcos das nossas esperanças Oh pátria mocambiquero-te neste alumbramento e amar-te devo-o à carne e ao nervo deglutidos em revolta. Da enxada e do martelo é o verso escrito na palma da tua mão punho fechado que nas alavancas das horas faz refulgir o aço analfabetamente parido Cavador maldito pronto a decepar o tronco deste imbondeiro tão pária carcomido pelas talecuas sugadoras do seu sangue e o veneno da nhoca cuspideira queimando as migalhas bélicas postadas de cócoras no caminho dos simples assim altivo ergues o teu nome num pais ainda de nadas e famélicos desbravando os crápulas bem como os satanhocos. Sei da Pátria o nome erguido a estrela tatuada no corpo do Indico uma timbila canção guerreira
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Gulamo Khan
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