Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
De frente para as portas do mar ruge uma maré Alimentada por quânticas ondas tão multicoloridas A luz coada espreita entre as frinchas de cada hora persuadida
De longe chegam suculentas brisas quase surpreendidas Gemem provocadoras quais emoções tão descomedidas Debruçam-se à janela onde passeiam preces mais esclarecidas
Na grandeza da esperança que em palavras esta fé declama Ajoelha-se a fé mesclada de sonhos e lembranças aplaudidas Assim se respira um dilúvio de eternas gargalhadas divertidas