Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Sob uma opaca luminescência purpurina O dia espreita e abrilhanta uma prece cristalina Com simplicitude a vida brota delicada e clandestina
Enraizada numa fé inebriante e quase Divina a Solidão aconchega-se no leito de um sonho peregrino Ali a esperança prefacia um desejo jubilando tão genuíno