O silêncio contundente fere a luz da manhã
Que além desponta triste e estridente
É um terramoto de emoções construídas
Intrinsecamente ao redor de um sonho dissidente
Ao som de premeditados latidos coincidentes as
Palavras alimentam breves lamentos transcendentes
São como uivos espontâneos e indeléveis que amaram
Ao longo da solidão brutalmente ferida e concludente
Frederico de Castro