Canção de outono
Estes lamentos
Dos violões lentos
Do outono
Enchem minha alma
De uma onda calma
De sono.
E soluçando,
Pálido, quando
Soa a hora,
Recordo todos
Os dias doidos
De outrora.
E vou à toa
No ar mau que voa.
Que importa?
Vou pela vida,
Folha caída
E morta.
(Paul Verlaine, 1866, trad. Guilherme de Almeida)A independência foi sempre o
A independência foi sempre o meu desejo, a dependência foi sempre o meu destino.Agora, livro meu, vai, vai
Agora, livro meu, vai, vai para onde o acaso te leve.A esperança reluz como uma
A esperança reluz como uma haste de palha num estábulo.A vida humilde, cheia de
A vida humilde, cheia de trabalhos fáceis e aborrecidos, é uma obra de eleição que exige muito amor.