Amanhã o silêncio desmoronará a jusante
De uma solidão absolutamente paralisante
Calará o crepúsculo ali, estendido e pulsante
Hoje nunca é tarde….amanhã quem saberá?
Entre o bem e o mal desperta uma hora aviltante
Porque ao abandono se deixou uma ilusão desconcertante
Hoje nunca é tarde quando ao longe irromper a
Manhã repleta de esperanças mais pujantes e a fé
Satisfeita ensopar toda a alma com beijos exorbitantes
Frederico de Castro