Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
O tempo em tergiversação e sem escapatória Adia cada hora profana, iníqua e rogatória Intumesce a vida estimulada numa palavra premonitória
Em silêncio os lamentos evadem-se quânticos e dilatórios Pudesse a poesia aportar o cais dos ais mais aleatórios e Cada segundo se esgotaria na exatidão de um eco transitório