Victoria C.

A vida


Às vezes eu sinto que as
lembranças do que eu vivi
são meramente uma só
Amor
Esperança
Melancolia
Nostalgia
Não passam apenas de um
devaneio.
Nada parece fazer sentido;
Enquanto eu procuro razões
para as minhas ações.
Talvez a vida seja apenas ilusão.

Desamor


Não percebes que o meu olhar clama pelo teu?
E que a minh'alma anseia pela tua presença?
Mas quando esta frui da tua face
não suporta a impossibilidade de te tocar.
Tudo o que exprimo descreve a beleza que só tu tens
E mesmo sabendo que tu não és responsável pelo o que sentes
Ainda assim indago a razão pela qual me desprezas
Mas a ti nada nego;
E continuo a sujeitar o meu amor a ser teu.

Inefável amor


Tu és o único para mim que se assemelha
ao brilho dos astros.
A tua existência é a mais sublime das criações
e as singelas orações que ecoam da
tua boca soam como cânticos para os meus
ouvidos.

Mas agora da doçura dos teus lábios só
restaram lembranças.
E dos teus olhos a melancolia;
A pureza que eu encontrava nas tuas palavras
foram perdidas
Enquanto a tua ausência sustenta a minha saudade.

Devaneios melancólicos


Queria eu poder te esquecer;
logo eu que jurei nunca mais
cair nessa história de paixão,
deparei-me com os teus brilhantes olhos castanhos.

E agora vivo a exaltar o teu sorriso,
procurando encontrar um modo
de poder me encaixar no teu abraço;
poder tocar a tua pele albina e sentir a tua alma,
mas tudo o que eu posso ter são sonhos
em que você caminha ao meu lado
e faz-me sentir o sabor dos teus lábios.

Ávida paixão


O amor faminto não obedece a distância;
e anseia por quem sacia sua paixão.
Ainda que eu fique longe de você
os meus pensamentos continuam teu.

E no triste e rigoroso inverno eu clamo

pelo seu calor; ligeiro deveria ser o tempo
quando você está além de mim
As estrelas de nada adiantam;
quando não tenho os teus olhos
para iluminar-me.