Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Na sapata do silêncio marulha a vida correndo E saltitando pelo algeroz das emoções egocêntricas Ali desaguam palavras labirínticas eufóricas e excêntricas
Em cascata suas mansas águas inebriam a luz fluindo Pelo leito do tempo absurdamente estratosférico onde só Um excluso eco divaga tão profano, tão insano, quase histérico