Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
A manhã esculpiu um gomo de luz hipersensível Mediu cada distância entre um eco e um lamento Que além timidamente fluía tão imprevisível
Uma hora provisória entretanto desfaleceu condoída Emaranhou-se com a esperança perspícua e sapiente Manuseou cada emoção prescrita numa lágrima saliente
O tempo agora rejuvenesce entrincheirado no advir de Tantas palavras dissecadas neste verso proficiente Até se esvair num impaciente silêncio…quase presciente