Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Badalou a vigésima quarta hora e a noite senil Algemou-se à túnica desta solidão na penúria Assim se coreografa as vestes de tanta lamúria
Uma inflorescência nocturna assoma na escuridão Tão taciturna, tão esvaziada…demasiadamente prematura Ficou sincronizado o tempo e cada hora que o silêncio depura
Para lá da minha esperança cortejo uma fé mais ecumênica Ali habitam meus sonhos e desejos absolutamente transgênicos Na vanguarda das emoções fotografa-se a sequela de prantos heterogénicos