Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
No retiro da solidão repousa a noite ciscando Aqui e ali um luar casto, solene e tão resiliente Incontornável, a noite ali dormita feliz e displicente
Ao longe ainda ouço o rumor de cada eco eminente A paz reina nas beiras da ágil e diluída maresia fremente Aos soluços o tempo desabotoa a memória cativa e dissidente
A solidão quase mutilada, entranha numa prece clemente Assim suspira cada palavra serena assertiva e complacente A poesia adorna todo o brado de esperança ecoando tão imponente