Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Há palavras que nos beijam com ternura Que sugam da alma mais que a esperança e brandura Uma fé tamanha que eternamente depois perdura
Há palavras que nos beijam com tanta lisura Vasculham o código postal dos silêncios inconsumíveis Dormitam entre os lençóis dos lamentos imprevisíveis
Há palavras que nos beijam quando hipnotizadas e Se entrelaçam às emoções assustadoramente escravizadas Onde cada verso jorra uma imensidão de palavras apaixonadas