Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Alucinante e breve o poente decapita a escuridão Navegando a bordo de uma maresia de feição O tempo ululando inunda uma hora em ebulição
Na orla da praia a luz queda-se frenética e esfuziante Os céus ainda flamejando ancoram a paz tão abundante Ali a esperança finca a fé bolinando numa brisa itinerante