Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
Retornou a noite à escuridão mais solene e faustosa Destroçou uma fileira de breus acampados nos céus Traficou numa onda de suplicas deslumbradas e charmosas
Retornei ao mesmo lugar donde a esperança floresce Aprontei o altar onde o tempo se eterniza e acontece Acolhi cada gomo de luz invisível, graciosa, mais calorosa
Aguada e fluidificante a maresia convalesce sublimada No terraço dos céus espreita uma gargalhada sofisticada Assim renasce altiva e flamejante a vida sempre enamorada