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Como quem, roçando um arco às vezes Por um violino, ao acaso, Súbito som excessivamente belo e saudoso Ouve-se, e não se pode encontrar outra vez, Às vezes, sou certos gestos súbitos do Momento, Gemo inspiradas sensações... E são um tédio repentino à cor e à hora das coisas E uma lamúria e longínqua paixão de não estar no mundo. Árvores longínquas que esperam por mim desde Deus... Paisagens mais perto da alma... Ou são grande pálios Em procissões interminavelmente a mesma... Levando-me num triunfo de coisa nenhuma, sonolento e voluptuoso, E perdido fico no Tempo como um momento em que se não pensa em nada... 20/11/1914
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Fernando Pessoa
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