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O rapagão da camisola vermelha sacode a melena da testa e retesa os braços num bocejo como um jovem leão voluptuoso. Dorme a sesta o involuntário ocioso. A filha do alfaiate atirou a tesoura e o dedal pela janela e sumiu-se na noite escura do mundo. Quis respirar mais fundo e isso de ser coitada é lá com ela. O homem da barba por fazer conta os filhos e as moedas e balbucia qualquer coisa num tom inexpressivo e roufelho. Súbito chamejam-lhe os olhos como labaredas; - Eu já venho! O da face doente, o que sofre por tudo e por nada, sem querer, abana a cabeça negativamente: - Isto não pode ser! Isto não pode ser! Sentados às soleiras das portas, mordendo a língua na tarefa inglória, com letras gordas e por linhas tortas vão redigindo a História.
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António Gedeão
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