Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Quando a noite chegar navegarei mar adentro deixando incólume Este verso transpirando pelo leito dos silêncios mais magoados Aprisionarei e navegarei à boleia de tantos oceanos rebelados
Quando a noite chegar musicarei a vida afogada numa onda replicada Tranquilizarei a escuridão que pousa embebedada…tão requintada Até o mar transbordar ao som de cada irreverente prece agora revelada