Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
De cá pra lá num vai-vem constante o mar balouça Empoleirado na imponderabilidade de cada onda arrogante Gratifica a odisseia desta pacifica emoção tão esfuziante
No imenso mar revolto vadiam brisas maviosas e rebeldes Sem escolta e inextricáveis, diluem-se a bombordo de cada Apaziguante silêncio submisso, resignado…quase extenuante
A noite improfanável acolhe um breu intuitivo e flutuante Gesta uma caricia que ali se precipita vertiginosamente Saca-me toda adrenalina contida na alma…assim selvaticamente